Psicologia Organizacional
Tese: Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adryfernandes2 • 17/8/2014 • Tese • 792 Palavras (4 Páginas) • 222 Visualizações
AD3 Psicologia Organizacional
“Este é um pensar que percebe a realidade como
processo, que capta em constante devenir e não
como algo está,tico. Não se dicotomiza a si mesmo
na ação. Banha-se permanentemente de
temporalidade cujos riscos não teme”.
FREIRE (1987,p.47).
Num contexto de massificação, de exclusão, de desarticulação da escola
com a sociedade, Freire dá sua contribuição para a formação de uma
sociedade democrática ao construir um projeto educacional libertador. O que
existe de mais atual e inovador no Método Paulo Freire é a indissociação da
construção dos processos de aprendizagem da leitura e da escrita do processo
de politização.
O pobre já tem alguma noção do fenômeno político da exclusão, mas não consegue organizar-se de modo suficiente para confrontar-se com o sistema. Percebe com maior ou menor clareza o processo de produção da exclusão, mas não alcança colocar em marcha nível satisfatório de cidadania capaz de tomar as rédeas do destino para transformá-lo em oportunidade (Demo, 1998[b]; 1997).
Com o mercado globalizado a concorrência entre as empresas está acirrada e a qualidade é o mínimo exigido para que as organizações sobrevivam. Teorias e modelos de aprendizagem são disseminados por toda a organização e os recursos humanos são envolvidos nos processos de tomada de decisões. As organizações são obrigadas a reaprender a aprender, priorizando-se o todo e a aprendizagem em grupo, na busca de soluções para os problemas.
Segundo Garvin, (1993) "uma organização de aprendizagem é aquela que tem a habilidade de criar, adquirir e transferir conhecimento e de modificar seu comportamento para refletir sobre novos conhecimentos e insights (p. 04)."
Nas organizações de aprendizagem as pessoas não são treinadas para exercer suas funções, mas sim educadas a desempenhar com satisfação suas atividades, desenvolvendo o espírito de equipe e a criatividade. Nesse sentido, os estudos de Paulo Freire têm contribuído significativamente para a aprendizagem organizacional.
Paulo Freire (1997) aborda a diferença entre treinar e educar, descrevendo que treinar é aprender as técnicas e habilidades necessárias para determinado fim, enquanto que educar é muito mais do que isso, "não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção" (p. 25).
Paulo Freire também aponta a importância do professor respeitar a individualidade do educando e aproveitar suas vivências e experiências no ato de educar. Assim, é possível fazer a ponte entre os conhecimentos que o educando adquiriu no decorrer de sua vida e os conhecimentos técnicos e acadêmicos.
Ao analisar a maneira como está se desenvolvendo a aprendizagem nas organizações, percebe-se que o ser humano está sendo valorizado e reconhecido. Também, seus sentimentos, emoções e experiências são considerados fatores vitais para o
comprometimento do indivíduo com seu trabalho e com a organização.
A interação entre as pessoas também é um ponto importante para favorecer a aprendizagem organizacional. Paulo Freire considera
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