Propósito da avaliação: Psicodiagnóstico
Por: gondimmisael • 7/3/2016 • Artigo • 1.105 Palavras (5 Páginas) • 296 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA. DE ANÁPOLIS | ||||||
Curso: | Psicologia | Período: | 6 | Turma: | B | Nota: |
Disciplina: | Avaliação Psicológica II | Aval. | 1ª | |||
Professor: | Olívio Israel Costa | Data: | 08/10/2015 | |||
Alunos: | Felipe Brás e Misael Gondim |
Q[pic 1]
1. Identificação
Avaliado: Andrew Laeddis
Data de nascimento: Não Informado
Idade: Não Informado
Sexo: Masculino
Escolaridade: Superior Incompleto
Profissão: Ex Delegado Federal
Endereço: Hospital Ashecliffe na Ilha Shutter
Solicitado por: Olívio Israel Costa CRP/GO
Propósito da avaliação: Psicodiagnóstico
Período da Avaliação: 20/09/2015 a 23/09/2015
2. Descrição da Demanda
O motivo deste psicodiagnóstico é para uma melhor elucidação sobre os sintomas que Andrew Laeddis apresenta, buscando entender a angústia, o sofrimento as resistências apresentadas pelo paciente e suas consequências psíquicas. O mesmo está sob tratamento psiquiátrico e medicamentoso a dois anos em uma instituição isolada, depois de ter perdido sua família de forma trágica, tendo seus filhos afogados pela própria esposa e assassinando-a posteriormente, sendo a razão de sua prisão. Nega a realidade de sua internação e tratamento, transformando-a numa realidade paralela. No momento, o paciente apresenta uma crise esquizofrênica, em que acredita ser ainda um Delegado Federal investigando o desaparecimento de um paciente da mesma instituição em que é interno, apresentando-se com outro nome e dando novos nomes as pessoas da instituição, já que não tem nenhum contato com o mundo externo.
3. Procedimentos da avaliação
Depois da retirada da medicação clopormazina, que já não surtia o efeito desejado à algum tempo no paciente, foi realizado um acompanhamento de observação mediante a psicodramatização de sua criação delirante, com o intuito de, diante da crise, trazer o paciente a realidade. Contudo, para conhecer o estado emocional e psíquico do paciente, bem como sua estrutura de personalidade, também foram realizados testes projetivos como o Rorschach e TAT, que com base psicanalítica, possibilita uma leitura mais acurada da sua personalidade e também inteligência.
4.Entrevista Clinica
Andrew Laeddis se apresenta como Edward (Teddy) Daniels, ex militar condecorado por participar da libertação de Dachal, campo de concentração nazista responsável por pesquisas médicas desumanas, e como Delegado Federal investigando o desaparecimento da paciente Rachel Solando.
Quando perguntado se é casado ele diz ser viúvo, informando que sua esposa havia morrido,: foi a fumaça que a matou, não o fogo, isso é importante (sic), em um incêndio provocado por uma pessoa que ele acredita ser interno na instituição sede de sua "investigação", o paciente 67: Andrew Laeddis (o paciente). Não apresentou nenhuma informação de como era o convívio com a esposa, fato que demonstra desconforto ao se referir diretamente a ela. Ao ser indagado se possuía filhos, negou veementemente, apesar de ter sido pai de três que morreram afogados pela mãe em um lago
O paciente trouxe nenhuma informação de sua infância, fatos ou lembranças. Apenas dados sobre suas ocupações profissionais: militar condecorado e Delegado Federal. Quanto a lembranças antigas, furtou-se em aprofundar-se das mesmas, trazendo apenas informações mais recentes, mas fora da realidade.
O entrevistado foi mais preciso e específico nas informações sobre a "investigação" que ele e seu parceiro Chuck (Dr. Lester Shean) , estavam tentando elucidar, sobre o desaparecimento de Rachel Solando. Andrew Laeddis relatou a chegada ao Hospital Psiquiátrico, que fica numa ilha: a entrega das armas como procedimento da instituição, os interrogatórios com pacientes e funcionários do local e sua desconfiança com os diretores do lugar quando estes o informam terem encontrado a paciente depois de uma forte tempestade na ilha. Também relatou sua "escapada" dos guardas que o acompanhava e de ter encontrado a "verdadeira" Rachel Solando em uma caverna.
O paciente relatou também que aproveitou a visita ao local para investigar sobre o homem que incendiou sua casa matando sua mulher e que ao encontrar outra pessoa que o conhecia fica perturbado ao ouvi-lo.
O entrevistado se mostra desconfortável quando é interpelado por alguns que não fazem parte da psicodramatização, se mostrando angustiado diante da realidade apresentada.
5.Estrutura da personalidade
O paciente apresenta comportamento violento e obstinado, mas mantendo em alto nível suas faculdades superiores que possibilita a criação tão elaborada de uma realidade particular. Sofre de distúrbios delirantes, estando presentes alucinações auditivas e visuais. Tem pesadelos recorrentes e surreais de realidades que presenciou. Apresenta um complexo delírio de perseguição, o que mostra uma cisão de EU que o transforma em Teddy Daniels, mascarando a culpa que seu verdadeiro Eu sente.
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