Pressuposto fundamental BÍBLICA
Tese: Pressuposto fundamental BÍBLICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: claudoulos • 12/11/2013 • Tese • 1.492 Palavras (6 Páginas) • 315 Visualizações
As questões mais fundamentais que podem ocupar a mente humana são as seguintes:
Deus existe?
Podemos conhecê-lo?
Quem é Deus?
Qual a sua relação com o universo?
De fato, todos os demais conhecimentos dependerão das respostas dadas a estas questões essenciais.
O PRESSUPOSTO BÍBLICO FUNDAMENTAL
A Bíblia não tenta provar a existência de Deus.
Abraão Kuyper, expressou isso muito bem, ao escrever:
O intuito de provar a existência de Deus pode muito bem resultar desnecessário ou inútil. Desnecessário, se o investigador crê que Deus é galardoador dos que o buscam. E inútil, se se tenciona convencer uma pessoa que não tem fé, pensando que por meio de argumentos lógicos chegará a esse convencimento.
O cristão aceita a existência de Deus pela fé, que é definida em Hebreus 11:1 como: “a certeza de coisas que se esperam e convicção de fatos que se não vêem”.
EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
No decurso dos séculos, teólogos e filósofos têm apresentado uma série de evidências da existência de Deus. As principais são as seguintes:
Argumento Cosmológico
O argumento cosmológico tem a ver com a origem do universo. Segundo este argumento, Um efeito não pode ser maior do que sua causa.
Argumento Teleológico
O argumento teleológico está relacionado ao propósito do universo. O universo revela ordem, inteligência, harmonia e propósito.
Argumento Moral
Este argumento diz respeito especialmente à consciência moral do ser humano, com relação à justiça e injustiça, certo e errado, e as idéias decorrentes de recompensa e punição, etc.
Argumento do Consenso Universal
A religiosidade, a idéia de Deus, é um fenômeno universal. Logo, ou Deus existe, ou se trataria de uma patologia psicológica universal.
NEGAÇÕES DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Ironicamente, ao negar a existência de Deus, o homem coloca-se no lugar de Deus. Só quem sondou os confins do universo, alcançou o infinito, compreendeu todos os mistérios, testemunhou os primórdios, e investigou a eternidade - sendo, portanto, onisciente, onipotente, onipresente, eterno e infinito - poderia afirmar que Deus não existe. Esse ser seria Deus.
Ateísmo
O ateísmo é uma anormalidade da consciência, resultante da especulação vã e do pecado. É a negação da existência de um Criador pessoal e mantenedor do universo. O ateísmo pode ser prático ou filosófico.
O ateísmo prático é representado por pessoas que vivem “sem Deus no mundo” (Ef 2:12), as quais, na vida diária, não reconhecem a Deus e vivem, de fato, como se ele não existisse.
O ateísmo filosófico ou especulativo é raro. Apenas nos últimos dois séculos ele tem se popularizado. Essa forma de ateísmo é normalmente sustentada por filósofos materialistas, os quais tentam explicar o universo através de causas mecânicas, do átomo e da força da própria matéria. “Diz o insensato no seu coração: não há Deus” (Sl 14:1).
Dualismo
É a filosofia que sustenta a existência de duas naturezas opostas e absolutas no universo: o bem e o mal. São dois deuses distintos, absolutos e independentes. O gnosticismo é dualista ao identificar a matéria com o mal, e o espírito com o bem.
Panteísmo
O panteísmo é nomista. Ele repudia distinções como entre corpo e alma, finito e infinito, Deus e o universo. Para os panteístas, há apenas uma substância, um ser real.
Politeísmo
É uma concepção corrompida de Deus tão velha quanto a mitologia grega, com seus deuses limitados e finitos. É a crença em muitos deuses.
Deísmo
É a crença num criador, mas não num mantenedor, controlador e governador do universo.
Antropoteísmo
É a crença em um deus humanizado, criado à imagem e semelhança do homem. Um deus que assume formas e características as mais variadas, de acordo com os pensamentos em voga. Atualmente: 1) Um deus complacente, indulgente, pronto para servir aos seus súditos; 2) Um deus revolucionário: o deus da teologia da libertação; 3) Um deus assistente social (o deus da teologia social).
Deus Abstrato
Atualmente é popular a idéia de Deus como um abstração, um deus imaginário, uma projeção da mente humana. Não um ser pessoal, real, mas apenas uma concepção abstrata, um valor psicológico-social,
Agnosticismo
Para o agnóstico, se Deus existe ou não é irrelevante, visto que, de qualquer modo, não podemos conhecê-lo.
O CONHECIMENTO DE DEUS
Sendo Deus quem é: infinito, e nós quem somos: finitos, cabe a pergunta: nos é possível conhecê-lo?
A Cognoscibilidade Deus
A fé ortodoxa sustenta que Deus é conhecível, isto é, que as criaturas morais e racionais, os seres humanos e angelicais podem conhecer o criador deles.
A Bíblia pressupõe e ensina a cognoscibilidade de Deus. O salmista Asafe afirma que “conhecido é Deus em Judá; grande é o seu nome em Israel” (Sl 76:1). Oséias exorta: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6:3). Isaías predisse que a terra se encheria do conhecimento de Deus (Is 11:9). Deus mesmo anunciou que viria o tempo em que ele imprimiria as suas leis na mente e coração do seu povo, de modo que “todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles...” (Jr 31:33-34). Jesus declara que o conhecimento de Deus não apenas é possível, mas que a vida eterna depende e consiste desse conhecimento: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3)
Mesmo o homem natural pode alcançar um conhecimento de Deus suficiente para torná-lo indesculpável
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