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PSI DO DESENVOLVIMENTO III - IDOSO

Por:   •  8/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.048 Palavras (9 Páginas)  •  264 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - PUC[pic 2]

Departamento de Psicologia

                                            Professora: Graziela freire

                                            Alunas: Grasiella Ferreira Teixeira

                                                         Rhamarejane Pereira Silva

                                            Turma: C01

Entrevista com Idoso

                                                               Goiânia

  1.                                                  Maio 2015


Dados de identificação

  • Os dados do entrevistado:

•        Nome do idoso: H. B. M.

•        Idade: 65 anos

•        Sexo: Masculino

•        Profissão: Engenheiro Civil

•        Grau de escolaridade: Superior

•        Estado civil e com quem mora: Casado, atualmente mora com um sobrinho e a esposa do sobrinho, devido seu trabalho o mesmo reside longe de sua família que vivem na cidade de Uberlândia – MG.

•        Posição na Família de origem: O pai e a mãe do Sr. H. são falecidos, família de nove irmãos onde apenas quatro estão vivos.

•        Nível socioeconômico: Classe Média

Foi agendado, o dia e o horário conveniente para o desenvolvimento de nosso estudo. A entrevista foi realizada com um homem, em sua casa. É importante ressaltar que o entrevistado estava sozinho sem a presença de outros indivíduos do ambiente externo em apenas uma entrevista.

  • Instrumentos Utilizados:

Para execução dessa entrevista, foi utilizado material escolar para devidas anotações, como caneta, lápis, borracha, caderno e um gravador (celular), além do roteiro de perguntas previamente repassado.

Descrição da entrevista

“Tem pessoas que na minha idade aposentou ou prefere ficar em casa, outros prefere ficar viajando ou coisas nesse sentido, na maioria deles querem viver com a família. Na minha, sinto que não vou parar de trabalhar tão cedo. Logico que tem limitações, você já não faz as coisas que fazia com vinte anos de idade, mas eu sinto diferença, mas me sinto muito bem porque gosto daquilo que faço, por exemplo, adoro minha profissão, faço tudo com prazer.”

De acordo com a fala do entrevistado, na teoria diz que as motivações intrínsecas estão relacionadas com a necessidade de realizar atividades que nos estimulem e satisfaçam, com a chamada ética do trabalho (estamos moralmente obrigados a trabalhar) e com os papéis sociais (definem nossa função para a comunidade). A motivação intrínseca pelo trabalho tem sua própria dinâmica evolutiva, de maneira que com mais idade, maior valorização do valor intrínseco de trabalho e das metas laborais, e menor valorização de motivações extrínsecas e sociais como o dinheiro ou contatos sociais. Os trabalhadores com mais idade, mostram mais satisfação que pode vir da aceitação de que o trabalho que realizam é o melhor que puderam conseguir. Para outras pessoas, ao contrário, podem dirigir suas novas preferências para uma maior realização pessoal e para um trabalho menos exigente, no caso de que despesas familiares tenham diminuído com a saída dos filhos do lar. A decisão de permanecer ou não no mesmo posto de trabalho pode depender também da satisfação em termos de desenvolvimento intelectual, pessoal e social que o trabalho proporciona ao indivíduo. As relações sociais fora do contexto familiar podem chegar a ser tão importantes para a pessoa mais velha como as próprias relações familiares, a tal, ponto, que em alguns casos e aspectos, podem substituí-las (princípio de substituição). Em todo caso, tanto nas relações familiares como as não-familiares são básicas para a socialização e o desenvolvimento das pessoas mais velhas(Veja,1992).

“Hoje minha maior preocupação é com a saúde, tem sempre que ter aquele patrimônio como garantia de vida, porque as pessoas estão vivendo cada vez mais, e depois sua renda não é suficiente para você chegar até o final com qualidade.”

A tarefa essencial é, então, adaptar-se acertadamente às novas condições, tanto sociais quanto biológicas, que os anos trazem consigo. Frequentemente, tais condições significam dano, adversidade ou ameaça para a pessoa, e esta deve enfrentar todas elas. Diante de circunstâncias perigosas, ameaçadoras ou estressantes, o sistema adaptativo da pessoa se erige em sistema de enfrentamento, de defesa e de autoproteção. Por isso, faz parte do desenvolvimento e do amadurecimento adulto o desdobramento de estratégias de enfrentamento funcionais, adaptadas ao meio, à realidade de cada indivíduo, mecanismos mais ou menos deliberados de adaptação às novas circunstâncias os momentos de crises e de lidar com a realidade: Padrões, diferenciais, estilos de comportamentos, alguns dos quais são adaptativos, enquanto outros são patológicos, disfuncionais ou condenados ao fracasso. Existem adultos que se adaptam às novas circunstâncias e que enfrentam as adversidades, os conflitos e os problemas de maneira positiva e construtiva: são pessoas competentes, bem integradas, que gozam da vida e estabelecem relações acolhedoras e afetuosas, conscientes de suas conquistas, de seus fracassos e projetos, com uma atitude vital ativa, otimista, voltada para o futuro, com autonomia e auto-estima alta, capazes de desfrutar não somente do sexo e do ócio, mas também do trabalho. Muitos elementos da felicidade, da qualidade de vida, do bem- estar e das satisfações dependem de circunstâncias externas. Mas se é que, em algum momento, há um certo controle pessoal sobre tudo isso, é na idade adulta. Sob condições externas comparáveis, existem pessoas que, na plenitude da vida, conseguem dizer “vivi” (o vixis, viveu, das inscrições funerárias latinas), enquanto outras lamentam, com Borges, o “pecado de não ter sido feliz”.

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