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Os Testes de Personalidade

Por:   •  10/10/2018  •  Resenha  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  265 Visualizações

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Resenha 1 – Referência bibliográfica:

NORONHA, Ana Paula Porto. Análise de testes de personalidade: qualidade do material, das instruções, da documentação e dos itens qualidade de testes de personalidade. Estud. psicol. (Campinas) [online]. 2002, vol.19, n.3, pp.55-65. ISSN 0103-166X.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2002000300006.

        Sobre os estudos de psicologia, o campo acadêmico conta com a contribuição de Ana Paula Porto Noronha no que tange aos estudos psicológicos. A autora desenvolveu pesquisas e tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Fundamentos e Medidas da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação psicológica, testes psicológicos, formação profissional, validação, orientação profissional e psicologia positiva. Possui graduação e licenciatura em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Psicologia Escolar e doutorado em Psicologia Ciência e Profissão pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas Atualmente é professora associada do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco desde 2001. Nesta perspectiva, esta trabalho busca apresentar os principais temas abordados pela autora na obra discriminada acima, como por exemplo, a qualidade dos testes de avaliação de personalidade no Brasil e seus instrumentos.

        Para a realização deste estudo, a autora utilizou como metodologia a análise de vinte e dois testes considerando os principais fatores: a qualidade do material, da documentação, das instruções e dos itens. Os instrumentos foram pontuados de acordo com os critérios estabelecidos após leitura e compreensão. No que tange a conclusão das análises verificou-se que dois instrumentos tiveram a maior nota e que o melhor critério identificado nos instrumentos foi à qualidade das instruções. Para chegar a esse resultado, Noronha, apresenta logo na introdução a problemática que se deu por volta da década de trinta, devido à falta de credibilidade que recaiu sobre os testes de avaliação e seus instrumentos.          Os testes não levavam a resultados satisfatórios por estes serem muito generalizados. Acabavam revelando resultados os quais eram aproximados ou inexatos, por isso, refletiu-se sobre a necessidade de estabelecer padrões de aplicabilidade e de avaliação.

        O segundo ponto que a autora apresenta em seu artigo diz respeito aos testes de personalidade os quais revelam a falta de estudos e pesquisas variados em contrapartida aos estudos e pesquisas internacionais que abrangem uma seara bem maior que a nacional como, por exemplo, os temas tratados por Forbey, Handel e Ben-Porath (2000) que buscaram desenvolver uma investigação com o MMPI-A que é o Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota para Adolescentes. O MMPI-A corresponde a uma extensão do MMPI que se destina, especificamente, à avaliação psicológica de adolescentes e na versão computadorizada sua eficácia é notavel; Shaffer, Erdberg e Haroian (1999) relacionaram os resultados do Roschach (técnica de avaliação psicológica pictórica, comumente denominada de teste projetivo, ou mais recentemente de método de autoexpressão) do WAIS-R (Escala de Inteligência Wechsler para Adultos) e do MMPI-2 (Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota é um teste psicométrico padronizado de personalidade e psicopatologia de adultos), de um grupo de estudantes; Wood e Lilienfeld (1999) estudaram os problemas relacionados às normas, à validade e à precisão do Rorschach. Também foram analisados na pesquisa de Noronha 22 testes psicológicos que objetivavam avaliar a personalidade.

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