Preparação Para Seminário sobre Sexualidade Infantil
Por: ellen_ferrari • 22/7/2019 • Seminário • 346 Palavras (2 Páginas) • 156 Visualizações
SEXUALIDADE INFANTIL
• Visão da criança como um ser “puro” e “inocente”;
• Com qual idade devo falar sobre o tema?
• Limite entre o que é espontâneo e natural da criança para cada fase: inibir a curiosidade é tão ruim quando superestimular;
• Mídia: inserem e reforçam estereótipos e erotizam os corpos infantis.
MITOS E VERDADES SOBRE AS MANIFESTAÇÕES SEXUAIS INFANTIS
• MITO – A sexualidade na criança está “adormecida” ou é inexistente, sendo que para aflorar precisa de um estímulo externo.
• MITO – Toda criança que demonstra manifestações sexuais (masturbação) já foram ou estão sofrendo algum tipo de violência sexual.
• MITO- A masturbação causa danos ao corpo físico.
• MITO- Uma criança que se masturba, necessariamente terá uma vida sexual ativa rapidamente.
• VERDADE- As manifestações sexuais podem ocorrer em momentos de ociosidade e de transição, como por exemplo, largar a chupeta.
• VERDADE- Adultos que reagem de maneira exagerada á masturbação podem criar sentimento de culpa e conflitos sexuais futuros.
O QUE FAZER EM RELAÇÃO À ESSAS MANIFESTAÇÕES?
Se a criança está se tocando, a primeira hipótese a ser avaliada é se há alguma questão de ordem fisiológica (coceira, irritação, alergias, roupa íntima apertada) a incomodando;
Conversar com a criança (de maneira privativa) afirmando que compreende que é um toque prazeroso, entretanto, deve ser feito em um momento de privacidade;
Ensinar sobre higiene íntima e o corpo (respeito e limites sobre quem pode tocá-la).
Redirecionar o comportamento, para outra atividade prazerosa para a criança. Compreender o que está causando o ócio;
Conversar com familiares para compreender se existe alguma situação que seja um potencial agente estressor ( períodos de transição ; chegada de um irmão; uso de cama compartilhada com os pais).
Analisar a frequencia: A masturbação não frequente é saudável e comum.
O QUE NÃO FAZER?
Não punir manifestações sexuais (Perguntas sobre o tema, toques no corpo, exploração no corpo de outrem, desenhos, brincadeiras, uso de palavras para designar os órgãos sexuais, etc);
Quando a criança fizer perguntas relacionadas ao tema da sexualidade, não mentir ou passar informações equivocadas (ex: mito da cegonha; “papai plantou uma sementinha na mamãe”, etc;). Tentar ser objetivo e simples.
Ao responder alguma pergunta, não ultrapassar nível de compreensão das crianças.
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