OS EXERCÍCIOS DE ARTE PARA GRUPOS
Por: celiamitaly • 6/3/2018 • Trabalho acadêmico • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 312 Visualizações
Estagiário: Célia de Freitas Silva
Psicoterapia Junguiana com Arteterapia
RESUMO DO LIVRO: EXERCÍCIOS DE ARTE PARA GRUPOS
Este livro é dirigido a pessoas que trabalham com jovens e coordenadores de grupos comunitários. Se a pessoa não tiver muita experiência, é melhor trabalhar como assistente, antes de conduzir seu próprio grupo.
A arteterapia usa a expressão como meio pessoal para comunicar sentimentos, sem importar os padrões de beleza. Vários profissionais utilizam este método, podem até usar nomenclaturas diferentes. Mas o tipo de atividade grupal é o mesmo. A coletânea que existe no livro pode ser usada, também, individualmente.
Vantagens do trabalho em grupo – é um aprendizado social; pessoas com necessidades semelhantes podem apoiar-se; pessoas tímidas não conseguem fazer trabalhos individuais.
Algumas desvantagens: é mais difícil manter sigilo, os membros recebem menos atenção, um grupo pode ser rotulado.
Objetivos pessoais: criatividade, construção da autoconfiança, expressar sentimentos, relaxamento.
Objetivos sociais: consciência, cooperação, compartilhar problema.
Todos podem ingressar no grupo ao mesmo tempo, não importa em que nível estejam. Os produtos artísticos são concretos e podem ser examinados depois de prontos.
O grupo pode ter de seis a doze integrantes. O tamanho do grupo é importante para que todos do grupo mantenham contato visual e cada pessoa tenha tempo para participar.
Existem grupos de arteterapia estruturado que é aquele que se encontra para desenvolver uma tarefa com um tema comum a todos. É positivo porque muitas pessoas têm dificuldades em começar algum trabalho. O tema pode ajudar o início.
Muitos artistas usaram elementos do jogo para explorar e experimentar os materiais de modo que produzissem formas novas e resultados surpreendentes. O jogo infantil está ligado ao aprendizado da linguagem e de outras habilidades cognitivas. As crianças, também representam conflitos e problemas de uma forma condensada em suas brincadeiras. Ao representar simbolicamente uma experiência difícil, uma criança se torna mais capaz de lidar com ela na vida real. Os adultos também precisam redescobrir a capacidade de brincar para aliviar as tensões do dia a dia. Brincar pode ser uma forma de comunicação em psicoterapia.
Muitos coordenadores descobriram que os jogos podem estimular um aprendizado agradável. Uma das qualidades mais valiosas das brincadeiras e dos jogos é de fornecerem uma estrutura de referência paralela à vida real. Os jogos também podem fornecer um meio de abordagem indireta a questões do momento com as quais pode ser difícil ou doloroso ter um confronto direto.
A organização do grupo é a parte mais difícil. Quem será o coordenador, o local, se está adequado, se é silencioso. Selecionar os materiais a serem utilizados, como serão selecionados os participantes.
Fatores externos que afetam o grupo – fatores com os quais não se tem controle. O grupo pode ser limitado pelos horários da instituição. Pessoas doentes podem ficar muito cansadas, com vários tipos de sentimentos, podem sentir-se apáticas.
Intenções e metas – é preciso saber o motivo da existência do grupo.
Limites grupais e regras básicas – todo grupo precisa de algumas regras. Muitas delas devem ser formuladas antes de seu início.
Grupo abertos e fechados – decidir se os membros permanecerão por um número determinado de sessões (fechado) ou se poderão sair e entrar em qualquer momento (aberto).
Papéis da liderança – é importante haver um dirigente e um co-dirigente, para que debatam os problemas existentes e façam as avaliações necessárias. O coordenador pode participar da tarefa, mas, existem motivos que o levam a não participar, como por exemplo, estar atento ao grupo, ao desenvolvimento da tarefa.
Padrão usual de uma sessão – a maioria segue o mesmo formato. Apresentação e aquecimento, seguido de atividade, discussão e finalização. Com o tempo final de 45 minutos mais ou menos.
Apresentação e aquecimentos – não importa de onde a pessoa venha, ela deve ser bem recepcionada. Se ainda não se conhecem, devem ser apresentadas.
Escolhendo uma atividade ou tema – no início, é necessário que seja um tema genérico e, depois, pode haver uma sequência ou não. O tema é escolhido de acordo com o grupo.
Atividade – é importante que não haja interrupção. O limite de tempo deve ser falado no início, antes da tarefa começar. Os materiais precisam ser organizados e os coordenadores devem estar à disposição para qualquer ajuda. Nem sempre é fácil para alguns. Se houver dificuldade por parte de algum participante, o coordenador deve intervir com perguntas ou esclarecimentos sobre o tema. Se for geral, talvez o tema tenha que ser mudado. Se algum participante terminar antes, o coordenador deve levá-lo a fazer outro trabalho
...