Prática 3 - Química 2 - Cederj
Trabalho Escolar: Prática 3 - Química 2 - Cederj. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maykelly • 8/11/2013 • 910 Palavras (4 Páginas) • 672 Visualizações
Licenciatura em Química – 2º semestre / 2012
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Disciplina Química II
Prof°Dr° Pierre MothéEsteves
Preparação de Sabão - 3ª Prática
Introdução:
O sabão é obtido fazendo-se reagir ácidos graxos com óleos, numa reação chamada saponificação. Os ácidos graxos normalmente usados são o oléico, o esteárico e o palmítico, encontrados sob a forma de ésteres de glicerina (oleatos, estearatos e palmitatos) nas substâncias gordurosas.
A saponificação é feita à quente. Nela a soda ou potassa atacam os referidos ésteres, deslocando a glicerina e formando, com os radicais ácidos assim liberados, sais sódicos ou potássicos. Esses sais são os sabões, que, passando por um processo de purificação e adição de outros ingredientes, transformam-se nos produtos comerciais. Os sabões produzidos com soda são chamados de duros, e os produzidos com potassa, moles.
Embora a maior parte dos detergentes seja destinada à limpeza com água, existem alguns produzidos para limpeza com outros solventes, como no caso dos óleos para motores, onde a água não pode ser usada. Nesse caso, o sódio e o potássio são substituídos por metais, como o chumbo ou o cálcio.
Os sabões e os detergentes possuem as mais diversas aplicações, que vão desde a limpeza doméstica até industrial. Sua tecnologia, pouco desenvolvida até 1934, evolui bastante a partir dessa época, tornando sua produção altamente industrializada.
Os sabões e os detergentes são compostos de moléculas que contêm grandes grupos hidrocarbônicos, os grupos hidrofóbicos (que não tem afinidade pela água), e um ou mais grupos polares, os grupos hidrofólicos (que têm afinidade pela água). As partes não-polares de tais moléculas dissolvem-se em gorduras e óleos e as porções polares são solúveis em água. A capacidade de limpeza dos sabões e detergentes depende da sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras. Na emulsão, as moléculas de sabão ou detergente envolvem a "sujeira" de modo a colocá-la em um envelope solúvel em água, a micela (Fig. 1). Partículas sólidas de sujeira dispersam na emulsão.
Fig. 1 - Interface da micela com um meio polar. Emulsificação de óleo em água por sabões. As cadeias hidrocarbônicas não-polares dissolvem-se em óleo e os grupos iônicos polares em água. As gotículas carregadas negativamente repelem-se mutuamente.
Os sabões, mistura dos sais de sódio dos ácidos graxos em C12 e superiores, são ineficientes em água dura (água contendo sais de metais mais pesados, especialmente ferro e cálcio). Os sabões são precipitados da água dura na forma de sais insolúveis de cálcio ou ferro (note, por exemplo, o anel amarelado das banheiras).
Por outro lado, os sais de cálcio e ferro de hidrogeno-sulfatos de alquila são solúveis em água, e os sais de sódio destes materiais, por exemplo,CH3(CH2)10CH2OSO3-Na+(Lauril-sulfato de sódio)conhecidos como detergentes, são eficientes mesmo em água dura. Estes detergentes contêm cadeias alquídicas lineares como as gorduras naturais. Como são metabolizados por bactérias nas estações de tratamento de esgotos, chamam-se detergentes biodegradáveis.
Objetivo:
Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples e verificar algumas propriedades do sabão produzido.
Materiais e Reagentes:
• 23 mL de óleo vegetal
• 1 béquer de 300 mL
• 20 mL de etanol
• 1 bastão de vidro
• 80 mL de solução de NaOH 25%
• 1 funil
• 150 mL de solução saturada de NaCl (sal de cozinha)
• 1 papel de filtro
• ácido acético
• água gelada
• tubos de ensaio
• suporte para tubos de ensaio
• papel indicador
Procedimento Experimental:
1. PREPARAÇÃO DO SABÃO
a) Transferir 23 mL de óleo vegetal para um béquer de 300 mL.
b) Adicionar 20 mL
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