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Psicologia Social

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Por:   •  1/4/2014  •  2.398 Palavras (10 Páginas)  •  1.383 Visualizações

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UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO

(UNIESP)

SONIA MARIA PEREIRA DE SOUZA – RA 0050073956

PSICOLOGIA SOCIAL

São Paulo

2014

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO

(UNIESP)

RESENHA CRITICA

LIVRO O QUE É PSICOLOGIA SOCIAL

Autor: Silvia T. Maurer Lane

Trabalho apresentado como exigência

para composição da nota N1 da disciplina

Psicologia Social ministrada pela professora

Regina Neves.

São Paulo

2014

Resumo

Silvia Lane, importante pesquisadora brasileira, que desde 1980 contribuí nas discussões acadêmicas sobre Psicologia Social.

A partir do ponto de vista psico-sociológico, Silva Lane publica em 1981 o livro O que é Psicologia Social, aqui resenhado.

No livro Lane aborda uma série de problemas relacionados a Psicologia Social, tais como: as identidades e papeis sociais, a linguagem, as representações sociais, as instituições sociais, enfatizando a família e a escola, fala também sobre o trabalho e classes sociais, finalizando com uma reflexão teórica sobre a Psicologia Social no Brasil.

Introdução

Inicio minha resenha ressaltando a diferença entre a Sociologia e Psicologia Social.

Para Silvia Lane, ambas se dialogam, sendo que a primeira se detém especificamente na relação entre a sociedade agindo no indivíduo, tendo como foco a sociedade, entretanto a segunda se detém na relação entre o indivíduo inserido em uma determinada sociedade e tendo como foco o indivíduo, formando assim um pensamento dicotômico.

A Psicologia Social visa estudar o comportamento de indivíduos no que tange suas influências sociais, ainda assim buscando o que os caracteriza como espécie dentro de certas condições ambientais. Para isso estuda a linguagem, história, cultura, entre outros fatores.

Tal estudo procura levar em conta a influência histórica social do individuo, isto é, no que seu comportamento é influenciado socialmente e as relações que são estabelecidas dentro desta sociedade; procura entender como este indivíduo se insere no processo histórico, tornando-se agente e assim transformar a sociedade, o que define sua personalidade. Todo o individuo, a partir do momento de seu nascimento, precisa do outro; num primeiro momento para satisfazer suas necessidades básicas para a sobrevivência. Todos estes cuidados são de seu direito, isto é garantido pela lei operando para garantir a manutenção do grupo social.

É nesse processo de interação grupal que é definida a identidade social através das relações que se estabelece, definindo gostos, habilidades e preferências. A forma como o individuo se relaciona e as respostas que obtém de suas atitudes fazem com que ele construa uma imagem peculiar de si mesmo.

A individualidade pode existir desde que se mantenham as relações básicas exigidas e as características essenciais do papel para a manutenção dessa sociedade. O viver em grupo também constitui essa individualidade, pois permite o confronto em que cada um é capaz de construir seu “eu”. São os traços de personalidade, história de vida, etc., que caracterizam o individuo como pessoa.

Ao longo da vida, os papeis sociais que são criações sociais, vão sendo apresentadas ao individuo como necessárias e naturais, dando uma falsa ideia de liberdade.

Porém, quando a condição sócio histórica em que se vive, os mecanismo empregados nessas ações e suas necessidades que ditam porque e como agir, começam a ser questionadas é que o individuo esta desenvolvendo a consciência de si mesmo.

“A consciência individual do homem só pode existir nas condições em que existe a consciência social” (A. Leontiev, O Desenvolvimento Psiquismo, p.88).

Antes de se analisar como as instituições determinam nossas ações sociais, é preciso entender alguns aspectos básicos do nosso comportamento social, por exemplo: a linguagem, o pensamento, a representação que se faz do mundo e a própria consciência, como processos psicológicos fundamentais para a nossa relação com os outros.

A linguagem é, desde os primórdios, a forma de transmitir as experiências da prática sócio-histórica e se desenvolveu em virtude da cooperação e da sobrevivência. Significa que através dela é necessário questionar confrontar ações e experiências assim que as ações incoerentes não sejam mais atribuídas a , e sim a reprodução das relações sociais necessárias para a manutenção das relações de produção da vida material em sociedade.

. Para que se resista ao poder da palavra é necessário existir o pensamento entre a própria palavra e a ação.

Nossas representações são forjadas tendo como base nossas relações sociais. Elas se dão, por exemplo, na medida em que outros conceituam e afirmam determinado objeto como sendo tal. Portanto a representação é o sentido pessoal que damos aos significados gerados pela sociedade.

No processo de socialização os vínculos estabelecidos com os grupos institucionalizados como a família e a escola são determinantes na produção especifica das classes sociais. Dentro da família esta reproduzida em menor grau a mesma estrutura social, com suas leis e regras. Esta se ocupa de reproduzir uma forma de controle social onde as relações de poder fluem como exemplos de uma

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