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PENSAMENTO E LINGUAGEM

Por:   •  23/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.521 Palavras (11 Páginas)  •  1.022 Visualizações

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PENSAMENTOS

Pensamento, ou cognição, refere-se a todas as atividades que estão associadas a processamento, compreensão, recordação e comunicação. Essas atividades mentais são estudadas por psicólogos cognitivos.

Os psicólogos cognitivos estudam essas atividades mentais, incluindo os meios ilógicos e, às vezes,ilógicos com os quais criamos conceitos resolvemos problemas, fazemos julgamentos e tomamos decisões.

CONCEITOS

Os conceitos são agrupamentos mentais de objetos, eventos e pessoas semelhantes. Para pensar sobre os incontáveis eventos, objetos e pessoas em nosso mundo, nós simplificamos as coisas. Nós formamos conceitos. Ex : O conceito cadeira por exemplo, resume uma variedade de itens – uma cadeira alta para crianças, uma cadeira reclinável, um conjunto de cadeira, etc. Imagine a vida sem conceitos. Seria preciso um nome para cada objeto ou ideia.

Para simplificar ainda mais as coisas, nós organizamos os conceitos em hierarquias, ex : os motoristas de táxi organizam as cidades em setores geográficos, os quais se subdividem em bairros e depois em quadras. Nós formamos conceitos pode definição. Ao tomarmos conhecimento da regra de que um triângulo tem três lados, nós classificamos todas formas geométricas como um triângulo.

Protótipos :Uma imagem mental ou um exemplo mais refinados que incorpora todos os aspectos que relacionamos a uma categoria. Quanto mais algo se assemelha ao nosso protótipo de um conceito, mais prontamente nós o reconhecemos como exemplo desse conceito. Se alguma coisa não consegue se assemelhar a nosso protótipo, nós podemos ter problemas para classificá-la.

Resolução de problemas:

Temos capacidade de formar e usar conceitos, habilidades  para resolver problemas e lidar com novas situações. Resolvemos alguns problemas pelo método de tentativas e erros, por algoritmo (procedimento passo a passo que garante uma solução) ou através da heurística (estratégias simples).
Ás vezes não percebemos que estamos usando algum tipo de estratégia para resolver problemas, a resposta simplesmente ocorre. Tem ocasiões em que ficamos perplexos com algum problema durante um tempo. E de repente as peças se juntam e percebemos a solução. Tais lampejos súbitos de inspiração, são denominados como insights. O insight nos proporciona uma sensação de satisfação. Depois de resolver um problema difícil ou descobrir como solucionar um conflito, nós ficamos felizes. De modo semelhante a alegria de uma piada pode se encontrar em nossa capacidade para o insight - a compreensão de um final inesperado ou de duplo sentido.

Obstáculos na Resolução de Problema.

Um grande obstáculo para a resolução de problemas é a nossa ansiedade em buscar informações que confirmem nossas ideias, fenômeno este conhecido como viés da confirmação. Existe um obstáculo  ainda maior para a resolução de problemas, que é a fixação- a incapacidade de ver um problema a partir de uma nova perspectiva, depois que representamos incorretamente o problema, é difícil reestruturá-lo. Ficamos fixados em determinadas soluções por que, soluções que deram certo no passado, muitas das dão certo com novos problemas.

Tomada de Decisão e Formação de Julgamento

Tomamos decisões e formamos julgamentos todos os dias e raramente paramos ou nos esforçamos para raciocinar de modo sistemático. Nós simplesmente seguimos nossa intuição.

O uso da Heurística

Heurísticas são atalhos mentais que quase sempre nos ajudam a tomar decisões razoáveis com base na própria experiência. Graças ao processamento automático da informação, os julgamentos intuitivos são instantâneos . Mas o preço que ás vezes temos que pagar por essa eficiência – rápidos, mas maus julgamentos – pode ser elevado.

Heurística da Representatividade:

Para julgar a probabilidade de algo em termos de como ele representa bem determinado protótipo, utilizamos a heurística da representatividade. Ela influencia muitas decisões, para julgarmos a probabilidade de alguma coisa, nós intuitivamente comparamos essa coisa com nossa representação mental.

Heurística da Disponibilidade:

Opera quando baseamos nossos julgamentos na disponibilidade de informações em nossa memória. Se exemplos de um evento estiverem facilmente disponíveis – se vierem rapidamente à mente - nós presumimos que tais eventos são comuns.

Excesso de confiança

O uso da heurística intuitiva quando formamos julgamentos, a ansiedade de confirmar as crenças que já possuímos e a habilidade que temos de atenuar nossos erros por meio de explicação se combinam para criar o excesso de confiança, uma tendência que superestima a exatidão de nossos conhecimentos e julgamentos.

Enquadramento de decisões

Um teste adicional de racionalidade é verificar se duas formas diferentes da mesma questão, logicamente equivalentes irão produzir a mesma resposta. O modo como apresentamos uma questão é denominado enquadramento e seus efeitos às vezes são surpreendentes.

Viés da crença

A inteligência é mais do que o pensamento lógico. Mas a lógica é importante, ela ajuda, mas nós ainda achamos mais fácil aceitar conclusões que estejam de acordo com nossas opiniões.

Viés da crença é a tendência de a crença distorcer a lógica.

Crença tendenciosa faz com que nós vejamos mais facilmente as conclusões ilógicas que estão contra nossas crenças do que aquelas que estão de acordo com elas

Perseverança da crença

É uma outra fonte de irracionalidade, a tendência em persistirmos em nossas crenças mesmo diante de evidência contrária. A perseverança da crença quase sempre desencadeia conflitos sociais.

Simulação do Pensamento pela Inteligência Artificial

A existência de inúmeras tentativas de simular o pensamento humano em computadores é um tributo à cognição humana. Inteligência Artificial (IA) é a ciência que projeta sistemas de computadores para desempenhar operações que imitem o pensamento humano e façam coisas “inteligentes”. Os sistemas de IA dependem de um armazenamento maciço de informações e de regras para recuperá-las. Ele é um híbrido de psicologia e ciência computacional, e tem duas facetas: uma prática, outra teórica.

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