OS DIREITOS HUMANOS NA PRÁTICA PROFISSIONAL DOS PSICÓLOGOS

OS DIREITOS HUMANOS NA PRÁTICA PROFISSIONAL DOS PSICÓLOGOS

Falar de direitos humanos é sempre uma tarefa difícil, ainda mais onde os direitos não passam de teoria porque na pratica quase sempre eles não se aplicam.

Na prática profissional não é diferente, mas algumas vezes como em todos os outros lugares se lutarmos conseguimos em algumas ocasiões fazer valer os direitos.

E foi assim que o movimento da reforma psiquiátrica produziu importantes avanços para superação ao denunciar as práticas desumanas e a falta de terapêutica dos hospitais psiquiátricos.

Para conseguir fazer valer os direitos humanos, muitas vezes tem que haver movimento para conseguir chegar ao objetivo.

Uma sociedade sem direitos humanos se torna uma sociedade decadente.

Nietzsche citou o que seria decadência para ele, decadência; é a incapacidade de enfretamento com a radicalidade do destino, o medo ao que a vida pode nos apresentar de novo, o receio em lançar-se aos infortúnios dos acontecimentos ao invés de apostar na possibilidade de jogar com os dados da existência. Criar no lugar de limitar, expandir no lugar de conservar, experimentar ao invés de só representar e ver que o jogo dá.

Ou seja, procurar viver os seus direitos, lutar pelo que acredita.

Dia a dia a sociedade vive e muitas vezes sobrevivem, porque a desigualdade favorece a poucos e prejudica a muitos.

A desigualdade é a escravidão de hoje, o novo câncer que impede a constituição de uma sociedade democrática.

Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789; todos os homens são iguais perante a lei; dignidade, cargos e empregos públicos são igualmente acessíveis a todos, sem distinção de nascimento.

Uma declaração de 1789 não reflete nada em nossa sociedade de hoje.

A desigualdade existe por todas as partes, teoricamente era para todos serem tratados iguais, mas isso depende de qual sobrenome você tem, de quanto de dinheiro você tem. A sociedade favorece o que é mais rico, e não da importância nenhuma aos pobres.

A psicologia tenta ajudar com movimentos sociais, na mediação, ensinando alguém que não conhece seus diretos com trabalho na psicoeducação.

Enquanto o negro for visto de forma diferente, enquanto existir cotas para eles entrarem em faculdades ou empregos, as diferenças serão muitas, o preconceito tão grande quanto à população negra.

Os direitos humanos nos da igualdade perante qualquer um, mas a sociedade achando que está ajudando através de cotas, ou facilidades para prestar concursos, está cada vez mais discriminando a raça negra.

A psicologia trata do ser humano, com suas peculiaridades e diversidade, tentando mostrar a igualdade diante de todos. Mostrando-nos a pessoa interna e não o externo, incentivando, encorajando.

Tenho a conclusão que o direitos humanos está dentro de nós, e que não podemos esperar que ele caia em nosso colo afim de fazer valer esse direito.

Somos nós que corremos atrás e fazemos ele valer na nossa vida e quando ajudando alguém, fazemos ele valer também na vida da pessoa.

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