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PSICOLOGIA SOCIAL CONTEMPORÂNEA

Tese: PSICOLOGIA SOCIAL CONTEMPORÂNEA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/3/2014  •  Tese  •  3.664 Palavras (15 Páginas)  •  333 Visualizações

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atenção!!!!!!!!!

este trabalho obteve nota máxima na avalição do tutor, com louvor em todas as etapas!!!!!!

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PÓLO TABOÃO DA SERRA

Serviço Social

II Semestre

PSICOLOGIA SOCIAL CONTEMPORÂNEA

Atividades Práticas Supervisionadas:

RELATÓRIO FINAL

Aluna:

LENILDES DOS SANTOS LIMA RA: 5304952821

Taboão da Serra, 17 de abril de 2013

OBJETIVO

A presente pesquisa tem por objetivo proporcionar conhecimentos ligados à questão da humilhação social e vários outros fenômenos relacionados diretamente ao tema e assim criar aproximação com o conceito de humilhação social e a invisibilidade pública e na identificação desses fenômenos na vida cotidiana e capacidade de perceber as demandas sociais presentes na sociedade.

Através deste estudo esperamos está construindo um saber próprio, que ampliem os conhecimentos, colabore para o crescimento e reflita não só na prática de futuros Assistentes Sociais, mas também nas pessoas atendidas por eles, que esperamos serem a grande maioria tão carente da nossa população .

A presente pesquisa de trata de um conjunto de artigos, fruto de muito estudo e empenho, comprometido com uma postura crítica, visando promover relações sociais sem discriminação, que não neguem o poder que nos diferencia , mas que têm por objetivo único produzir igualdade, respeitando as diferenças individuais. Pretendemos ainda que seja um recurso útil de ensino e aprendizagem

INTRODUÇÃO

Durante o estudo verificamos que a desigualdade social é a principal responsável pelas humilhações às quais os trabalhadores, sobretudo os que compõem as camadas mais pobres da sociedade são expostos diariamente e que vem sendo alvo de uma sociedade desigual.

Estudando a Psicologia Social, como ciência social, aprendemos não devemos estudar o homem em separado, antes sob o contexto da sua coletividade. No campo profissional não é diferente , pois trata das experiências vividas individualmente por cada um que juntos formam um conjunto de trabalhadores que vivenciam diariamente os mesmo dramas.

Esperamos que as lições contidas nesta atividade, repletas de conteúdos emocionantes, produza uma reflexão coletiva e crítica voltada para as atividades cotidianas, e permita um avanço da consciência da nossa sociedade comprometidos com a transformação social. Pretendemos ainda que seja um recurso útil de ensino e aprendizagem.

ETAPA 1

HUMILHAÇÃO SOCIAL – UM PROBLEMA POLÍTICO EM PSICOLOGIA

José Moura Gonçalves Filho, aborda através da sua obra o sério problema político e social em estudo – A humilhação social. O autor se utiliza em sua discussão das colaborações trazidas pelo Marxismo e pela Psicanálise, que segundo ele “não poderia ser deixado de lado as colaborações trazidas pelo Marxismo e pela Psicanálise, apesar de deixar claro que ambos os métodos de investigação não se fundem ou confundem, apenas se complementam, se bem utilizados na ação investigativa.”

Na visão do Regime Marxista a questão da humilhação social busca a solução para os problemas de forma eficaz no âmbito social, ou seja, o homem em conjunto, lutando coletivamente. Já para os seguidores de Freud, adeptos da Psicanálise, entendem que o dilema da Humilhação Social inicia internamente no próprio indivíduo, resultado de pressões sofridas inconscientemente, e que só depois se exterioriza e passa a influencio o grupo o qual pertence.

Como já foi dito, entendemos a partir desta pesquisa que a Psicologia Social, não considera o indivíduo isoladamente, mas sim, deste em grupo, em convivência com outros indivíduos, em sociedade. Assim ao tratarmos de determinados problemas, não devemos considerá-lo sobre um único ponto de vista. Mas considerarmos a investigação por ambos os lados, do homem como indivíduo e da sociedade.

Devemos entender que a humilhação social está diretamente ligada à questão da desigualdade de classes, sendo os seus resultados sentidos mais notadamente pelas camadas mais pobres da sociedade, constantemente expostos às mensagens de inferioridade social.

A fim de enfatizar a questão da humilhação social, o autor faz lembrar o depoimento do frentista Sr. Gerônimo, natural de Arapiraca, cidadezinha do estado de Alagoas, em entrevista realizada por Ruth Rosenthal. Na entrevista, o migrante nordestino reclama da falta de solidariedade e frieza dos indivíduos dos centros urbanos, lembrando com tristeza de seus familiares e conterrâneos, revelando os sofrimentos e humilhações aos quais os pobres são constantemente submetidos, principalmente, nas grandes metrópoles.

Segundo Gonçalves Filho, salvo raras exceções, “o homem só empreende em investir nas questões sociais, quando estas lhes são convenientes de algum modo ou lhes reverta em algum benefício, além de abordar sobre a desvalorização gradativa do ser humano pelo que simplesmente é e recordar das pequenas atitudes e hábitos saudáveis do passado.”

Trazendo uma profunda reflexão sobre a supervalorização de aspectos, como salários e a saúde, chamam a atenção para a alienação trabalhadora, fazendo com que o mesmo se identifique como uma simples “coisa” ou uma máquina, que vale pelo produz e pela força braçal que é capaz de exercer, nada mais, devendo se contentar com o mínimo.

Ainda no texto em questão aprendemos sobre alguns sintomas da humilhação social, como aqueles manifestos em ambientes públicos, onde a pobreza é diretamente verificada e identificada com certos tipos de atividades. De um lado, o cidadão abastado vê no pobre uma ameaça à sua tranquilidade e segurança, estranhando quando este se encontra fora do contexto esperado, qual seja o de submissão e contentamento por recompensas mínimas. De outro, o cidadão empobrecido, que mesmo quando eventualmente tem a oportunidade de gozar de certos privilégios, normais aos mais abastados, são dotados de complexos de inferioridade e aceitam com facilidade serem diminuídos, com se já fosse o comportamento esperado pelos demais. Esses fenômenos ocorrem diariamente em

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