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Preciosa Aos Olhos Do Serviço Social

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Por:   •  6/11/2013  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  5.330 Visualizações

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Claireece "Preciosa" Jones, uma garota Afro-Americana de dezesseis anos de idade, que tem uma vida repleta de dificuldades. Abusada pela mãe, violentada por seu pai (grávida pela segunda vez), ela cresce pobre, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida por todos. Após muita luta dor e impotência, Todo este sofrimento gera consequências, como a falta de autoestima que a faz esconder do mundo e encobrir, o fato de não saber ler ou escrever Preciosa começa uma jornada que a levará ao mundo de luz, amor e autodeterminação, graças à segunda chance dada por uma assistente social que a encaminha para uma instituição alternativa. Com a sua professora Blue Rain, A menina encontra a força para mudar o rumo de sua história.

(Fonte: http://www.cinemenu.com.br/filmes/preciosa-uma-historia-de-esperanca-2009)

“Preciosa – Uma História de Esperança” conta a história de Claireece Preciosa Jones, uma adolescente de 16 anos residente no bairro de Harlem, Nova York. Preciosa, como prefere ser chamada, cresceu e vive em um ambiente hostil, no qual se defrontou com muitas adversidades, tais como a pobreza e o preconceito, pois Preciosa, além de negra, era também obesa e mãe adolescente. Preciosa foi vítima de múltiplas formas de violência em seu próprio lar, tais como a negligência dos pais com relação a sua saúde e educação, episódios constantes de violência psicológica de sua mãe e também violência física e sexual perpetradas pela sua mãe e seu pai, sendo que seus dois filhos foram frutos do abuso sexual sofrido.

“Enquadra-se perfeitamente na questão social para uma ação social como, família: violência intrafamiliar, conflitos familiares, vitimização, impossibilidade de apoio, pobreza, desvinculações, não enraizamento, institucionalização de crianças e adolescentes.”p.439

Este filme nos apresenta um recorte da violência urbana e intrafamiliar contra criança e adolescente, este não acontece só em bairros de classe social baixa, a “mãe” neste filme usou dos programas sociais para se valer dele ”seguro desemprego” e não trabalhar, o que vemos hoje em dia são mulheres tendo filhos para continuarem a estar inserida no Programa “Bolsa Família”, sem qualquer tipo de esclarecimento ou por não procurar ou não se interessar a sair da situação. Fazendo-se necessário o acompanhamento, bem como todo um estudo da família pelo Assistente Social, desta realidade dura e crua, uma perícia social deverá ser realizada com finalidade de melhor encaminhar a programas sociais e políticas públicas, a fim de que possam sair da situação que se encontram.

“O desafio é na verdade, a efetivação do trabalho coletivo, para sair desse “caso” e inseri-lo no contexto social mais amplo – local e geral. É isso, sejamos realistas, não está só nas mãos do assistente social que fica na ponta do atendimento, que realiza as entrevistas e as visitas domiciliares, entre suas várias atividades”. P.441

O filme retrata de forma realista o pesadelo vivenciado por vítimas de violência em seu próprio lar.

Preciosa, com todo o seu histórico de vitimização, encontra forças para dar outro rumo a sua vida, já fortalecida, empoderada é capaz de viver uma vida mais estável e mais feliz. Outro aspecto que devemos trazer a luz no filme refere-se à sensibilidade com que a rede de fatores de proteção é apresentada a Preciosa durante a sua trajetória. O filme mostra as falhas existentes, começando pela escola de ensino regular, que durante os vários anos que Preciosa a frequentou, não conseguiu identificar os sinais e sintomas de vitimização apresentados pela adolescente, nem mesmo conseguiram observar a dificuldade de aprender a ler e escrever.

O risco de o Serviço Social cair na rotina e banalizar a vida humana achando tudo normal é muito grande, a profissional precisa se munir da capacidade da paixão e indignação, fatores decisivos para uma atuação ou ação comprometida. “Isso requer dos assistentes sociais um refinamento da capacidade de análise e crítica social, desvelando as armadilhas do pensamento conservador e legitimador dos mecanismos geradores da desigualdade, da injustiça e da barbárie social”. P.447

O assistente social como profissional lida no seu cotidiano constantemente com várias situações/demandas sociais, vividas pelos indivíduos e suas famílias, grupos, tribos, seguimentos populacionais. São a todo instante desafiados a buscar soluções dentro dos programas sociais e políticas públicas por direitos , quando então

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