Psicologia Social
Ensaios: Psicologia Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernandapaio • 18/5/2014 • 451 Palavras (2 Páginas) • 222 Visualizações
TRABALHADOR INFORMAL.
Trabalho informal é o trabalho sem vínculos registrados na carteira de trabalho ou documentação equivalente, sendo geralmente desprovido de benefícios como remuneração fixa e férias pagas.
O homem pode ser discriminado por grupos, pelos locais onde frequenta, pelas roupas que usa, pela opção sexual, por sua aparência e tantas outras características singulares, que o faz diferente dos outros homens.
As revoluções industriais e tecnológicas dos séculos XX e XXI, além de diversos outros fatores, fizeram com que milhares de pessoas pouco qualificadas não conseguissem preencher os postos de trabalho que exigiam qualificação técnica e elevado nível de instrução.
Sem a preparação específica e adequada, muitos indivíduos são expulsos do mercado de trabalho. Desempregados, estes trabalhadores ficam marginalizados, e, muitas vezes, são conduzidos à informalidade, sem as garantias e os direitos reservados aos trabalhadores formais.
Vários tipos de trabalhadores compõem a economia informal. Há trabalhadores informais que, através de contratos atípicos, trabalham para pessoas – física ou jurídica- que não cumprem as leis trabalhistas. Outros trabalham por “conta própria”, não possuem empregador, produzem sua própria mercadoria. Há, também, aqueles que são revendedores ou prestadores de serviços autônomos.
Vários trabalham em família, com os familiares auxiliando. Seja como for, regra geral, os trabalhadores informais não contribuem para a Previdência Social e não possuem qualquer direito trabalhista. São estes trabalhadores completamente desprotegidos pelo ordenamento jurídico que constituem o foco do presente estudo.
Os trabalhadores informais são encontrados predominantemente nos centros urbanos. A título de exemplo, podem-se citar: os catadores de papel, os ambulantes, os guardadores de carros, os vendedores de canetas nos transportes coletivos, os vendedores de bala e os malabaristas nos sinais de trânsito.
Na verdade, esses trabalhadores, ao exercerem suas atividades profissionais, sofrem inúmeras discriminações. Essas discriminações podem ser observadas tanto no ambiente de trabalho, como na sociedade como um todo.
Na maioria das vezes, a discriminação concretiza-se em desigualdade de tratamento e de oportunidades, que acabam gerando exclusão social.
Foi justamente a percepção dessa desigualdade que deu origem ao presente estudo.
Em relação ao trabalhador informal, pode-se dizer que ele é discriminado quando é submetido a tratamento indigno. É o que acontece, por exemplo, com os catadores de papel que, não obstante exercerem importante função na sociedade, muitas vezes trabalham em condições análogas à de animais e são complemente desvalorizados.
Podem-se constatar as diversas formas de discriminação sofridas por esses trabalhadores, tratados como pessoas invisíveis nas ruas .Vítimas de insultos, do descaso, da marginalidade e do preconceito. É raro, hoje em dia, não ter alguém que não feche o vidro seu carro ao se deparar com um vendedor de balas ou um limpador de vidros nos sinais de trânsito, ou que fique impaciente ao ter que dividir o espaço da rua com um carrinho de um catador de papel.
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