Psicologia Organizacional
Artigo: Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brendaoc • 17/9/2014 • 461 Palavras (2 Páginas) • 1.778 Visualizações
A psicologia organizacional é uma criação do século XX, com raízes no final do século XIX. Dois psicólogos são considerados os principais fundadores do campo: Hugo Münsterberg e Walter Dill Scott, que eram psicólogos experimentais e professores universitários. A principal influência sobre o campo da psicologia organizacional foi o trabalho de Frederick Winslow Taylor, um engenheiro que estudou longamente a produtividade de funcionários em sua carreira durante o final do século XIX e início do século XX. Taylor desenvolveu o que ele chamava de administração científica como uma abordagem para manejar os operários da produção em fábricas.
Duas revoluções mudaram o mundo, principalmente no tocante as relações de trabalho, foram elas a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, uma para firmar o modo capitalista e a segunda por questões políticas. Com o surgimento da industrialização e das máquinas e a desestruturação do sistema feudal o homem não ditava mais o ritmo de trabalho, agora era a máquina, o homem tinha agora que obedecer ao ritmo da produção maquinal. Além disso, a Primeira Guerra Mundial assistiu ao início do uso da psicologia organizacional pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, que impulsionaram o desenvolvimento do campo, um dos maiores problemas para o exército era saber como colocar os novos soldados em funções para as quais eles apresentavam maior adequação.
Antes do surgimento da Psicologia Industrial, os trabalhadores também estavam se tornando mecânicos, uma vez que as empresas detinham o conhecimento científico e o utilizava de uma forma que controlasse os trabalhadores. Eles, por sua vez, deixavam de pensar e agiam como se fossem maquinas também. O taylorismo foi uma das correntes que mais influenciou a atuação da psicologia nas organizações em seus primórdios, uma vez que este estudo diz respeito à orientação das práticas de trabalho para que haja aumento de produtividade.
Assim, a psicologia industrial se forma no período das duas grandes guerras mundiais. Ela começa a obter seu reconhecimento no ano de 1924. Neste mesmo período foram feitas pesquisas para saber as condições de trabalho e foi nesse espaço de tempo que começou a se pensar em novas formas de se trabalhar. A partir dos anos 50 a denominação de Psicologia Organizacional começa tomar corpo e passou a ser vinculada ao âmbito acadêmico. A disciplina já enfrentou pelo menos três momentos distintos em seu desenvolvimento: inicialmente como Psicologia Industrial desenvolveu-se teorias e aplicações voltadas ao aumento da produtividade do homem em postos de trabalho num contexto taylorista-fordista, posteriormente a Psicologia Organizacional desenvolveu instrumental teórico e prático que permita repensar as estruturas organizacionais, visando o aumento da produtividade e da satisfação do trabalhador, e por fim, atualmente como Psicologia do Trabalho a atuação do profissional se volta à saúde mental do homem que trabalha e as dimensões esquecidas, como significado e relações do trabalho.
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