Observação
Por: Camila Zanon • 22/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.596 Palavras (7 Páginas) • 241 Visualizações
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Instituto de Ciência Humanas
Camila Zanon Carpaneze
Curso de Psicologia
TRABALHO DE OBSERVAÇÃO
Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital
Assis – São Paulo
2016
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CAMILA ZANON CARPANEZE RA: D03661-0
TRABALHO DE OBSERVAÇÃO
Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital
Trabalho de observação do desenvolvimento
de crianças, para obtenção e nota na disciplina
Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital.
1 Semestre.
Professor (a): Elaine Souza Venceslau
Assis – São Paulo
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
4.1 Local:
4.2 População:
4.3 Instrumentos:
4.4 Procedimentos:
5. RESULTADO
6. TEORIA: CONHECIMENTOS CIENTIFICOS
6.1 Desenvolvimento Físico e Motor:
6.2 Desenvolvimento Cognitivo:
6.3 Desenvolvimento Afetivo-Emocional:
6.4 Desenvolvimento Social Psicossocial:
6.4.1 Segundo Faw
7. DISCUSSÃO DE DADOS
8. CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANEXOS
INTRODUÇÃO
O trabalho relata uma observação realizada com uma criança de aproximadamente seis anos do sexo feminino, em sua própria casa assim sendo um ambiente natural dela. Na observação pude perceber o desenvolvimento e habilidades físicas desta criança. Trazendo para a prática tudo que acompanhamos em sala de aula até o presente momento, essa fase aqui apresentada denominada Segunda Infância (fase entre 2 e 6 anos de vida).
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo comparar os dados obtidos na observação com os estudados em sala de aula, para maior compreensão do conteúdo que seria o desenvolvimento da criança.
JUSTIFICATIVA
Este trabalho possibilita que o estudante de psicologia se familiarize com a técnica de observação, que será bastante utilizada durante todo o curso e muito utilizada na profissão, desenvolvendo a capacidade de observar os processos de mudança durante o ciclo vital humano, possibilitando melhor clareza de todo o conteúdo já apresentado.
METODOLOGIA
- Local: Residência da Criança
- População: Criança de seis anos do sexo feminino.
- Instrumentos: Caderno, Caneta, Lápis, borracha, banquinho.
- Procedimentos: Após conversar com a responsável pela criança (Mãe), a mesma aceitou e assinou A Carta de Apresentação e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Assim podendo observa-la por cerda de 30 minutos, sentada em um banquinho onde tinha plena visão da criança pude observa-la brincar, sem interferir.
RESULTADO
- Características da Criança: seis anos de idade, branca, cabelos castanhos e enrolados, acima do peso e do tamanho para sua idade. (Aproximadamente 36 Kg, 1,25 de altura)
- Quando cheguei a menina estava deitada no sofá com a televisão liga em Dora Aventureira e mexendo em um tablet, jogando Pou e logo alterou para Zumbi Tsunami assim permaneceu por cerca de 10 minutos, logo em seguida foi até a dispensa pegar uma boneca com a qual ela conversava e fingia ser sua filha, mais logo desistiu da boneca e vestiu um Roller da Barbie, foi para rua dar uma volta com seu brinquedo onde levou dois tombos ralando o joelho e dando alguns resmungos mais logo parou e voltou a andar.
TEORIA: CONHECIMENTOS CIENTIFICOS
- Desenvolvimento Físico e Motor: Na segunda infância, as crianças tornam-se mais finas e compridas. Elas precisam de menos sono. Aperfeiçoam suas capacidades de correr, saltar e arremessar bolas, entre outras coisas. Crianças nesta fase comem menos do que bebes pois seu crescimento desacelera, é nesta fase que os primeiros dentinhos começam a cair.
- Desenvolvimento Cognitivo: Jean Piaget chamou a segunda infância de estágio pré-operacional. Neste segundo grande estágio de desenvolvimento cognitivo, que dura aproximadamente dos 2 aos 7 anos, as crianças gradualmente se tornam mais sofisticadas em seu uso de pensamento simbólico, que surge ao final do estágio sensório-motor. Função simbólica seria a capacidade de utilizar representações mentais (palavras, números ou imagens) às quais a criança atribuiu significado. Durante esse estágio, crianças já expressam palavras para comparar qualidades. Aos 4 anos, muitas crianças são capazes de classificar por dois critérios, como cor e forma. As crianças utilizam essa capacidade para organizar diversos aspectos de suas vidas, categorizando as pessoas como “boas, “más”, “amigas”, “não-amigas,” e assim por diante. Podem dizer que uma árvore é maior do que outra, ou que uma xícara contém mais suco do que outra.
- Desenvolvimento Afetivo-Emocional: Para Piaget a afetividade não se restringe somente as emoções e sentimentos, pois engloba também as tendências e as vontades da criança, ou seja, a afetividade assim como toda conduta visa a adaptação, pois o desequilíbrio reflete em uma impressão afetiva particular e a consciência de uma necessidade. Piaget defende a importância de diferenciar a predominância dos aspectos afetivos, ou seja, os interesses, dos aspectos negativos nos meios, as estruturas. Ele se opõe a dicotomia feita entre ação primaria e ação secundária, pois para ele as duas possuem aspectos afetivos e cognitivos. Utilizou-se do termo esquemas afetivos para designar as construções equivalentes sobre os sentimentos iniciais da criança, diretamente ligados as satisfações de suas necessidades.
- Desenvolvimento Social Psicossocial: e À medida que o autoconceito das crianças se fortalece, elas aprendem que sexo são e começam a agir de acordo. Seu comportamento também se torna mais socialmente dirigido. A vida social se amplia à medida que amigos e parceiros de jogo desempenham um papel mais importante”. Este é um preceito quanto à formação e desenvolvimento da personalidade da criança de modo que esta é individual. Autoconceito é a imagem de nós mesmos. Traços e capacidades. Estrutura cognitiva com indícios emocionais e consequências comportamentais. Descrição e avaliação em torno do eu, de sentimentos e nossas ações.
- Segundo Faw (1981), a personalidade é o termo usado para referir-se à maneira pela qual um indivíduo se relaciona com seu ambiente. Incorpora o pensar, o sentir e o agir da pessoa. A amplitude etária de dois a seis anos é um período significante no desenvolvimento da personalidade, porque as capacidades conceituais permitem que as crianças tenham novas perspectivas a respeito do mundo. Elas desenvolvem maior consciência do impacto que os outros têm sobre elas, assim também como de seu impacto sobre os demais. Podem simbolizar eventos em suas vidas e criar suas imagens, de modo que estes possam influenciar seu comportamento em data posterior. O maior entendimento de tempo e de relacionamentos de causa e efeito permite-lhes conceituar não apenas o aqui e agora, Elas desenvolvem maior consciência do impacto que os outros têm sobre elas, assim também como de seu impacto sobre os demais. Podem simbolizar eventos em suas vidas e criar suas imagens, de modo que estes possam influenciar seu comportamento em data posterior. O maior entendimento de tempo e de relacionamentos de causa e efeito permite-lhes conceituar não apenas o aqui e agora, mas também o futuro.
DISCUSSÃO DE DADOS
Ao observar a criança pude perceber atos de imitação e representação. Em alguns momentos ela imitava e repetia o que a Dora fazia e falava na televisão.
Enquanto ela brincava com sua boneca percebe-se que está desenvolvendo sua fantasia, imaginação dando vida a algo inanimado, e falando sozinha.
Sua área Sensória Motora está mais desenvolvida os músculos mais fortes e sua respiração mais eficiente, assim gerando uma grande disposição.
Observando essa criança pode-se perceber suas habilidades motora gerais, já anda de bicicleta sem as rodinhas, andar de Roller som segurança, corre com segurança sem cair e sem tropeçar, já tem uma coordenação motora bem firme e desenvolvida, já pula som um pé só.
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