Psicologia e sua teoria no contexto da educação
Artigo: Psicologia e sua teoria no contexto da educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: abcddayane • 16/11/2013 • Artigo • 1.060 Palavras (5 Páginas) • 382 Visualizações
Psicologia e suas teorias no contexto educacional
Em linhas gerais a psicologia é uma ciência que busca as particularidades do ser humano para ser comprovado cientificamente, como também um conjunto de manifestações do comportamento, considerando que o comportamento é toda ação verificável que o ser humano ou ser vivo exerce, vai desde ao andar, falar, correr, gritar, estudar e trabalhar.
A psicologia é muito importante no meio educacional, tanto para o aluno como para o professor. Ela transforma a aprendizagem em um processo investigativo, em que a criança tem muita curiosidade nas coisas e isso proporciona o contato, a investigação e questionamentos para a descoberta.
Partindo desta análise pode-se dizer que a psicologia vem proporcionar um estudo mais avançado a cerca do comportamento que o ser humano tem ou passa por determinadas ações, é neste momento que entra o papel do psicólogo. Que é de analisar o comportamento a partir da ação que o ser humano desempenha para assim verificar quais as causas que levam a pessoa a se comportar daquela maneira.
Como se observa o lugar mais frequentemente que ocorre os mais diversos e variados comportamentos é no ambiente escolar, onde a criança passa por diferentes ações e atividades que ela tende a desenvolver. Portanto o professor tem um papel a desempenhar muito importante, o qual ele irá observar continuamente cada passo, cada comportamento que a criança faça para assim desenvolver conhecimentos e habilidades ao desafio que é posto. Dessa forma, poderá contribuir para o desenvolvimento da capacidade de investigar a própria atividade, e a partir dela construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção.
À guia de exemplo, pode-se dizer que Henry Wallon buscou compreender as fases do homem, relacionando-as ao cotidiano e os processos cognitivos, assim possibilitando o professor entender o aluno na escola e fora dela, não apenas em sala de aula, mas observando- o que leva a ter dificuldades na aprendizagem.
Segundo Vygotsky o aluno precisa ser considerado como sujeito interativo e ativo em seu processo de construção de conhecimento e o educador assume um papel fundamental nesse processo, visto que é um indivíduo mais experiente. Cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, ou seja, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem. Para ele, deveria ter um novo tipo de psicologia a qual compreendesse o homem e/ou a criança a partir daquilo que produz e do modo como se reproduz.
Diante disso Vygotsky afirma que a construção do conhecimento se dará coletivamente, e o desenvolvimento intelectual de cada pessoa é conceituado em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria. O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará com a ajuda de outras pessoas. Em outras palavras, isso quer dizer que o processo do desenvolvimento não se realiza do individual para o social, mas sim do social para o individual, em que o aluno vai ter uma orientação do professor e a partir deste ele vai absorver o que foi dito e buscar mais conhecimentos individualmente para a sua aprendizagem.
Para concluir Vygostsk diz que o professor tem a função de levar o aluno adiante, pois à medida que ele aprende se desenvolve mentalmente.
Porém Piaget já diz que o aprendizado será construído na cabeça do sujeito a partir das estruturas mentais que ele possui e a análise do desenvolvimento da criança através do biológico.
O professor tem o papel de incentivador e encorajador para a iniciativa própria do estudante. A relação professor-aluno deve ser baseada no diálogo onde os “erros” dos estudantes podem passar a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. À medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda precisa ser ensinado.
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