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Psicologia Social

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Por:   •  24/12/2014  •  3.802 Palavras (16 Páginas)  •  251 Visualizações

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EXPERIENCIAS COMUNITARIAS EXITOSAS? ... AMÉRICA ESTÁ LLENA DE ELLAS"

Entrevista com Maritza Montero

(por Bader Burihan Sawaia e Marlito de Sousa Lima)

É com muita satisfação que apresentamos ao leitor uma entrevista sobre psicologia social comunitária realizada com Maritza Montero, psicóloga social da Universidade de Caracas.

No Vol. 8, no1, desta revista, foi publicado artigo dela sobre "Paradigmas, comentes y tendencias de la psicología social finisecular". O motivo de sua presença constante na revista é o de ser, hoje, a principal articuladora e batalhadora da psicologia social, na atualidade. Seu trabalho em prol de nossa ciência é reconhecido mundialmente. Em 1996, recebeu o Prêmio Interamericano Científico - língua espanhola, atribuído pela SIP, dada a relevância de sua produção científica à psicologia, especialmente de língua portuguesa e espanhola, nas suas diferentes dimensões - teórica, prática e metodológica.

Maritza é estudiosa e pesquisadora incansável. Seus textos publicados regular¬mente, sempre respondem nossas angústias e dúvidas, pois conhece a fundo os problemas enfrentados em cada parte do mundo e, com sensibilidade, traz suas pesquisas e reflexões para orientar o debate dentro da psicologia social. Ela é uma psicóloga do mundo, crioula.

Percorre todas as Universidades que têm psicologia social comunitária Criou o grupo de trabalho nessa área, na SIP, em 1990, tendo sido sua presidente com competência e dedicação até 1997, período em que a psicologia social comunitária adquiriu um lugar sólido dentre as áreas de conhecimento da psicologia e aumentou sua publicação, ajudando a divulgar a práxis da psicologia engajada na luta contra todas as formas de exclusão.

Na Venezuela, coordena trabalhos de extensão comunitários, especialmente com crianças, faveladas, voltados à educação e conscientização.

Tem inúmeros textos produzidos e compilou outros tantos, para expor e divulgar pesquisa e idéias frutíferas em psicologia comunitária, de todas as partes do mundo.

Ela realiza na sua particularidade de pessoa a síntese que todos almejamos como ideal da práxis da psicologia social comunitária: a ética do compromisso, da solidariedade, a competência científica e a beleza da arte.

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Entrevista com Maritza Montero: “¿Experiencias comunitarias exitosas? ...América

está llena de ellas' Psicologia & Sociedade; 10 (1): 5-22; jan./ jun.1998

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Com uma formação sólida em psicologia e história, aliada à uma vocação ético¬político indestrutível e uma paixão pela psicologia comunitária e as conexões inter¬nacionais, trouxe para dentro da psicologia as teorias consideradas marginais, dialogando diretamente com a psicologia anglo saxônica, a psicologia francesa e a latino¬americana, o que permitiu liderar um movimento de revisão conceitual e prática da psicologia social a partir de pesquisas, propostas de ação, criação de espaços institucionais e debates internacionais, que redundou na criação de um corpo teórico¬metodológico sólido, hoje adotado como leitura obrigatória em diferentes países.

Colaborou ativamente com a fundação e sedimentação da SIP e das associações nacionais de psicologia social.

PREGUNTA: ¿Psicología comunitaria O psicología social comunitaria?

RESPUESTA: Las dos denominaciones coexisten. Históricamente, el nombre "Psicología comunitaria" antecede al de Psicología Social Comunitaria, ya que en su versión anglosajona, creada a mediados de los afios ' 60, se trata de un producto colectivo, resultado de las discusiones, reflexiones e intento de responder a la crisis de la psicología como disciplina no sólo ligada a lo psicobiológico, sino también a lo social. Y en tal sentido incluía los esfuerzos y propuestas de psicólogos clínicos, de la educación, de la salud y también sociales. Se planteaba entonces la necesidad de hacer una psicología que incorporase a la comunidad, que se dirigiese a la comunidad; que de alguna manera respondiese a las expectativas y problemas de las comunidades.

La denominación "Psicología Social Comunitaria" surge mas tarde y creo que los primeros en utilizarIa con claridad conceptual son los puertorriquefios, quienes desde mediados de los afios 70 habían desarrollado un campo de trabajo que tenía como raíz y como apoyo a la psicología social, a sus conceptos y a sus teorias, redefinidos, revisados, a la luz de la acción transformadora con comunidades. Quienes en otros países de América Latina iniciábamos para esa época una práctica semejante, no siempre lo hicimos bajo ese nombre. Durante dos o tres afios oscilamos entre la psicología social, a secas, y denominaciones tales como "desarrollo comunal", "desarrollo comunitario", "organiza¬ción popular", "psicología comunitaria". En esos primeros momentos no había una clara conciencia de estar generando una rama nueva de la psicología. Se trataba de crear otra forma de reaccionar ante la crisis de una psicología social que cada vez era mas socialmente insensible, que

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Entrevista com Maritza Montero: “¿Experiencias comunitarias exitosas? ...América

está llena de ellas' Psicologia & Sociedade; 10 (1): 5-22; jan./ jun.1998

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dejaba los actores sociales fuera de los procesos de decisión y transformación, como si fuesen meros espectadores de los fenómenos sociales.

Pero ya para 1980 habíamos comprendido que era un nuevo desarrollo, no solamente práctico, sino también teórico - La práctica efectiva produce reflexión teórica; Ia teoria reflexiva produce nuevas prácticas. Como dijo Kurt Lewin, nada hay mas práctico que una buena teoria, lo que podemos complementar diciendo que nada produce mejor teoria que una buena práctica.- Así, al igual que lo venían haciendo en Puerto Rico, este desarrollo tuvo sus bases en la psicología social. Una psicología social sometida a crítica, redimensionada, en la cual los aspectos ontológicos, epistemológicos y metodológicos

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