PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Artigo: PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rojaikale • 18/3/2015 • 784 Palavras (4 Páginas) • 819 Visualizações
ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
INTRODUÇÃO
Um PPAD deve ser discutido e avaliado pela gestão da organização, pois envolve questões legais, administrativas, assistenciais, médicas e de seguridade.
Toda a Política do Programa deve ser elaborada de forma a contemplar todas as questões e a realidade da empresa segundo o seu segmento de atuação.
Recomendamos para a correta implantação do PPAD, que:
• A decisão da implantação seja aceita e aprovada pela alta gestão;
• Clareza na atribuição de responsabilidades específicas;
• Criação de alternativas de assistência ao Empregado, no caso de encaminhamento para tratamento, com levantamento da rede de assistência e possibilidades de reinserção no trabalho.
• Introdução de ferramentas de gerenciamento e monitoramento do Programa, incluindo:
a) monitoramento do impacto na redução de acidentes de trabalho
b) monitoramento do absenteísmo e nos atrasos os funcionários
c) monitoramento das faltas por motivo de doença ou incapacidade
d) monitoramento dos resultados positivos e reincidências
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
Como o uso de drogas não ocorre por acaso e é originado devido a diversos fatores e inserido no contexto sociocultural dos indivíduos, para ser melhor compreendido, deve-se levar em consideração alguns elementos:
• Levantamento sobre como o contexto sociocultural está influenciando (existe alguma pressão para o uso?)
• Levantamento sobre como os colaboradores estão lidando psicologicamente com as situações de estresse, angústia, ansiedade e com estímulos desafiadores.
• Levantamento dos recursos disponíveis na organização para a elaboração do PPAD através de aplicação de formulário.
A meta é a identificação dos fatores de risco e de fatores protetores para correta formatação do PPAD.
FORMATAÇÃO DO PPAD
Nesta etapa executa-se a definição do PPAD formalmente.
Recomenda-se:
A Capacitação de Gestores para elaboração da política (envolvendo áreas tais como de assistência social e R.H, medicina do trabalho, segurança do trabalho, área jurídica)
Sugestão de conteúdo programático:
Capacitação para Gestores
• Dependência Química como Doença tratável (do preconceito à compreensão científica)
• Programa de prevenção no ambiente de trabalho: reflexos nos acidentes de trabalho, no absenteísmo, nas licenças médicas, etc.
• Uso de testagem de substância psicoativas para o aumento da segurança operacional
• Principais dúvidas sobre a obrigatoriedade da aplicação dos testes
• Garantia de contra-prova
• Consequências da recusa em fazer o teste
• Consequências para um teste positivo
• Responsabilidade social e relações trabalhistas
• Possibilidades de tratamento e reintegração no trabalho
• Prevenir, dispensar ou tratar
Para que o programa não seja entendido pelo viés punitivo, o que dificultaria/invalidaria as intervenções, gerando resistências à mudanças, nossa sugestão é:
• Estruturar um acolhimento dos colaboradores que apresentam problemas de dependência química e intervenção em rede.
• Contemplar a possibilidade de tratamento (ambulatorial ou em regime de internação)
• Contemplar a reinserção do colaborador, apoiando-o e fornecendo recursos profissionais e terapêuticos especializados.
• Adequação do contrato de trabalho, do PSMO e do PPRA.
• Contemplar a metodologia de divulgação e elaboração de termo de adesão ao PPAD
Lembramos que a pura e simples exclusão da pessoa com dependência química, somente agravaria seu quadro e poderia impactar nas questões trabalhistas.
SENSIBILIZAÇÃO/TREINAMENTOS
Propomos a realização de palestras e dinâmicas:
Sugestão de conteúdo programático:
Sensibilização para FUNCIONÁRIOS
Uso, abuso e dependência e Critérios diagnósticos de acordo com
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