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Os fundamentos da educação artística no livro João Francisco Duarte Junior

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Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  367 Visualizações

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O Capítulo 2: Adestramento e Aprendizagem, o Capitulo 3: A Educação, num Contexto Cultural e o Capítulo 6: Fundamentos da Arte-Educação do livro de João-Francisco Duarte Júnior. Por que Arte-Educação? 15ª Edição. Editora Papirus: SP, 1991. João Francisco Duarte Júnior, Doutorado em Filosofia da Educação, Mestrado em Psicologia Educacional e Graduação em Psicologia.

Os Capítulos 1, 3 e 6 do livro, ou texto 1, usa como ponto de partida informações em relação a experimentos com ratos para poder definir diferenças entre o adestramento e a aprendizagem.

O adestramento está ligado ao comportamento animal, quer dizer que o animal aprende ou adquire até mesmo um novo comportamento por questão de sobrevivência. Adaptar-se a seu ou a um novo ambiente pode fazer com que eles desenvolvam algumas habilidades que os ajudem a sobreviver.

Em relação aos seres humanos esse modelo de aprendizagem pode não ser integralmente aplicado, pois, estamos em uma dimensão biológica qualitativamente diferente, uma vez que o mundo vai muito além daquilo que está acessível aos nossos sentidos através da sua consciência, produto de sua capacidade simbólica, produto de sua palavra. Pensar dessa forma nos remete a diferençar o homem e o animal através da consciência reflexiva simbólica.

Merleau-Ponty fala no texto sobre o comportamento humano como um comportamento simbólico. Enquanto o animal reage aos estímulos físicos de seu meio, o homem age conforme o significado que ele imprime à realidade. E a linguagem é o meio pelo qual estruturamos e fundamentamos nossa existência na Terra. É através das palavras que a vida humana comporta um sentido, sendo através dela que tudo no mundo possui um sentido, um valor, significados.

O psicólogo Gendlin afirma que toda significação tem dois componentes: as experiências e os símbolos. Quer dizer que, procuramos nomear, conceituar ou explicitar simbolicamente nossas experiências e até mesmo compará-las.

A aprendizagem humana permite abstrair das nossas experiências, o seu significado para enfrentar novas situações baseadas em experiências passadas, por esse motivo o seu papel de aprendizagem se dá por dois fatores: as vivências (o que é sentido) e as simbolizações (o que é pensado).

A linguagem é utilizada pelo homem como instrumento básico de ordenação, significação, fenômeno essencialmente social.

A criança é socializada quando adquire uma linguagem de acordo com o processo educacional primário chamado de socialização determinada com a personalidade cultural em que está inserida.

O processo educacional evolui desde a transmissão direta do saber, entre os primitivos, até a criação das escolas, entre os civilizados. O processo civilizatório com profundas e radicais transformações na sociedade implicou e implica consigo divisões fundamentalmente econômicas e conseqüentemente também uma divisão social do saber de forma é claro desigual. O conhecimento transmitido através da escola, de acordo com o texto, é desvinculado da vida concreta dos alunos, de situações vividas por eles e de separações entre as emoções e as experiências da razão e do pensamento.

A personalidade humana, em destaque a sociedade moderna estão fundamentadas entre o sentir e o pensar, entre a razão e as emoções.

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