Preciosa

O filme Preciosa, uma História de Esperança que conta a historia de uma jovem de 16 anos chamada Clarisse Preciosa, que teve uma infância muito sofrida, com série de privações durante sua juventude marcadas por abusos praticados pelo seu próprio pai juntamente com a conivência de sua mãe, fazendo-a de empregada doméstica, maltratando-a diariamente.

Clarisse alem de não receber nenhum apoio de seus familiares, se julgava gorda, negra, quieta e ignorante, vivendo assim na solidão, se divertindo apenas em suas ilusões de que seria famosa, casaria com um homem branco e bonito e que assim seria feliz.

Clarisse tinha um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando Clarisse fica grávida do seu segundo filho ambos os filhos fruto do abuso sexual de seu pai, a diretora da escola inscreve Clarisse em uma escola alternativa para alunos que precisam de uma atenção especial para que possa lidar melhor com a sua vida.

Essa oportunidade faz com que Clarisse conheça uma professora e amigos que também enfrentam situações difíceis na vida. Assim ela tem percebe que tem o direito de ser feliz, e começa a argumentar mais os seus desejos e ambições. Este filme reflete um cotidiano de muitas crianças dos dias de hoje. São crianças rejeitadas, maltratadas e castigadas que sofrem humilhações e preconceitos, abusos físicos e morais, crianças que se sentem perdidas porque nem sempre elas encontram alguém que possa orientá-las. Alguém que as ensinem o valor da vida e que possa lhes dar um pouco de carinho. Alguém que lhes mostrem seus direitos. Direitos a vida, a saúde, a alimentação, à dignidade, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. Nenhuma criança deve ser objeto de discriminação, exploração e violência.

Assistindo o filme tive uma conclusão que preciosa foi uma jovem “normal” que teve suas necessidades, desejos, vontades, sonhos, mas infelizmente sua estrutura familiar não era favorável a estas virtudes. Preciosa teve uma mãe autoritária que se sempre a colocava a filha para baixo e nunca valorizava.

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