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Os limites entre normalidade e anormalidade

Por:   •  23/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  212 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA CLÍNICA II

Prof.: Lélio Lourenço

Discente: Letícia Silva Oliveira

 “Position Paper”

INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem por finalidade promover uma reflexão sobre aplicação e os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento e enfrentamento de pessoas acometidas com depressão. Consistirá em uma breve dissertação pontuando aspectos como: caracterização da depressão, no que concerne a técnica da TCC e sua efetividade.

O trabalho será fundamentado no capítulo 14 “Modelo Cognitivo - Comportamental da Depressão” do I Manual prático de terapia cognitivo-comportamental de Andretta e Oliveira (2011) juntamente com o artigo “Terapia Cognitivo-Comportamental para depressão: um caso clínico” de Camargo e Andretta (2013), além de outros textos que estarão na referência.

DESENVOLVIMENTO:

A depressão é uma doença tratável que é caracterizada pela capacidade reduzida de realizar quaisquer atividades, até mesmo aquelas mais simples do cotidiano, impactando a vida do sujeito e de seus familiares.  Atualmente, é considerado um problema de saúde pública que tem afetado milhares de pessoas no mundo inteiro. Portanto, é importante que os profissionais sempre estejam atualizados em relação à efetividade das intervenções propostas por eles e que sejam realizados estudos que auxiliem no diagnóstico, no tratamento e na promoção de saúde (Andretta & Oliveira, 2011).  

Segundo o DSM-IV, citado por Camargo e Andretta (2013), o Transtorno Depressivo Maior caracteriza-se pelo evento de um ou mais episódios depressivos maiores, sem históricos de episódios maníacos, hipomaníacos ou mistos. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, físicos e comportamentais, variando quanto à intensidade e à duração. As manifestações desses prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos acometidos com esse transtorno. Além disso, pessoas que vivenciaram vários episódios ao longo da vida apresentam uma maior probabilidade de ocorrer de novo.

 Em conformidade com a classificação dos transtornos mentais e de comportamento (CID 10) a depressão (F32) é um dos transtornos de humor (afetivo), podendo ter quadros leve, moderado, grave sem sintomas psicóticos, graves com sintomas psicóticos, outros episódios depressivos e episódios depressivos não especificados. Os sintomas mais comuns são perda de interesse e prazer por coisas que geralmente são prazerosas, humor deprimido, concentração, atenção e autoestima reduzidas, sono perturbado, perda de apetite, fatigabilidade entre outros.

A terapia cognitivo-comportamental consiste em técnicas que objetivam promover mudanças nos pensamentos e nas crenças disfuncionais que por sua vez geram comportamentos desadaptativos. Sendo assim, é necessário que haja uma reestruturação cognitiva que alivie os sintomas e aumente autoeficácia.  Os dois textos bases citados na introdução trabalho ilustram  um caso para demonstrar a efetividade da aplicação da TCC  em tratamento depressivo.

O artigo “Terapia Cognitivo-Comportamental para depressão: um caso clínico” de Camargo e Andretta (2013) cita o caso de uma jovem mulher que busca o serviço de psicologia por se sentir insegura em seus relacionamentos interpessoais e inferior as demais pessoas, declarando ter perdido o interesse pelas atividades cotidianas.  Mediante a essa demanda, a paciente foi encaminhada para atendimento psicoterápico cuja abordagem é a Terapia Cognitivo-Comportamental, com intuito de trabalhar as distorções cognitivas apresentadas por ela que estavam favorecendo comportamentos disfuncionais.

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