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PERSPECTIVAS HISTÓRICAS SOBRE A PERSONALIDADE

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Por:   •  19/9/2013  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  714 Visualizações

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PERSPECTIVAS HISTÓRICAS SOBRE A PERSONALIDADE

Foram duas perspectivas significativas definiram no campo da psicologia da personalidade:

• A teoria psicanalítica de Freud propôs que a sexualidade infantil e as motivações inconscientes influenciam a personalidade.

• A abordagem humanista enfocou nossa capacidade inferior para o crescimento e a auto-realização.

A PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

Sigmund Freud, 1856-1939 teve grande influencia na cultura ocidental. Mas sua influencia perdura nas interpretações literárias e nos filmes, na psiquiatria e na psicologia popular.

Frequentou escola de medicina e depois de formado montou uma clinica particular, especializando-se em transtornos nervosos. Logo se deparou com pacientes cujos transtornos não faziam sentido do ponto de vista neurológico. A busca de Freud por uma causa para tais transtornos fez sua mente fustigar, seus pontos de vista evoluíram á medida que tratava de pacientes analisava a si próprio, acabaram por preencher 24 volumes publicados entre 1888 e 1939. Após seu primeiro livro, A interpretação de sonhos (1900), suas ideias começaram a atrair gradualmente tanto os seguidores dedicados quanto à crítica intensa. Freud deixou uma marca importante na autocompreensão humana.

EXPLORANDO O CONCEITO DE INCONSCIENTE

Será que alguns transtornos neurológicos podem ter causas psicológicas em vez de fisiológicas? Essa pergunta levou Freud á “descoberta” do inconsciente.

Freud pensou que o método da Hipnose poderia abrir a porta para o inconsciente, mas os pacientes apresentavam uma capacidade desigual para a hipnose. Dedicou-se então á associação livre na qual ele simplesmente solicitava ao paciente para relaxar e dizer o que lhe viesse á mente, não importando quanto fosse constrangedor ou não cientifico.

Um elemento de destaque na concepção psicanalítica da personalidade elaborada por Freud foi à analogia que estabeleceu da mente como iceberg, cuja maior parte fica escondida. Nossa percepção consciente seria a parte de iceberg que flutua acima da superfície. Abaixo da superfície ficaria a região inconsciente, bem maior, contendo pensamentos, desejos, sentimentos e lembranças daquilo de que não estamos cientes. Nós armazenamos temporariamente alguns desses pensamentos em uma área pré-consciente, da qual podemos recuperá-los para a percepção consciente.

Um dos maiores interesses de Freud era a grande quantidade de paixões e pensamentos que, segundo ele, nós recalcamos, ou bloqueamos de modo energético da nossa consciência porque, seria muito desordenada para os admitirmos. Freud acreditava que, embora não estejamos conscientemente cientes deles, esses sentimentos e ideias inquietantes exercem sobre nós uma influencia poderosa. Para ele nossos impulsos não reconhecidos se auto expressam em formas disfarçadas – O trabalho que escolhemos as crenças que alimentamos nossos hábitos diários, nossos sintomas perturbadores.

Para Freud, determinista, nada era acidental. Ele defendia que podia evidenciar o inconsciente filtrando não só as associações livres, crenças, hábitos e sintomas das pessoas, mas também seus sonhos e atos.

ESTRUTURA DA PERSONALIDADE

Origina-se de um conflito entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e as restrições sociais que foram interiorizadas contra eles. Freud sustentava que a personalidade era resultado de nossos esforços no sentido de resolver esse conflito básico.

Freud teorizou que os conflitos estão centrados sem três sistemas integrantes: id, ego e superego. Instrumentos úteis para a compreensão da dinâmica da mente.

O id é um reservatório de energia psíquica inconsciente em lutar constante para satisfazer os impulsos básicos para sobreviver, reproduzir e atacar, ele opera sobre o principio do prazer se não for recalcado pela realidade.

O ego opera sobre o principio da realidade, busca satisfazer os impulsos do id de maneira realistas.

O superego considera não só, mas o ideal, e que concentra somente em como a pessoa deve se comportar. As demandas do superego quase sempre são opostas ás do ide, o ego luta para reconciliar os dois.

DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

A análise das historias de seus pacientes convenceu Freud de que a personalidade se forma durante os primeiros anos de vida. As crianças passam por uma serie de fases psicossexuais durante as quais as energias do id que buscam o prazer ficam concentradas em áreas distintas do corpo sensíveis ao prazer denominadas zonas erógenas.

Freud acreditava que, durante a fase fálica, os meninos buscam a estimulação genital e desenvolvem tanto desejo sexual inconsciente pela mãe quanto ciúme e ódio pelo pai, a quem consideram rivais. Freud deu a esse conjunto de sentimentos a denominação Complexo de Édipo. Alguns psiquiatras acreditam que as meninas sofrem de Complexo de Electra.

Freud acreditava que identificação com o genitor do mesmo sexo fornecia a identidade de gênero. Para ele o comportamento desadaptado no adulto resulta e conflito não resolvido durante as fases inicia da psicossexualidade. Em qualquer ponto das fases oral, anal ou fálica, o conflito forte pode bloquear, ou fixar, as energias buscadoras do prazer naquela fase.

MECANISMOS DE DEFESA

Freud afirmou que a angustia é o preço que pagamos pela entrada na civilização. Na condição de membros de grupos sociais, devemos controlar nossos impulsos sexuais e agressivos, e não realiza-los, mas às vezes o ego teme perder o controle dessa guerra interna entre as demandas do id e as do superego e o resultado é a nuvem da angustia desfocada, que nos deixa inquietos sem saber por quê. Em tais ocasiões, propôs Freud o ego se protege com mecanismos de defesa. Essas táticas reduzem ou redirecionam a angustia de varias formas, mas sempre distorcendo a realidade. Eis aqui seis exemplos.

O recalcamento expulsa da consciência os pensamentos e sentimentos incitadores de angustia. Segundo Freud o recalcamento é à base de todos os mecanismos de defesa.

A regressão, retorcendo a uma fase de desenvolvimento anterior e mais infantil.

A formação reativa, ego inconscientemente az os impulsos inaceitáveis parecerem seus opostos.

A projeção segundo Freud disfarça os impulsos ameaçadores, atribuindo-os aos outros.

A racionalização ocorre quando inconscientemente

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