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Psicologia Da Aprendizagem

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Por:   •  15/6/2014  •  2.345 Palavras (10 Páginas)  •  388 Visualizações

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SIGMUND FREUD

Conhecido como o pai da psicanálise, trata-se de um judeu natural da Republica Tcheca. Iniciou seus estudos utilizando a técnica da hipnose, tratando de pacientes com histeria (uma neurose complexa caracterizada por instabilidade emocional, manifestando-se com sintomas físicos como, por exemplo, paralisia, cegueira, surdez, etc. São pessoas que frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo); assim Freud elaborou a hipótese de esta doença ter causa psicológica e não orgânica. Através de Freud surge a cura catártica (cura pela fala),onde o paciente expõe seus pensamentos e sentimentos ao médico, a partir de estudos mais aprofundados e de sua autoanálise. Freud desenvolve teorias como e o complexo de Édipo, baseado na sua atração por sua própria mãe e repúdio ao pai.

Para Freud a consciência humana subdivide-se em três níveis, “consciente, pré-consciente e inconsciente”, o primeiro contém o material perceptível, o segundo o material latente (mais passível de emergir a consciência) o terceiro contém difícil acesso; ou seja mais profundo e está ligado ao estado primitivo do homem.Segundo Bock,Furtado,Teixeira(2009) Freud em sua obra A Interpretação dos sonhos, remodela a teoria e induz os conceitos dos níveis da consciência humana ID, EGO e SUPER-EGO.

ID - Pulções de origem sexual, que atuariam no sentido de autopreservação, o ID é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.

EGO – Alterna entre as necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais.

SUPEREGO – Parte que contra age ao ID, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.

Assim Bock, Furtado, Teixeira (2009) asseguram que Freud foi um grande colaborador da psicanálise, através de sua teoria das emoções reprimidas; partindo de um processo psiquiátrico ao qual o paciente apaga suas memórias de situações dolorosas e podem mais tarde manifestar-se em um problema físico, processo ao qual Freud intitulou ser obra do inconsciente humano.

No âmbito da psicanálise moderna Freud ocupa lugar determinante com seus múltiplos seguidores, sendo bem verdade que suas teorias são reinterpretadas e questionadas, porém com certeza servindo de base para o aprofundamento da psicanálise moderna, Freud foi com certeza um revolucionário para a medicina e saúde mental.

Sua contribuição para o meio educacional é riquíssima com certeza, já que os bancos escolares detectam problemas de ordem psicológica que surgem na primeira infância ao quais profissionais da área utilizam-se de tais conhecimentos para diagnosticar e tratar futuros transtornos, e os educadores também pode ter acesso ao conhecimento das fases do desenvolvimento infantil que é importante na aplicação das metodologias de ensino.

A teoria do desenvolvimento humano de Piaget

A teoria do desenvolvimento visa encontrar meios de compreender a construção do conhecimento humano em cada etapa da sua vida. E o teórico, Jean Piaget (1986 – 1980), permitiu com base em seus estudos e pesquisas, maior avanço na descrição deste processo, como aponta Bock, Furtado e Teixeira (2009, p.117):

Estudos e pesquisas de Piaget demonstraram que existem formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do meio ambiente, que implica uma acomodação das estruturas mentais a um novo dado do mundo exterior.

Quando refletimos sobre a teoria do desenvolvimento humano segundo Piaget, e em como podemos pensar à sua aplicação na educação devemos levar em conta que Jean Piaget enfatiza o desenvolvimento intelectual. Portanto, com base nesta ideia, podemos citar alguns aspectos relevantes de sua teoria para se pensar na educação.

Partindo da construção de suas ideias, segundo Bock, Furtado e Teixeira (2009, p.139), Piaget utiliza o aspecto biológico, que é a busca do equilíbrio entre as necessidades de sobrevivência e as dificuldades apresentadas através do meio em que a pessoa vive, para que ela possa supri-las. Nessa relação o ser humano constrói a organização, que é a capacidade de escolha, permitindo condutas eficientes para atender suas necessidades e assim favorecendo para sua adaptação. A adaptação de acordo com Ries(2002,p.59):

A adaptação pode ser descrita em termos de equilíbrio entre assimilação e acomodação. O processo de desenvolvimento cognitivo envolve, por um lado, a incorporação de novos conhecimentos a uma estrutura cognitiva (assimilação) e, por outro, o novo conhecimento produz um reajuste nos esquemas de ação (acomodação).

Nesse sentido, segundo Bock, Furtado e Teixeira (2009, p.139):

O ser humano, dotado de estruturas biológicas, herda uma forma de funcionamento intelectual, ou seja, uma maneira de interagir com o ambiente que o leva à construção de um conjunto de significados. A interação desse sujeito com o ambiente permitirá a organização desses significados em estruturas cognitivas.

Outro aspecto relevante em relação à teoria é que, para Piaget (1990, p.7-8), citado por Ries (2002 p.60), o processo do conhecimento é resultado de “interações entre o sujeito e o objeto”, e não de conhecimento pré-formado nem de objeto que se impõe ao sujeito. Segundo Piaget (1988, p.37), citado por Ries (2002, p.60), “o conhecimento deriva da ação; conhecer envolve atividade sobre o objeto e sua transformação (assimilação)”.

As formas de interação com o meio são baseadas em uma ordem de etapas que, Piaget (1978, p.29) citado por Ries (2002, p.61), identifica como “quatro grandes períodos de desenvolvimento”. Cada período marca um estágio que corresponde a um tipo de estrutura cognitiva, que possibilitará diferentes formas de interação com o meio. Piaget, segundo Bock, Furtado e Teixeira (2009, p.119), “divide os períodos do desenvolvimento de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento, o que por sua vez, interfere no desenvolvimento global”. Sendo esta divisão outro grande aspecto com relação à aplicação da psicologia na educação.

Períodos de desenvolvimento cognitivo, segundo (Piaget, 1978, p.29) citado por (Ries, 2002, p.62):

1. Período sensorimotor (0 a 2 anos) – A criança evidencia sua inteligência respondendo com movimentos aos estímulos percebidos sensorialmente.

2. Período pré – operatório (2 a 7 anos) – Definido pelo aparecimento da função semiótica ou representativa (imagem mental, fala socializada, jogo

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