PROJETO MOTIVACIONAL
Dissertações: PROJETO MOTIVACIONAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunacarrara • 24/11/2013 • 2.039 Palavras (9 Páginas) • 1.192 Visualizações
Parte 1 – Fundamentação Teórica
A- Conceitos sobre Motivação
Podemos definir a motivação como um comportamento externado. As pessoas motivadas dedicam um esforço maior ao seu desempenho, do que as desmotivadas. Mas essa definição é relativa e nos diz muito pouco. Uma definição mais descritiva, embora menos substantiva, descreve a motivação como a disposição para fazer alguma coisa, que é condicionada pela capacidade dessa edição de satisfazer uma necessidade do indivíduo.
B- Principais Teóricos:
Abraham Maslow;
Douglas Mc Gregor;
Frederick Herzberg;
David McClelland.
Apresentação das Teorias:
Teorias Antigas sobre Motivação:
Teoria da Hierarquia de Necessidades:
A Teoria Motivacional mais conhecida é a Teoria da Hierarquia de Necessidades de Abraham Maslow. Segundo esse autor, dentro de casa ser humano existe uma hierarquia de cinco necessidades. São elas:
• Fisiológicas: incluem fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades corporais;
• Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais;
• Sociais: incluem afeição, a sensação de pertencer a um grupo, aceitação e amizade;
• Estima: inclui fatores internos de estima como respeito próprio, autonomia e realização; e fatores externos e estima, como status, reconhecimento e atenção;
• Auto-Realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que se pode ser; inclui crescimento, alcance do pleno potencial e auto-desenvolvimento.
A medida que cada uma dessas necessidades vai sendo atendida, a próxima torna-se a dominante. Do ponto de vista motivacional, a teoria de Maslow sugere que, embora quase nenhuma necessidade jamais seja satisfeita por completo, uma necessidade substancialmente satisfeita extingue a motivação.
Maslow separa as cinco necessidades em patamares mais altos e mais baixos. A diferenciação entre esses dois patamares parte da premissa de que as necessidades de nível alto são satisfeitas internamente, enquanto as de nível baixo são quase sempre satisfeitas externamente (por meio de itens como remuneração, acordos sindicais e estabilidade no emprego).
Teoria X e Teoria Y
Douglas McGregor propôs duas visões distintas do ser humano: uma basicamente negativa, chamada de Teoria X, e outra basicamente positiva, chamada de Teoria Y. Depois de observar a forma como os executivos tratavam seus funcionários, concluiu que a visão que os primeiros tem da natureza dos seres humanos baseia-se em certos agrupamentos de premissas e que eles tendem a moldar seu próprio comportamento em relação á equipe de acordo com essas premissas.
Sob a Teoria X, as quatro premissas dos executivos são:
1. Os indivíduos, por natureza, não gostam da trabalhar e, sempre que possível, tentam evitar o trabalho.
2. Como eles não gostam de trabalhar, precisam ser coagidos, controlados ou ameaçados com punições para que atinjam as metas.
3. Os funcionários evitam responsabilidades e buscam orientações formais sempre que possível.
4. A maioria dos trabalhadores coloca a segurança acima de todos os fatores associados ao trabalho e demonstra pouca ambição.
Em contraste com essas visões negativas, McGregor lista as quatro premissas positivas, sob a chamada Teoria Y:
1. Os indivíduos podem achar o trabalho algo tão natural quanto descansar ou divertir-se;
2. As pessoas demonstrarão auto-orientação e auto-controle, se estiverem comprometidas com os objetivos;
3. Na média, as pessoas podem aprender e aceitar, ou até a buscar, a responsabilidade;
4. Qualquer pessoa pode ter a capacidade de tomar decisões inovadoras. Não se trata de privilégio exclusivo daquelas em posições hierárquicas mais altas.
McGregor acreditava que as premissas da Teoria Y são mais válidas que as da Teoria X. Por isso, ele propôs idéias, tais como o processo de tomada de decisão participativo, tarefas desafiadoras que demandam muita responsabilidade e um bom relacionamento em grupo, como formas de maximizar a motivação do funcionário.
A Teoria de Dois Fatores:
A Teoria de Dois Fatores foi proposta pelo Psicólogo Frederick Herzberg, que investigou a seguinte questão: “O que as pessoas desejam de seu trabalho?”. Ele solicitou aos pesquisados que descrevessem, em detalhes situações nas quais se sentiram excepcionalmente bem ou mal a respeito de seus trabalho. As respostas foram tabuladas e categorizadas. Os fatores intrínsecos, como promoção, reconhecimento, responsabilidade e realização, parecem relacionados com a satisfação no trabalho. Os pesquisadores que se sentiam bem com seu trabalho atribuíam esses fatores a si mesmos. Por outro lado, os insatisfeitos tendiam a indicar fatores extrínsecos, como supervisão, remuneração, políticas corporativas e condições de trabalho.
De acordo com Herzberg, os fatores que levam á satisfação no trabalho são diferentes e independentes daqueles que levam á insatisfação. As condições que envolvem o trabalho, tais como qualidade de supervisão, remuneração, políticas corporativas, condições físicas de trabalho, relacionamento interpessoal e segurança no emprego, foram caracterizadas por Herzberg como fatores higiênicos. Quando estes são adequados, os indivíduos não se mostram insatisfeitos, embora também não estejam satisfeitos. Se quisermos motivar a força de trabalho, Herzberg sugere a ênfase nos fatores associados ao trabalho em si ou a resultados diretos, como oportunidades de promoção, oportunidades de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidade e realização. Essas são as características consideradas intrinsecamente recompensadoras.
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação:
As teorias apresentadas
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