PROJETO TCC I - PSICOTERIA INFANTIL
Dissertações: PROJETO TCC I - PSICOTERIA INFANTIL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcolino23 • 26/3/2015 • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 521 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como tema “O papel da intervenção psicoterapêutica analítica comportamental em casos de pais sem perspectivas de futuro para seus filhos”, tem como objeto compreender o papel da intervenção psicoterapeuta analítico comportamental nos casos de pais sem perspectivas de futuro em relação a seus filhos, mas especificamente apresentar a abordagem Analítica Comportamental.
Antes de iniciar o atendimento na clínica com a criança, é necessário primeiramente ter uma entrevista inicial com os pais para coletar o máximo de informações possíveis para que possa ter um embasamento para planejar o primeiro atendimento com seu filho. Em alguns casos pais separados escolhem fazer o atendimento juntos. E logo no segundo momento a criança também através da entrevista inicial trará elementos para comparar se as informações que os pais relataram correspondem com a realidade do sujeito. Os pais e a criança estabelecem dentro da clínica analítica comportamental ambos como papeis de clientes. Sendo assim, o filho é centro do problema e os pais também explicitam seus relatos carregados de angústias que influencia no processo da interação entre a família. (Regra; 2012)
A criança estabelece a condição de cliente e a maioria das vezes não tem consciência o do porque da psicoterapia. Os pais criam perspectivas futuras no desenvolvimento de seus filhos buscam o atendimento psicológico como uma solução, isso ocorre quando normalmente na comparação das demais crianças de forma generalizada e não compreende que existem as diferenças que influenciam diretamente no comportamento apresentados como “Problema”.
Dentro do processo terapêutico infantil é importante ressaltar a total importância de análise em relação à queixa apresentada pelos pais. É recorrente que o “problema” relatado muita das vezes não corresponda ao que realmente está explicito. O terapeuta clínico comportamental é responsável em seu método de avaliação buscar revelar situações que os pais não perceberam e que possam trazer possibilidades de compreensão à queixa inicial, sendo assim abordando questões que tenha significados referentes ao “problema”. (Marinotti; 2012)
Na nossa sociedade contemporânea os pais estão preocupados com o futuro de seus filhos, justificando a grande jornada de trabalho, alegam não estarem presentes no cotidiano e acabam usando formas de recompensas como brinquedos, jogos eletrônicos ou até mesmo com o dinheiro para suprir a afetividade. Por exemplo, o caso atendido durante o estágio clínico, do autor, é uma criança com 10 anos de pais separados cuja queixa se resume o filho não é ativo, sem motivação e a dificuldade de expressar seus sentimentos, colando em dúvida as perspectivas do futuro do que adulto ele será.
A criança no processo de desenvolvimento que ser sentir livre para praticar o que realmente está disposta a fazer através de sua espontaneidade. O que implica nos pais em relação à liberdade de seu filho é sempre esperar por comportamentos adequados, mas o saudável seria aguardar como será emitido classificando-se os comportamentos em positivos ou negativos e a partir disso intervir com o processo de modelagem para construção de repertórios comportamentais (Guilhardi; 2002).
O Psicoterapeuta Infantil deve estar atento a 3 aspectos básicos que são o filogenético, ontogenético e cultural que trará uma base de analise do ambiente do qual o cliente está inserido. Elementos esses que devem ser detalhados para montar intervenções eficazes para desenvolver repertórios comportamentais.
Os comportamentos infantis quando aplicada uma atividade dentro do processo terapêutico, na maioria das vezes, pode ter um objetivo de reforçar gradualmente possibilidades de expressão dos sentimentos, desejos e valores que ainda não amadurecidos podendo ser observados na fase que se encontra do desenvolvimento da criança. (Prette e Meyer; 2002).
A criança no ambiente terapêutico terá total liberdade para explicitar sua espontaneidade dos seus comportamentos através das atividades e da forma como ela se expressa suas ideias. Outro dado importante a citar que alguns comportamentos dentro do atendimento é um recorte da reprodução de seus comportamentos do seu mundo externo.
A abordagem analítica comportamental avalia de forma diferenciada, ou seja, não segue planejamentos de avalição já estabelecidos, não é divido em etapas como avaliação e intervenção. É compreendido que durante das atividades realizadas como brincadeiras, jogos, conversas e leituras dentro do processo o Terapeuta de acordo com os comportamentos serão avaliados com objetivo de compreender as circunstâncias que ocorrem e intervir. (Vermes;2012).
Esses fatores só terão indícios se o vínculo estiver bem estabelecido entre psicoterapeuta e o cliente. Algumas crianças são resistentes, monossilábicas e outras podem ser mais abertas e verbais,
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