PARALELO-REFLEXIVO DE “PINÓQUIO ÀS AVESSAS” E OS MODELOS PEDAGÓGICOS
Por: Cássia Cristina Azevedo de Moraes Rio Branco • 19/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.293 Palavras (6 Páginas) • 202 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
TURMA: PS2P30
PARALELO-REFLEXIVO DE “PINÓQUIO ÀS AVESSAS” E
OS MODELOS PEDAGÓGICOS
Trabalho de Avaliação Parcial da Disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e Teorias de Aprendizagem, 2º semestre, Turma: PS2P30, apresentado a UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA da cidade de Brasília, sob a orientação da Profª Dra. Luciana Bareicha.
BRASILIA - DF
2º SEMESTRE - 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 04
ABORDAGEM TRADICIONAL............................................................................................. 05
ABORDAGEM HUMANISTA ............................................................................................... 06
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL ................................................................................. 08
CONCLUSÃO CONJUNTA...................................................................................................09
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................................11
INTRODUÇÃO
O trabalho proposto faz uma reflexão sobre as abordagens: Tradicional, Humanista e Comportamental com o livro “Pinóquio às Avessas” de Rubens Alves
Abordagem trabalhadas no primeiro bimestre.
Tendo como embasamento teórico o livro de Mizukami (2013) “Ensino e Abordagem do Processo” e das aulas e apostila da matéria de Psicologia do Desenvolvimento e Teoria da Aprendizagem.
A leitura é uma deliciosa fantasia que nos leva a uma viagem através da história e o livro indicado nos leva a uma linda reflexão sobre o aprender.
ABORDAGEM TRADICIONAL
Nessa abordagem segundo Mizukami (2013) é uma abordagem do processo de ensino –aprendizagem que não se fundamenta implícita ou explicitamente em teorias empiricamente validadas, mas numa prática educativa e na sua transmissão através dos anos. O ensino em todas as formas é centrado é no professor (Pág. 7).
Fica claro o que Mizukami (2013) conceitou no trecho: “[...] – Sabendo que Felipe era uma criança, ela explicou de forma bem fácil: - Programa é uma fila com todas as coisas que você deve aprender na escola, colocadas uma atrás da outra...
- E... Professora... – Felipe continuou – quem é que diz quais são as coisas que devo aprender? Quem foi que colocou em fila as coisas que devo aprender?
Professora: - Quem põe os conhecimentos e m fila são pessoas muito inteligentes, do governo. [...] (Pág. 30)
O Para Snyders (Mizukami (2013)) é o ensino verdadeiro. Na Concepção tradicional o homem adulto é considerado um homem “pronto” e aluno um “adulto em miniatura” em formação. (Pág. 7 e 8).
No livro fica explicito no trecho ALVES, RUBEM (2010): “[...] Quando você crescer vai deixará de ser criança e se transformará em um adulto. [...] É preciso trabalhar para ganhar dinheiro, para comprar uma casa, casar, ter filho. É por isso que, quando alguém lhes pergunta “O que você é? Os adultos respondem: “Sou professor, médico...” Os adultos são aquilo que fazem para ganhar dinheiro. (Pág. 18).
ABORDAGEM HUMANISTA
Nesta abordagem, Mizukami (2013) consideram-se as tendências ou enfoques encontrados predominantemente no sujeito, sem que, todavia, essa ênfase signifique nativismo ou apriorismo puros. Isso não quer dizer, no entanto, que essas tendências não sejam, de certa forma, interacionistas, na análise do desenvolvimento humano e do conhecimento.
A proposta rogeriana é identificada como representativa da psicologia humanista a denominada terceira força em psicologia. O “ensino centrado no aluno” é derivado da teoria, também rogeriana, sobre personalidade e conduta. O conteúdo da educação deveria consistir em experiências que o aluno reconstrói. O professor não ensina: apenas cria condições para que os alunos aprendam.
ALVES, RUBEM (2010) “[...] Felipe teve um sonho feliz da estória do livro Alice no País das Maravilhas que Seu pai lhe contou sobre um grande pássaro chamado Dodô. Haveria uma corrida da qual todos participariam. Alice perguntou aos pássaros quais eram as regras. Ele explicou:
- Primeiro marca-se o caminho da corrida, num tipo de círculo. A forma exata não tem importância. Então os participantes são todos coloca dos em lugares diferentes, ao longo do caminho, aqui e ali. Não tem nada de “1, 2, 3 e já”...
Eles começaram a correr quanto têm vontade e param quando querem, o que torna difícil dizer quando a corrida termina.
Assim a corrida começou. Depois que haviam corrido um certo tempo, o pássaro
Dodô gritou:
- A corrida terminou!
Todos se reuniram ao redor de Dodô e perguntaram:
- Quem ganhou?
- Todos ganharam – ele respondeu. – E todos devem ganhar prêmios... ”
(Pág. 32 e 33)
Fazendo uma comparação o pássaro Dodô pode ser considerado um professor que ensina as da corrida, mas cada um executa da sua forma e todos ganham. Assim como no ensino cada um aprende de uma forma e todos ganham conhecimento.
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
Caracteriza segundo Mizukami (2013), pelo primado do objeto (empirismo). O conhecimento é uma descoberta e é nova para o indivíduo que a faz. Evidencia-se, pois, na origem empirista, ou seja, a consideração de que o conhecimento é o resultado direto da experiência.
O aluno é considerado um recipiente de informações e reflexões, ou seja, é o foco e o professor é um facilitador. ALVES, RUBEM (2010), na página 40 mostra bem Felipe como um recipiente: [...] E assim foi a vida escolar de Felipe: a cada dia que passava, mais nomes ele sabia. Logaritmos neperianos da enésima potência, trissomia, cromátides, mitose, tiflossoles, anamniotas, mitocôndrias [...].
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