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Psicologia jurídica: história, ramificações e áreas de atuação, de Liene Martha Leal

Por:   •  7/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  1.135 Visualizações

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Acadêmicos:         João Sérgio Vasco Neto

 Juarez Soares

Resumo Orientado: Psicologia jurídica: história, ramificações e áreas de atuação, de Liene Martha Leal

A relação da psicologia com a justiça, teve inicio a partir do século XIX, aonde na França, os médicos foram chamados pelos juízes para desvendarem enigma de alguns crimes.

A Psicologia so veio aparecer no cenário de ciências que auxiliam a justiça em 1968, com a publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês Prosoer Despine, no qual apresentava estudos de casos de grandes criminosos daquela época. Concluiu ao final que o delinqüente, com exceção de poucos casos, não apresenta enfermidade física e nem mental. Segundo ele, as anomalias apresentadas pelos delinqüentes situam-se em suas tendências e seu comportamento moral e não afetam sua capacidade intelectual (que poderá ser inferior em alguns casos e enormemente superior em outros). Conforme suas observações, o delinqüente age com freqüência motivado por tendências nocivas, como o ódio, a vingança, a avareza, a aversão ao trabalho, entre outras.

        No ano de 1875, a criminologia surde no cenário das ciências humanas  com o intuito de investigar a relação entre o crime e o criminosos. Desta forma a psicologia criminal passa a contribuir para a compreensão da conduta e da personalidade do criminoso.

        A partir do final do século XIX, a psicologia criminal começou a ser dona do seu próprio destino, fazendo investigações com mais frequência e com maior rigor metodológico.

Em 1950, passa à utilizar o termo psicologia jurídica ao publicar o manual de psicologia jurídica. Neste manual a psicologia tem o papel de campo do direito no qual oferece conhecimentos sobre o comportamento humano, no qual auxiliem os juristas em suas decisões.

O criminoso é um objeto de estudo criminológico, levando a tentar intender o motivo que o levam a descumprir a lei. Dando a compreensão de que existe um perfil criminoso e uma serie de variáveis, circunstancias e determinados contextos que levam estes indivíduos ao cometimentos de delitos. Este é o ponto central da Atuação da Psicologia Jurídica.

Conceitualmente, a Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. A Psicologia Criminal, a Psicologia Forense e, por conseguinte, a Psicologia Judiciária estão nela contidas. Toda e qualquer prática da Psicologia relacionada às práticas jurídicas podem ser nomeadas como Psicologia Jurídica.

A Psicologia Forense é o subconjunto em que se incluem as práticas psicológicas relacionadas aos procedimentos forenses. A Psicologia Forense corresponde a toda aplicação do saber psicológico realizada sobre uma situação que se sabe estar sob apreciação judicial, ou seja, a toda a Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou procedimento em andamento no Foro.

A Psicologia Criminal é um subconjunto da Psicologia Forense , estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual nele se origina e se processa a ação criminosa. Seu campo de atuação abrange a Psicologia do delinquente, a Psicologia do delito e a Psicologia das testemunhas.

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