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Processos Grupais Projeto de Intervenção

Por:   •  14/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.530 Palavras (7 Páginas)  •  491 Visualizações

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Discentes: Ana Maria Martins, Brenda Romão, Gustavo Giacometti, João Victor Rangel e Pietra Albuquerque.

1.      Título da atividade:

       Projeto de Intervenção designado a baixa consolidação de vínculos entre acadêmicos [a]do terceiro período do curso de Bacharelado em Psicologia da Universidade Federal de Rondônia – UNIR

 

2.      Fundamentação teórica:[b]

      O referencial teórico utilizado consiste em: “Psicodrama e dinâmica de grupo” de Cybele Ramalho (2010) e “Dinâmica de grupo: teorias e sistemas” de Agostinho Minicucci (1997). Onde o foco teórico é o psicodrama, que estuda as relações interpessoais.

       O Psicodrama é uma abordagem sócio-psicoterápica baseada na Fenomenologia e no Existencialismo, que visa instruir o indivíduo de modo para que possa a atingir uma existência autêntica, espontânea e criativa (RAMALHO, 2010, p.32).

         Visando a compreensão da representação de papéis por parte de indivíduos, sendo que há diversas formas de papéis, são eles: o de chefe, coordenador, professor, animador, sabotador, etc.

         Daí se deduz a grande importância de Moreno ao psicodrama, como valor terapêutico, buscando o florescimento da espontaneidade e a eliminação dos “papéis crônicos”, que fazem das pessoas “inadaptados” (conserva cultural) (MINICUCCI, 1997, p.38).

           O grupo pode ser definido a partir da presença de dois ou mais elementos, no interior de um espaço psicossocial, que entre si desenvolvem algum tipo de interação ou comunicação, criando um nível de interdependência entre seus participantes. O resultado do conjunto das interações refletirá a dinâmica do grupo (RAMALHO, 2010, p.10).

       O objetivo do estudo da dinâmica de grupo, que é um ramo da psicologia social, consiste em compreender a natureza (ou estrutura) dos pequenos grupos; a dinâmica da vida grupal e o seu funcionamento, assim como o seu processo de desenvolvimento, fenômenos e princípios que lhe regem, as forças psicológicas e sociais que lhe influenciam (como por exemplo, forças de atração, rejeição, coesão, a liderança, a resistência à mudança, a interdependência, etc.) (RAMALHO, 2010, p.7).

 

3.      Justificativa:

        Ao decorrer das aulas da disciplina Processos Grupais, a questão da união, por parte dos alunos, integrantes do terceiro período do curso de psicologia, vem sendo alvo de debates constantes, instituindo assim uma demanda a ser analisada[c], compreendida e trabalhada.  

 Como os alunos estão sujeitos a relações dentro da sala de aula constantemente[d], a questão da integração entre eles pode influenciar no seu desempenho de maneira a potencializar ou diminuir seu grau de motivação em relação às disciplinas estabelecidas pelo curso. [e]Partindo desse pressuposto, buscamos por meio desta intervenção integrar a turma de forma a melhorar as suas habilidades sociais e propiciar momentos que promovam a ampliação dos vínculos estabelecidos entre os componentes do grupo/turma.

 

4.      Objetivos:

          Propiciar, através das técnicas psicodramáticas, um momento de integração entre os estudantes do terceiro período do curso de Bacharelado em Psicologia da Universidade Federal de Rondônia - UNIR para que, com isso, possamos oferecer subsídios que auxiliem a turma no processo de harmonização de seus vínculos sociais no ambiente acadêmico.  

 

5.      Técnicas utilizadas (descrever individualmente, demarcando a participação de cada membro na intervenção).

         As técnicas utilizadas são baseadas na abordagem Psicodramática, sendo elas:

  • Solilóquio: O solilóquio acontece quando o diretor durante a ação “congela a cena” e pede ao protagonista que “pense alto” ou “diga em voz alta o que está sentindo”. (VEIGA, 2009, p. 143). Ou seja, acontece quando o diretor do psicodrama facilita o “dizer em voz alta” sobre aquilo que pensa e experimenta o protagonista no momento presente, está se aproxima da noção de monólogo, em que o paciente, sozinho, se expressa sem a intervenção do terapeuta. Acredita-se que o paciente expresse seus conteúdos latentes ao mesmo tempo em que expressa os conteúdos manifestos, pois é uma representação do que não foi representado pelo protagonista, enquanto acontece a expressão de seu papel, paralelamente, há a expressão de conteúdos latentes. Pode ser utilizado para “pesquisas” de resistências em que o paciente não está aquecido para uma ação dramática. Faz-se necessário sempre que o paciente apresenta-se inquieto ou dá mostras de estar se atendo a condutas socialmente esperadas e, portanto, estereotipadas. (MONTEIRO, 1993, p. 116-121)
  •  Espelho: “Neste método o protagonista transforma processos simbólicos em atuação, utilizando métodos, como por exemplo, solilóquio, duplo, espelho, ou inversão de papéis” (MORENO, 1974, p.132). Consiste em manter o cliente no espaço da dramatização, enquanto outro (ego-Auxiliar) representa seus movimentos e ele observa, como um espelho. Preferencialmente o ego-auxiliar deve ter um grau agudo de relacionamento com o interpretado, pois assim há maiores chances de fidelidade na representação. A técnica auxilia o indivíduo a melhorar a percepção de si mesmo transformando o cliente em um espectador de si mesmo. Deve haver cuidados para que o interpretado não se sinta caricaturado e em casos que o cliente “não se enxergue” a repetição da técnica deve ser extinta (MONTEIRO, 1993, p.20).
  • Representação simbólica: A cena é a representação do passado, representação dos papéis, um lugar simbólico onde se revelam diferentes focos da experiência através das cenas atuais ou manifestas, podendo explorar e elaborar situações conflitivas do mundo externo, ou melhor, “desentalar o que que ficou entalado”, tornando possível o que foi impossível em uma cena passada, a fim de se alcançar a  ressignificação do fato anterior, mas para isso é necessário uma conexão com o mundo interno individual ou individuais, em várias ações dramáticas de cenas antigas e inconscientes  (MONTEIRO, 1993).

Nome da dinâmica: Dança em grande grupo[f]

Objetivos: desenvolver a integração grupal na fase da circularização e as áreas corpo / ambiente / mente, em criatividade, trabalhando a 3ª. fase grupal (eu - ele). [g]

Procedimento: Propor ao grupo formar uma dança harmoniosa coletiva. Criar coreografias, pedindo a um de cada vez que seja o coreógrafo, a ser imitado/espelhado pelo resto do grupo, buscando uma harmonia. Pode formar imagens simbólicas com todo o grupo[h]. Feita a imagem, propor que esta seja “congelada” e solicitar um solilóquio do sentimento de cada membro, neste momento. Propor que esta seja “congelada” e solicitar um solilóquio do sentimento de cada membro, neste momento. [i]

Materiais: Caixa de som

Tempo de duração: de 15 à 30 minutos. [j]

Divisão da realização da dinâmica:

  • Coordenação da dinâmica grupal: Ana Maria Martins e Brenda Romão.
  • Coordenação de áudio/música: Gustavo Giacometti e Pietra Albuquerque.
  • Organização do ambiente: João Victor Rangel[k]

 

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