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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

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Por:   •  9/2/2014  •  9.246 Palavras (37 Páginas)  •  601 Visualizações

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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

1 – O COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO

1.1 – O ingresso no mundo social

1.2 – O homem como um ser social

1.3 – O comportamento do homem no trabalho

1.4 – Integração do grupo de trabalho

1.5 – Adaptação do homem ao trabalho

1.6 – Adaptação do homem ao próprio homem

2 – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO

2.1 – Introdução

2.2 – Hereditariedade do comportamento

2.3 – Comportamento Emocional

2.4 – Comportamento Irracional

2.5 – Comportamento Racional

2.6 – Comportamento Deslocado

2.7 – A evolução do comportamento

3 – CHEFIA E LIDERANÇA

3.1 – Tipos de Chefe e de Líder

3.2 – Padrões de Chefia e Liderança

3.3 – Personalidades do Líder

3.4 – Funções dos Chefes e dos Líderes

3.5 – Liderança – Qualidades típicas

4 – O GRUPO HUMANO E SUA DINÂMICA

4.1 – Introdução

4.2 – Grupos Informais

4.3 – Grupos Formais

4.4 – Grupos Espontâneos

4.5 – Técnicas e Coordenação de grupos

5 – A PERSONALIDADE

5.1 – Introdução

5.2 – Definição de Personalidade

5.3 – Distúrbios Emocionais

5.4 – Escolas Personalísticas

6 – MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS

6.1 – Introdução

6.2 – Necessidade de mudança na empresa

6.3 – Resistência à mudança

6.4 – Conjuntura – Conceito e interpretação

6.5 – A quebra de uma estrutura.

1 – O COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO

1.1 - O INGRESSO NO MUNDO SOCIAL

Ao nascer, a criança entra num cenário cuja construção não participou. Este cenário é o mundo social, a realidade objetiva, que se constitui de um modo de organização econômica, política e jurídica da sociedade, de uma cultura, de instituições como a família, a igreja, a escola, o exército, os partidos políticos, etc. Tudo isto produto da construção humana, de homens que antecederam esta criança que agora se introduz nas relações sociais.

Estas relações sociais ocorrem, num primeiro momento na família. É aí que começa sua preparação para participar, posteriormente, das relações sociais mais amplas. A preparação do indivíduo significa que ele, ao longo de sua vida, irá internalizando, apropriando-se da realidade objetiva, e esta será constitutiva de sua formação psíquica, o que lhe possibilitará sua ação no mundo, isto é, contribuir na construção deste cenário social que está sempre inacabado.

A história da vida do indivíduo é a história de pertencer a inúmeros grupos sociais. É através dos grupos que as determinações sociais mais amplas agem sobre o indivíduo. Por exemplo, é no grupo familiar que ele aprenderá a língua de sua nacionalidade. Este aprendizado possibilitará sua participação nos outros grupos sociais e, conseqüentemente, sua interferência nas determinações que agem sobre ele.

1.1.1 – Grupos, Organizações e Instituições

1.1.1.1 – Grupo Social

Um conjunto de pessoas num determinado local, por exemplo, no ponto de ônibus, não caracteriza um grupo.

O Grupo social supõe um conjunto de duas ou mais pessoas num processo de relação mútua e organizado com a finalidade de atingir um objetivo imediato ou mais a longo prazo. O objetivo imediato pode ser, por exemplo, fazer um trabalho escolar e, mais a longo prazo, conseguir um jornal mural para a sala de aula. (D.A. e D.C.E.).

A consecução do objetivo impõe tarefas, regras que regulem as relações entre as pessoas (normas), um processo de comunicação entre todos os participantes do grupo e o próprio desenvolvimento do grupo em direção ao seu objetivo.

O processo grupal implica uma rede de relações que pode caracterizar-se por relações equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de uma figura ou subgrupo que detém o poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder do grupo determinam ou influenciam o grau de participação dos membros nas decisões grupais, o processo de comunicação interno, o sistema de normas e punição e suas aplicações.

Todo grupo tem uma história e, através dela, podemos verificar as mudanças que nele ocorrem. Por exemplo, as normas podem alterar-se no sentido de criação de novas ou revisão das antigas. O sistema de punição aos transgressores das normas pode tornar-se mais ou menos rígido, dependendo do grau de controle que o grupo quer manter sobre o comportamento de seus membros. O sentimento de solidariedade pode estabelecer-se como um importante fator de manutenção do grupo, e podem emergir conflitos em relação a valores (estudar ou não estudar), à normas (quem não cumpre uma tarefa deve ser expulso do grupo) e a outros aspectos da vida grupal. Esses conflitos originam-se do confronto permanente entre a diversidade de pontos de vista presentes no grupo. O conflito não leva, necessariamente, à dissolução do grupo e pode caracterizar-se como um momento de seu crescimento.

A diversidade presente no grupo fica evidente, se pensarmos que um dos componentes do grupo da escola também

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