Psicologia Social

Tema: Preconceito, estereótipos e discriminação: O que a psicologia tem a ver com isso?

Araçatuba/SP

2014

Tema: Preconceito, estereótipos e discriminação: O que a psicologia tem a ver com isso?

Trabalho da disciplina Psicologia Social – Professora Eni – 3º Semestre do Curso de Psicologia.

Araçatuba/SP

2014

Introdução

Nesse trabalho será apresentada uma observação e uma discussão referente a esse conceito (Tema: Preconceito, estereótipos e discriminação) e o que a Psicologia tem a ver com isso. Será apresentado dados de uma observação que foi feita na própria faculdade no dia 06/02/2013, em um lugar que tem uma grande variedade de pessoas. O tempo de observação foi de 20 minutos. E no decorrer deste trabalho foi discutido o que a Psicologia tem a ver com esses fatos que acontecem muito frequentemente nos dias de hoje, e principalmente o que a Psicologia Social pode com certeza nos acrescentar referente a isso.

Relatório

Como podemos observar no gráfico acima, nos cinco primeiro minutos de observação não foi identificada nenhuma pessoa com determinadas características. A diante, cinco minutos depois, com dez minutos de observação, já podemos ver uma alteração significativa, foram observadas oito negros e um indígena. Finalizando a observação, mais cinco minutos, com vinte minutos de observação foram identificados mais dois negros e somente um indígena, e o único que não apareceu no gráfico foi quantidade de pessoas deficientes. O total de pessoas que passaram pelo local foi de 55 pessoas em média.

Observando o gráfico acima e tendo como base o vídeo assistido e o texto Preconceito, estereótipos e discriminação e relacionando com a pergunta o que a Psicologia tem a ver com isso, podemos entender que os estudos da Psicologia podem ajudar da seguinte forma, na construção da subjetividade de todas as pessoas que consistem na sociedade.

Preconceito – (Pré-conceito) Essa é a melhor definição para mim, pois a pessoa que possui o sentimento do preconceito age de forma incoerente, “rotulando” uma pessoa sem nem ao menos conhecê-la. Existem várias maneiras do preconceito se espalhar, pois nenhuma pessoa nasce sendo preconceituosa. As pessoas contidas na nossa sociedade têm dificuldade de aceitar aquilo que é diferente de nós, seja na ideia, nas ações, nas aparências. E juntamente com o preconceito já vem a discriminação, que significa isolar, diferenciar e julgar uma pessoa da outra, interferindo dessa forma como um rótulo entre as pessoas querendo dizer que algumas delas são mais capazes que as outras.

Todos os preconceitos em si, causam algum problema na sociedade e no próprio individuo. Não enxergo que um preconceito seja mais odioso que o outro, ou melhor, dizendo mais importante que o outro. Se pensarmos dessa forma estaremos cometendo um preconceito dos próprios preconceitos. Mas mesmo concordando que não exista um preconceito mais odioso ou mais importante que o outro, não pode afirmar que nunca cometemos esse erro, porque além de hipócritas estaremos sendo mentirosos.

Como podemos identificar no vídeo assistido, a Psicóloga Marian Ávila Dias, diz que existem duas formas de reconhecer o preconceito, o Preconceito Manifesto e o Preconceito Sutil, pelo menos podemos dizer que o Preconceito Manifesto nós não temos mais tanta liberdade em expressá-lo, mas isso não quer dizer que o Preconceito Sutil ainda não exista.

Todas as pessoas já agiram preconceituosamente, já “julgou o livro pela capa”, fez um pré-conceito de um determinado indivíduo. As pessoas que sofrem com o preconceito já estão mais do que acostumadas com tais rotulações que essas próprias pessoas já se fecham para a sociedade, pois já imaginam que vão sofrer mais uma vez