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Psicologia Social

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Por:   •  16/9/2013  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  752 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação à Distância

Serviço Social

Psicologia Social

Pólo Porto Alegre – Marechal Rondom

PSICOLOGIA SOCIAL

A IMPORTÂNCIA DO SER NA SOCIEDADE

Cristiane de Souza Garcia-391537

Gladis Maria Machado Tubino-401523

Jéssica Alves dos Santos-397879

Leticia Teixeira de Alencastro Braga-391539

Matilde Caldas Rogas-401526

Tutora Presencial Tatiane Timm

Porto Alegre, Abril de 2013.

1. A HUMILHAÇÃO SOCIAL

O objetivo do nosso trabalho é proporcionar aos leitores umconhecimentoa maissobreaquestão da humilhação social, alguns problemas políticos, psicológicos como a desigualdade e a invisibilidade social serão vistas ao longodeste trabalho, assim como a importância dos métodos do marxismo e da psicanálise, serão esclarecidos como ambos são utilizados na tentativa de se chegar a respostas para a questão da humilhação social e a psicologia social, como ciência.

Assim podemos dizer que Marx e Freud, foram dois grandes homens importantíssimos, responsáveis em parte pela sociedade que somos, humilhação social já é parte da nossa história o marxismo e a psicanalise tratam esses problemas juntos, só que de modos diferentes, pois não existe "psicanalise marxista", e vice-e-versa, um completa a obra do outroMarx mostra quem é a "Pessoa" dentro da sociedade, eFreud investiga sua vida psíquica.

Marx menciona que o fetichismo é a relação social entre pessoa e mercadoria, uma vez que nos dias atuais “as pessoas agem como coisas e as coisas como pessoas”, as mercadorias valem mais que as pessoas, a vergonha de seu corpo, modo de vestir e até mesmo seus gestos, levam a humilhação e o consumismo desenfreado, os mais humildes sofrem com isso desde sempre o que acaba os excluindo, gerando assim uma classe sem voz.

Para ambos existe uma troca de valores, as pessoas já não se importam mais umas com as outras e sim com objetos, os quais deveriam ser de uso material e não supervalorizados,

lemos no texto muitos exemplos de humilhação social em todos existe um ponto comum à falta de atitude e postura perante certas ações dentro de uma sociedade.

Muitas pessoas utilizam uniformes, nem todas tem uma posição privilegiada na sociedade, maso restante acaba se tornando "invisível", nas cidades grandes ninguém se conhece, em bairros grandes, médios, pequenos, até mesmo na nossa própria rua não conhecemos o vizinho, não nos interessamos em tentar conhece-lo, as pessoas vindas do interior sofrem esta humilhação tendo de se adequar a nova realidade.

Lembra? Você vale pelo que pode produzir, para esta sociedade capitalista somos descartáveis, fazemos parte de uma engrenagem na qual um depende do outro no sentido de produtividade não no sentido de afetividade, hoje tem "direito" de ficar doente, porém temos a insegurança de sermos substituídos, somos "peças" de fácilreposição, acreditamos que todas as pessoas devem ser valorizadas por aquilo que são e não pelo que possuem, uma vez que somos todos iguais e deveríamos ter as mesmas oportunidades.

2. A PSICANALISE E O MARXISMO

Alguns psicólogos e sociólogos utilizam o mesmo objeto de estudo, não havendo nenhum ponto negativo entre psicologia e sociologia, Fernando Costa exemplifica com o uso da etnografia (estudo e descrição do cotidiano dos garis), sendo assim utilizou um método para se aproximar do dia-a-dia dos Garis e entender a individualidade das relações que ocorrem entre os sujeitos e o mundo aonosso redor, estar atento ao passado histórico-cultural no qual este indivíduo está inserido, assim a sociologia tem um papel relevante.

Refletindo sobre a obra de Jessé Souza e Fernando Costa, sabemos que o sociólogo empenhou-se muito para apropriar o conjunto ao qual tornou possível a construção da desigualdade, por outro lado o psicólogo focou a fala dos sujeitos e conversações receosas da doutrina que se baseiam no seu objeto de estudo. Tanto a sociologia quanto a psicologia realizaram uma crítica do mesmo estudo a atitude desses autores transcendem obstáculos existentes entre a sociologia e a psicologia, evidenciando pronunciamentos possíveis para apropriar-se de contendas centralizadas que compõem o povo brasileiro.

Sendo assim, são apresentadas maiores possibilidades de investigações tanto da psicologia quanto da sociologia, para que haja um comprometimento social do objeto de pesquisa com outras áreas de entendimento que possam acrescentar e valorizar o assunto em questão, bem como elaborar meios de administrar com essas questões sociais tão difíceis de serem solucionadas.

3. A TESE DE UM PSICOLOGO

Após análise da tese apresentada pelo psicólogo Fernando Braga Costa,destacamos alguns pontos pertinentes que não podemos deixar de abordar neste trabalho,primeiramente Fernando foi desafiado por questões pessoais, portanto ele se sentiumotivado para atingir um objetivo pessoal, e não coletivo, a partir daí a ideia surgiu, iria fingir ser o que não é se disponibilizar em se colocar no lugar do outro, se colocar numa posição inferior a sua.

Destacamos então o segundo ponto, a coragem e atitude de enfrentar desafios totalmente desconhecidos até então pelo psicólogo e entrarnum mundo desconhecido, onde ele sabia ser a minoria, quando Fernando se coloca entre o grupo os garis logo “perceberam” que ele era diferente, por tanto o tratamento para com ele era diferente, mesmo sem mencionar que era um estudante, foi observado um terceiro ponto, a diferença estabelecida pela sociedade através de duas formas: o tom de sua pele a educação recebida.

A partir dessa percepção dos garis, automaticamente eles se colocaram em posição inferior, tratando de poupar o pesquisadorFernando do trabalho mais duro, viu-se através dessa atitude o quanto está enraizado a mentalidade da diferença, da desigualdade social entre as classes. O psicólogo começa a se deparar então com uma realidade que antes era conhecida só de ouvir falar, porém agora de vivenciar na pele o que é ser invisível para a sociedade, apenas porter trocado de função

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