PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Tese: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: claycorrea • 6/12/2013 • Tese • 980 Palavras (4 Páginas) • 350 Visualizações
UNAMA
CCBS
DISCIPLINA: ANALISE INSTITUCIONAL EM PSICOLOGIA
PROFESSORA: SANDRA BRANDÃO
TEXTO : PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
1. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE
Para entendemos a Psicologia Institucional, precisamos primeiro conhecer o processo de institucionalização que ocorre em nossas sociedades. Na realidade vivemos mergulhados em instituições e, por isso antes de entrarmos no assunto, devemos desfazer algumas confusões muito comuns geradas pelos vários entendimentos do que seja “instituição”.
O Uso do termo, de forma cotidiana,
Designar o local onde se presta um determinado tipo de serviço – geralmente publico como serviço de saúde e social.
Frequentemente ouvimos alguém dizer que trabalha na instituição tal,
Somos orientado a procurar uma determinada instituição para resolver um tipo de problema. È o caso dos hospitais e centros de saúde, ou dos locais que atendem a criança e adolescentes.
O termo instituição também pode ser empregado para determinadas organizações sociais como famílias – “a família é uma è uma instituição modelar.” – frase muito mencionada.
Entretanto, quando falamos aqui do termo instituição, não estamos nos referindo a esses sentidos mais conhecidos e utilizados no nosso dia-a dia.
Mas, antes de definirmos o termos, vamos identificar a origem dos processos de institucionalização da sociedade, o que nos permitirá entender melhor a referência teórica na qual estamos nos fundamentando.
2. O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO
O processo de institucionalização, segundo Berger e Luckamnn – começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais. As pessoas vão, aos poucos, descobrindo a forma mais rápida, simples e econômica de desempenhar as tarefas do cotidiano,
Vamos imaginar um ser humano primitivo: no momento em que começou a ter consciência da realidade que o cercava, ele passou a estabelecer essas regularidades. Um grupo social que vivesse, fundamentalmente, da pesca, estabeleceria formas práticas que garantissem a maior eficiência possível na realização da tarefa.
Pode-se dizer que um hábito se estabelece quando uma dessas formas repete-se muitas vezes. Um hábito estabelecido por razões concretas, com o passar do tempo e das gerações, transforma-se em tradição. E o que acontece? As bases concretas, estabelecidas com o decorrer do tempo, não são mais questionadas. Tradição se impõe porque é uma herança dos antepassados. Se eles determinam que essa é a melhor forma, é porque tinham alguma razão. Quando se passam muitas gerações e a regra estabelecida perde essa referencia de origem ( o grupo de antepassados), dizemos, então, que essa regra foi institucionalizada. A repetição de uma tradição é à base do processo de institucionalização.
A monogamia – o casamento somente entre duas pessoas – pode ser considerada uma dessas instituições. È sabido que as sociedades primitivas não a conheciam. Os casamentos eram poligâmicos. A monogamia surge, então, na Grécia antiga e no Oriente Médio com o estabelecimento da propriedade privada e a descoberta da paternidade biológica. Entre os povos primitivos, o papel de pai era atribuído ao irmão materno mais velho; as famílias eram matrilineares (linhagem materna) e, provavelmente, imperava o matriarcado. No início do modo de produção escravagista da organização social antiga (caso da Grécia), o surgimento das cidades, da propriedade privada e descoberta da paternidade biológica colocavam o ser humano da época diante de uma questão: a herança. As pessoas (homens) acumulavam riquezas durante sua vida e não tinham para quem deixá-las. As famílias paterlinerar e o casamento monogâmico foram à forma de organização encontrada que definia, claramente, uma maneira de perpetuar a propriedade através da herança. O filho passou a ser
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