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Portfólio de Psicóloga

Por:   •  11/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.195 Palavras (13 Páginas)  •  509 Visualizações

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UNIVERSIDADE FERDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

PORTFÓLIO

São João Del Rei

2017

1 INTRODUÇÃO

Quando selecionei os temas pressupunha que com eles compreenderia as diferentes formas de aprendizado dos alunos, sendo que o conceito de aprendizagem é abordado em diferentes perspectivas e concepções.  

2 A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS  

De acordo com o texto, a psicologia usada inconscientemente no cotidiano das pessoas é diferente da psicologia utilizada pelos psicólogos. A psicologia do cotidiano é perceptível quando “precisamos atravessar uma avenida movimentada, com o tráfego de veículos em alta velocidade, sabemos perfeitamente medir a distância e a velocidade do automóvel que vem em nossa direção”. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 17)  

Neste portfólio será relevante abordar de forma mais intensa a relação das psicologias relacionando-as com a educação, pois elas também se aplicam à educação e ao ensino.

Por exemplo, no ambiente escolar especificamente em uma sala de aula, o professor se depara com diversos alunos de histórias, culturas e perspectivas diferentes.  

“O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam.” (ROSA, 19, p.25)

Sendo assim, o educador precisará usar da psicologia para compreender o aluno. É necessário que ele construa um ambiente amigável e social na sala de aula, desta forma conhecerá superficialmente os alunos e no momento de ensino saberá lidar com a diversidade cultural/social de cada um deles.  

No entanto, a psicologia no âmbito escolar contribui para otimizar as relações entre professores e alunos, pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente.  

3 APRENDIZAGEM: UM CONCEITO HISTÓRICO E COMPLEXO

Segundo o texto, aprender deriva do latim aprehendere, que significa agarrar, pegar, apoderar-se de algo. Dessa forma, aprender possibilita o indivíduo a algo novo, onde ninguém aprende pelo outro, cada um aprende da sua forma e possui sua singularidade.  

São diversas as formas de aprendizagem, algumas se dão nos primeiros anos de vida e estão ligadas ao cotidiano e outras se dão em instituições de ensino, essas por vez, estão vinculadas ao desenvolvimento social.  

Dessa maneira, como cada ser possui sua forma de aprender, assim se cria diferentes técnicas de aprendizagem. Para o autor, o professor conhecer como os alunos elaboram suas técnicas de estudo, o ajudará orienta-los respeitando seus níveis, ritmos e singularidade.  

Direcionar a aprendizagem em aspectos externos, internos ou em interação sujeito e meio são abordados no texto da seguinte maneira:  

• Empirismo: a aquisição de conhecimento é externa. Segundo Aristóteles (384-322 A.C) os seres humanos nascem capacitados a aprender, mas necessitam da experiência para que se desenvolva. "Os empiristas acreditavam que as informações se transformam em conhecimento quando passam a fazer parte do hábito de uma pessoa", explica Clenio Lago, professor de Filosofia da Educação na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Hoje em dia isso ainda se encontra no senário escolar, muitos veem na figura do professor como único pertenço do conhecimento.  

• Inatista: para o inatismo as pessoas já nascem com alguma bagagem hereditária, um conhecimento que está oculto, assim o educador fica encarregado de incentivar o aluno para que esse se desenvolva, interferindo o mínimo possível. Como escreve o professor Fernando Backer em seu livro Educação e Construção do Conhecimento “Em resumo, o estudante aprende por si mesmo”.  

• Construtivista: o construtivismo defende a ideia de que o indivíduo precisa ter relação com o meio para aprender. De acordo com Piaget (1896 – 1980), nesse pensamento o cidadão tem competência e características próprias, mas se o meio não favorece o desenvolvimento de nada adianta, pois elas não se realizam.

• Histórico-cultural: se baseia na concepção de Vygotsky de que a cultura tem papel na criação da consciência humana e da atividade do indivíduo. Nessa perspectiva, o conhecimento é construído socialmente, partindo da ideia de que o aluno é ativo em sua aprendizagem.  

4 A PERSPECTIVA COGNITIVISTA DA APRENDIZAGEM  

O cognitivismo apesar de possuir diferentes concepções teóricas, tem em comum a aprendizagem como método de relação sujeito e meio externo.

O autor enfatiza os fundamentos cognitivistas e as formas representativas, pois a aprendizagem resulta das interações entre o indivíduo e o meio que ele se relaciona, tornando-se um ser ativo.  

A partir da Psicologia Cognitiva, três teorias serão abordadas por suas contribuições para pensar e refletir os processos de aprendizagem na educação.

Teoria da Aprendizagem Social de Albert Bandura

Pertence ao segundo momento da chamada Teoria da Aprendizagem Social na década de 1960, denominada inicialmente por sociobehaviorismo, foi posteriormente chamada de

abordagem cognitiva social. Acreditava na capacidade do ser humano de autoativação para aprender e de uma resposta consciente sobre seu meio. Segundo o autor, algumas formas de aprendizagem acontecem por meio da observação de comportamentos ou determinadas situações. “A abordagem de Bandura consiste em uma teoria de aprendizagem ‘social’, porque estuda a formação e a modificação do comportamento nas situações sociais” (Schultz e Schultz, 2006, p.306).  

Abordagem traz como ideia central a possibilidade do comportamento de um indivíduo ser modificada de acordo com a exposição ao comportamento de outro indivíduo, ou seja, a imitação. Os sujeitos podem imitar comportamentos socialmente aceitáveis, ou não. Para Bandura, a aprendizagem por imitação ou observação pode ser descrita em quatro processos inter-relacionados: atenção, retenção, desempenho, motivação e reforço.  

Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel

Ausubel defende a ideia de uma teoria voltada para instituições formais de ensino, de forma sistemática, intencional e planejada. Para o autor era fundamental articular aprendizagem e ensino, considerando a complexidade da educação e a necessidade de desenvolvê-la. A aprendizagem é um processo de organização das informações e coerência na integração dos conteúdos à estrutura cognitiva dos alunos, podendo ser classificada em duas extensões: aprendizagem memorística ( que se refere às novas informações que chegam ao aluno, com poucas ou nenhuma associação com os conceitos já adquiridos em sua estrutura cognitiva) e aprendizagem significativa (processa-se quando um novo conteúdo se relaciona com conceitos claros e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo assimilado por ela) de acordo com o grau de significado da informação para o aprendiz.

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