Psicologia Freud

Capítulo 1- Contextualização de Freud

Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação

Freud (1856-1939) citado por em Freiberg, judeu, mudou-se para Viena onde se formou pela Universidade de Viena em Medicina e se especializou em Psiquiatria, estudo esse que mudou a compreensão e a maneira de pensar sobre assuntos comportamentais.

As descobertas de Freud proporcionaram novas possibilidades para reflexão e estudos acerca do desenvolvimento psíquico, para o tratamento dos transtornos emocionais e patológicos, sendo que apesar do tempo sua teoria é atual, respeitada e utilizada em diversos países, inclusive no Brasil, onde existem diversas instituições reconhecidas que oferecem a formação e especialização em Psicanálise.

Os estudos em Psicanálise desenvolvidos por ele desempenharam e ainda representam papel importante para as pesquisas e atuação na área da Psicologia e em outras que também apresentam interesse com o bem estar e desenvolvimento humano.

Na área da Psicologia da Educação seus conceitos colaboraram para os estudos sobre o desenvolvimento infantil e os aspectos emocionais que podem estar presentes na formação educacional do aluno.

Iniciando pela nomeação do aparelho psíquico e descrição das funções do Id, Ego e Superego, abriu-se para a Educação a possibilidade de compreender como o inconsciente e a internalização dos valores e regras sociais estão relacionados com o agir e o comportamento humano, pois uma vez que a Psicologia da Educação é uma das áreas de atuação da Psicologia, a compreensão do sujeito através da esfera emocional é um dos aspectos da Educação, bem como da Pedagogia.

No que diz respeito às pesquisas de Freud sobre a infância, a classificação das fases oral, anal, fálica e período de latência pelas quais a criança vivencia desde o seu nascimento à adolescência, colaborou para as reflexões e compreensão sobre etapas do desenvolvimento infantil, os aspectos emocionais e cognitivos que estão envolvidos nesse processo.

Segundo Oliveira (2008), o estudo da sexualidade infantil através do conceito da “angústia de castração” que está relacionado com a passagem da criança pelo Complexo de Édipo, possibilitou o entendimento de conceitos importantes para a formação da personalidade, a relação que a criança estabelece com os pais, professores e com o meio que a cerca, pois é através das primeiras relações familiares que se determinará sua relação com o outro e a busca pela compreensão do mundo.

Ele ainda completa que a aprendizagem de uma criança passa pela identificação, os adultos servem de referencias para as crianças, onde elas tentam imitar, sendo assim observam a postura dos pais em suas casas e de seus professores na escola.

Todavia, apesar de Sigmund Freud ter formação e atuação na área médica, suas pesquisas são de grande relevância para Psicologia da Educação, já que juntamente com outros teóricos esteve presente na construção de seus princípios.

Capítulo 2-Contextualização de Jean Piaget

Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação

Jean William Fritz Piaget (1896-1980) citado por Ferrari (2011) nasceu em Neuchâtel na Suíça.

Seu conhecimento em Biologia o ajudou a perceber que o desenvolvimento cognitivo de uma criança é uma evolução gradativa. Como diretor do Instituto Jean-Jacques Rousseau, em seus estudos e pesquisas descobriu que o aprendizado era um processo gradual no qual a criança vai se capacitando em níveis cada vez mais complexos do conhecimento, seguindo uma sequência lógica.

Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Sua obra mais renomada foi “Epistemologia Genética”.

Começou a observar crianças em seu dia a dia, em contexto como escolas e parques, depois que sua primeira filha nasceu, utilizando, assim, suas filhas em suas pesquisas empíricas.

Concluiu em suas pesquisas, que, os seres humanos se desenvolvem a partir de interações com o mundo e o aprendizado é um processo gradual e para descrevê-lo elaborou a teoria do desenvolvimento intelectual por estágios cujo ponto de partida é a posição egocêntrica, ou seja, aquela em que a criança não distingue a existência de um mundo externo, separado de si própria.

Desta forma a interação com o mundo externo vai reduzindo gradualmente o egocentrismo.

Piaget concluiu que, teoricamente, o processo de desenvolvimento cognitivo da criança é dividido em quatro períodos, descritos a seguir.

Sensório-motor, que vão até os dois anos de idade, a criança baseia-se exclusivamente em percepções sensoriais e em esquemas motores para resolver seus problemas, que são essencialmente práticos.

Esses esquemas