Psicologia Emergentes E Desastres
Ensaios: Psicologia Emergentes E Desastres. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vinicius_santos • 18/8/2014 • 323 Palavras (2 Páginas) • 465 Visualizações
PSICOLOGIA DAS EMERGENCIAS E DESASTRES.
Muito pouco se discutia sobre a inserção da Psicologia em situações de desastres e emergências até cerca de aproximadamente 20 anos atrás. O aumento crescente de desastres naturais trouxe consequências no âmbito econômico, social e psicológico para milhares de atingidos direta e indiretamente, psicólogos e psiquiatras, passaram a se preocupar em construir conhecimento e desenvolver estratégicas para atuar nesse contexto.
Contudo, os primeiros registros de atuação de profissionais preocupados com os aspectos psicológicos dos indivíduos no pós-desastres datam dos anos 60 e 70. Muito embora, a tradição desta área especifica em Saúde mental remonta ao principio do século XX, durante a Primeira Guerra Mundial, onde se têm dados de intervenções em situações de combate, objetivando tratar transtornos por estresse agudo. Posteriormente, durante a Segunda Guerra Mundial, foram realizadas as primeiras intervenções Psicológicas, realizadas por meio de sessões catárticas de “desabafo” nos campos de batalha.
Atualmente, a mídia tem favorecido o processo de reconhecimento da contribuição da Psicologia para atendimento em emergências e desastres, pois tem focalizado o impacto social e psicológico das consequências destes desastres sobre as vitimas, especialmente, abrindo caminho para a expansão da profissão nesta área. No Brasil, ainda não existe um grande movimento incentivando formação de grupos de psicologia para a atuação em catástrofes.
Diante de intervenções Psicológicas, de desastres naturais, os indivíduos tornam-se vulneráveis aos problemas de saúde mental, e não somente a consequências físicas. Além disso, sua resposta ao evento pode ser determinada pela vivencia, em maior ou menor profundidade desse tipo de evento, ou seja, depende de quanto o individuo está envolvido, da intensidade com que foi atingido e dos recursos internos para enfrentar a crise causada pelos desastres. Entendemos que a crise é uma experiência normal de vida, que reflete oscilações do individuo na tentativa de buscar equilíbrio entre si mesmo e o seu entorno. Quando este equilíbrio é rompido, está instaurada a crise, que é manifestação violenta e repentina de ruptura deste equilíbrio.
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