Pisicologia e seu desenvolvimento histórico
Seminário: Pisicologia e seu desenvolvimento histórico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mailon • 18/9/2013 • Seminário • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 308 Visualizações
pisicologia e seu desenvolvimento histórico
Ao final dests aula vc será capaz de
definir psicologia;
conhecer aspectos do desenvolvimento histórico da psicologia;
compreender a utilidade da psicologia em outras áreas do conhecimento humano.
A psicologia é uma ciência que tem cada vez mais despertado o interesse das pessoas.
Rotineiramente os jornais informam sobre violências cometidas por pessoas e os efeitos do estresse sobre o comportamento e a saúde.
O comportamento, de acordo com a psicologia, é sempre um resultado da soma de diversas variáveis como, por exemplo, os traços de personalidade, a percepção que fazemos das outras pessoas ao nosso redor, o estado emocional, as condições de saúde, os condicionamentos etc.
Poucos crimes chocaram tanto a população brasileira no ano de 2008 quanto o que envolveu o casal Nardoni que, ao que tudo indica, tirou a vida da menina Isabela, de 5 anos e o de Lindemberg Fernandes, que manteve em cárcere privado e matou após 10 dias a ex-namorada Elloá.
Situações como essas instigam o imaginário das pessoas e, mais do que isso, as levam a refletir sobre o que motiva alguém a este tipo de atuação.
Esta é a letra grega Psi, símbolo da Psicologia. Clique sobre ela para ver uma definição.
A Psicologia, em pleno desenvolvimento e ascensão, se ocupa do estudo do comportamento, podendo ser definida como a ciência que estuda o comportamento de todos os animais e os processos mentais.
São processos mentais: a percepção, a memória, a aprendizagem, a linguagem etc.
Nem sempre a psicologia dispôs de seus atuais instrumentos de pesquisa. Como toda ciência, teve seu período de surgimento e vem se desenvolvendo até os dias atuais.
A seguir, vamos fazer uma breve análise de seu desenvolvimento histórico.
O desenvolvimento da psicologia é compatível com a evolução nos estudos em anatomia humana e das ciências como um todo.
A compreensão do comportamento humano sempre foi de bastante relevância, mas por muito tempo esteve limitada às crenças do Homem Antigo.
Mesmo após a admissão de que a fisiologia orgânica poderia explicar o comportamento, as “descobertas” iniciais eram passíveis de erro.
Aristóteles 387 à 335 A.C. chegou a defender a ideia de que o coração era a sede dos processos mentais.
Desde a Antiguidade, a mente foi sempre um tema bastante explorado pelos estudiosos, que eram instigados pelas atitudes, crenças, diferenças de comportamento, sociabilidade maior para uns do que para outros, capacidade criativa e, é claro, as condutas percebidas como fora de padrão social.
Em 1637, portanto, num salto histórico considerável, René Descartes propõe a interação mente e corpo, salientando o fato destas estruturas serem indissociáveis e abrindo, assim, um precedente para o estudo da química cerebral.
Desta forma, admite-se que o comportamento é regido pelo cérebro e que nele estaria a explicação para os desequilíbrios que pudessem ser percebidos.
A Associação do cérebro à conduta motivou, entre outras coisas:
a criação do primeiro laboratório experimental de psicologia em 1879, na Alemanha;
estudos sobre memória e aprendizagem;
a publicação de Sigmund Freud, em 1900, de “A interpretação dos sonhos”, que provocou bastante polêmica;
a fundação da Sociedade Britânica de Psicologia em 1901;
pesquisas sobre condicionamento, sexualidade, percepção e ajustamento social, e tantas outras que ocupam o universo da pesquisa psicológica até os dias atuais.
Vale ressaltar que a Psicologia trouxe um grande incremento para as ciências médicas, em geral, pela associação estabelecida entre a saúde e as emoções humanas.
Uma vez comprovado que a tristeza faz cair a nossa capacidade imunitária e que o estresse gera as chamadas doenças psicossomáticas, temos que ficar mais atentos ao próprio equilíbrio emocional.
Além disso, as pessoas com mais habilidades sociais e que, por isso, dificilmente se percebem sozinhas apresentam uma postura mais confiante e otimista diante da vida, o que lhes facilita enfrentar os percalços e contribui sobremaneira para a manutenção da boa estima e da saúde.
Uma vez comprovado que a tristeza faz cair a nossa capacidade imunitária e que o estresse gera as chamadas doenças psicossomáticas, temos que ficar mais atentos ao próprio equilíbrio emocional.
Alguns pontos importantes para você saber e não esquecer.
O interesse pelo estudo do comportamento do homem é tão antigo quanto a sua existência. Já os gregos percebiam que compreender a conduta permite fazer intervenções seja de modo clínico, como no tratamento das psicopatologias, seja de modo social, viabilizando maior interação entre as pessoas e, consequentemente, contatos mais satisfatórios, gerando aprendizados e vínculos afetivos.
O estudo do comportamento é bastante interessante por conferir rótulos como, por exemplo, “ajustado”, “desajustado”, “normal”, “louco” etc. Em geral, as pessoas se sentem atraídas por saber em que rótulo se encaixam e, muitas vezes, seduzidas pela viabilidade de rotularem pessoas próximas a partir dos conhecimentos que possam gerar para si próprias. No entanto, as pessoas são naturalmente diferentes, pois possuem traços próprios de personalidade formados pela bagagem genética e por influências de caráter social.
O advento da psicologia permitiu um “olhar” mais completo para a natureza bio-psico-social do homem, assim como a defesa de sua subjetividade.
Pela psicologia é permitida a compreensão das diferenças individuais tão defendidas para explicar diferentes ritmos de aprendizado existentes nas pessoas.
Essas diferenças tornam-se mais evidentes na observação de um indivíduo inserido em grupo. Quantas similaridades, mas quantas diferenças podem ser observadas nas pessoas quando vistas de modo associado
Em um grupo, o comportamento resulta da combinação
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