Os Pequenos Cotolengos

PEQUENOS COTOLENGOS

Foi criado em 1830, em Turin, na Itália, pelo padre José Benedito Cotolengo, a instituição A Pequena Casa, em italiano, “La Piccola Casa”. Tal instituição é voltada para os cuidados médicos a pessoas de baixa renda. A obra multiplicou-se e foi levada para diversos países, inclusive o Brasil.

Daí surgiram os Pequenos Cotolengos, instituição que presta trabalho às pessoas com deficiência, que foram abandonadas pelas famílias ou que vivem em situação de pobreza extrema, e atende também demandas do SUS.

Em Campo Grande a Instituição atende pessoas com diversas deficiências, como síndrome de Down, síndrome de West, microcefalia, paralisia cerebral e a mesma também associada a outras patologias, dentre outras deficiências.

Ao chegar na instituição os pacientes são acolhidos pela assistente social, que faz uma triagem do atendimento e os outros profissionais fazem a avaliação dos mesmos, desde bebês, até idosos que recebem atendimentos específicos como fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, enfermagem entre outros voltados para proporcionar conforto e qualidade de vida aos pequeninos.

Na Cotolengo tem ainda outro setor, que é chamado de Centro Dia, onde tem um enfermeiro responsável e as técnicas de enfermagem, que acolhem em torno de 30 pacientes com paralisia cerebral grave. Esses pacientes passam o dia fazendo várias atividades, inclusive passando por todos esses profissionais citados acima.

Na Capital, a Cotolengo conta com a ajuda de voluntários, desde médicos pediatras e dentistas, até mesmo com doações para a realização de eventos todos os meses no intuito de garantir fundos para a entidade.

Como dito pela psicóloga, a instituição presa muito o lado social, principalmente das crianças que vão ficar no local. Por exemplo, presa pela mãe do paciente que não tem muitas condições e que precisa trabalhar, com isso, não podendo dar atenção necessária ao filho com deficiência, que é dependente em tudo, desde a locomoção, até o banho. Então, é feito todo um levantamento social, para saber das condições dessa família, a renda mensal familiar, o que a família faz e tudo mais.

A psicóloga social faz bastante parceria com a terapeuta ocupacional, trabalhando estimulação cognitiva, socialização, limites e regras, dependendo da necessidade de cada paciente.

Em alguns casos, a família do indivíduo também é atendida, principalmente em casos de adaptação, como no exemplo citado pela psicóloga, tem alguns pacientes que usam sonda nasal que acaba gerando um desconforto para sí mesmo e também um desconforto visual também para quem olha, sendo assim, a psicóloga trabalha com essa adaptação do indivíduo e de sua família.

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Enfermaria.                                                                                 Sala Lúdica.