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OS MODOS DE VER

Por:   •  11/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.472 Palavras (18 Páginas)  •  112 Visualizações

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RASCUNHO

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários á educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

2) TESE DO AUTOR – APRESENTAÇÃO EM 1 OU 2 PARÁGRAFOS DA TESE DO AUTOR, OU SEJA, DA PROPOSTA QUE ELE APRESENTA NO LIVRO. EM MUITOS CASOS, ESTA PROPOSTA É APRESENTADA NO INÍCIO DE LIVRO, NA INTRODUÇÃO OU CAPÍTULO INICIAL.

PROPOSTA: introdução

Introdução:

1 paragrafo;

O texto pretende expor problemas centrais da educação que são inicialmente “deixados de lado” mas que são necessários para enriquecer e disciplinar um próximo século. O livro procura relacionar a questão da educação no presente e no futuro, exibindo as lacunas “buracos”(como diz o próprio autor) que demandariam novas condições para a educação do século XXI: a que vivemos hoje. entre elas, apesar de não passar qualquer receita secreta de como se deve pensar essas realidades. Existem sete saberes “fundamentais” que deveriam ser tratados pela educação de acordo com modelos próprios de cada realidade (de acordo com suas sociedades ou culturas), não havendo espaço para qualquer rejeição ou exclusividade.

2 paragrafo: “Os sete saberes necessários a educação do futuro” critica algumas brechas permaneceram ignoradas mas que mereciam atenção.na educação à medida que propõe caminhos novos para a constituição dos jovens indivíduos, responsáveis pelo futuro do mundo.  O autor divide e apresenta cada um desses saberes em capítulos específicos, sendo eles: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão, Os princípios do conhecimento pertinente Ensinar a condição humana, Ensinar a identidade terrena, Enfrentar as incertezas, Ensinar a compreensão, A ética do gênero humano. Morin, assim, apresenta ideias que podem contribuir para o educador redefinir a sua posição nas instituições de ensino.

3) ARGUMENTOS PRINCIPAIS

AS CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO: O ERRO E A ILUSÃO

O primeiro saber aborda o conhecimento próprio, que cada pessoa tem. O autor faz uma reflexão sobre algumas inquietações sobre a palavra “conhecimento”. Embora a escola enquanto instituição de ensino apresente grande aprendizado, ela não ensina de fato o que seria conhecimento. Morin o apresenta como seria algo que traduz, uma reconstrução de uma realidade (e justamente por se tratar de uma reconstrução e não ser completamente fiel ao refletir a realidade o conhecimento se torna vulnerável ao erro.  Porque o conhecimento nunca é um espelho da realidade: ele é uma tradução, seguida de uma reconstrução.

O conceito do erro é trabalhado em cima da ideia que a ciência sempre buscou afastar o erro de sua concepção: o que era considerado erro deveria ser retirado da criação de um conhecimento. Segundo Morin, "O dever principal da educação é preparar cada um para enfrentar os não saberes com lucidez".

Já a ilusão é abordada no saber uma vez que somos iludidos sobre nossa realidade ou pelo mundo pois nosso conhecimento acaba sendo traduzido pelo que entendemos e acabamos sendo permeados por nossas percepções. Todos estamos sujeitos a ilusão e ao erro tendo em vista que a percepção de mundo é sempre uma reconstrução. Conseguimos formar um conhecimento puro se formos capazes de buscar os erros e as ilusões desse conhecimento. Cada um deve, então, desde cedo buscar explorar as possibilidades de erro para ter condições de perceber a realidade.

CAPITULO 2

Os princípios do conhecimento pertinente

Morin aponta o modelo predominante: o ensino disciplinar demonstra apenas o fragmento (a parte) e não a totalidade (o todo). Com a ideia de que o todo é mais que a soma das partes, devemos pensar as relações entre essas partes e o todo, onde a educação do futuro busca estimular a inteligência geral e o conhecimento do todo.

É necessário que o todo seja visto pelo aluno para que haja uma visão de completude, a fim de que o conhecimento seja colocado em um grande contexto.  A educação é responsável por promover a “inteligência geral dos indivíduos”, que tem sua eficiência ao gerar nos indivíduos a referencia ao complexo, ao contexto, de forma multidimensional.

O conhecimento pertinente ocorre quando posto em grande contexto. Quando mais nos fragmentamos as disciplinas mais o conhecimento consegue avançar. Em busca de materializar a importância desse cenário, Morin apresenta o exemplo da Economia, que se baseia na bolsa de valores mas também nos cenários sociais, já que fatores imprevisíveis podem acontecer e esses envolvem diretamente os seres humanos (aqueles que investem)..

O conhecimento pertinente deve englobar a complexidade. Para o autor, o complexo corresponde a união da unidade com a multiplicidade;

3) ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA

Esse capítulo está realacionado diretamente com a identidade humana. Essa, para Morin, é caracterizada como indecifrável e muitas vezes ignorada. Existe uma relação necessária de ser colocada em evidencia: a do ser humano como parte constituinte intrisenca da sociedade e vice versa. Todas as disciplinas abrangem o ser humano apesar de haverem divisões nas “ciências pluridisciplinares” (que sreiam a cosmologia, ecologia, ciências da terra e pre historia).

O autor busca defender que nós nos constituímos como parte de uma única espécie (homo sapiens) assim como parte de uma sociedade. A sociedade, por sua vez, prevalece pelas interações vivenciadas: sem elas, é impossível que a sociedade se constitua. É importante que as disciplinas venham a convergir para a condição humana.

É necessário que pensemos em nos aspectos não só culturais, mas também naturais, sociais, psíquicos, míticos. Necessatamos assim, reaprender nossa própria condição "ensinar o ser humano: com razão e sensibilidade; razão e emoção", O ser humano deveria ser objeto para educação do futuro.

ENSINAR A IDENTIDADE TERRENA

O quarto saber diz respeito a compreensão humana, a identidade terrena. Devemos ensinar nossos alunos a ideia de sustentabilidade como objetivo de construir um mundo decente para as futuras gerações. A educação do futuro deve estimular o conhecimento do planeta e a forma como devemos nos relacionar a ele. O autor observa que até o presente momento em que escrevia, a compreensão não era ensinada (“na escola não se ensina como se compreender uns aos outros”). O sentido da palavra compreensão, abrange também mais dois conceitos: de identificação e empatia. A comunicação entre os humanos é vista como imprescindível e fundamental.

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