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Psicologia social

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Por:   •  28/5/2014  •  Tese  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA-UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Serviço Social

Psicologia Social

Roseli Alves Ribeiro- RA 8324772519

Atividades Práticas Supervisionadas – ATPS

Profa. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

Macaé- Abril / 2014

Psicologia Social

Sociedade que humilha é sociedade pobre

Para Marx, sempre com objetivo ligado a política, sendo enfrentado da desigualdade de classe.

O homem sempre lutando pelos seus agregados. A humilhação social sem dúvida trata-se de um fenômeno histórico.

Tanto para Marx, quanto a Freud, beneficiando-nos do fato essencial de que Marx atento as determinações econômicas, Freud atento as determinações pulsionais. Com isso ensinou a encontrar o homem em situação inter-humana.

No ciclo do trabalho o ser humano desenvolve sempre na mesma rotina, trabalhar para seu sustento. O pobre é atingido em todos os segmentos, não podendo como ter seus direitos.

Na psicanálise, nome para afetos inomináveis: Angustia O mais desqualificado. Lanplache (1987).

A humilhação social conhece, em seu mecanismo, as determinações econômicas e inconscientes. Deveremos propô-la como uma modalidade de angustia disparada pelo enigma da desigualdade de classes. Como tal, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político.

O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo- em seu corpo e gesto, e sua imaginação e em sua voz reconhecível nele seu mundo, em seu trabalho e em seu bairro, Sociedade que humilha, é sociedade pobre.

A sociedade está petrificada em questão de relacionamento humano, deixando que a hipocrisia tome conta de si e fazendo ressaltar a desigualdade, e assim Fernando Braga da Costa (psicólogo) e Jesse de Souza (sociólogo), mostram em suas obras que o fenômeno da desigualdade social é feita da sociedade brasileira.

Pessoas que fazem parte da sociedade de forma diferente como: mendigo, gari, catadores, coletores de lixo entre outros.

São seres socialmente invisíveis para a sociedade, seja pelo preconceito, seja pela indiferença que nos fazem entender que isso atinge os menos favorecidos de classe baixa ou baixíssima.

As pessoas estão de olhos fechados para a discriminação que acontecem no século em que vivemos, e cada vez mais o preconceito é visto como um acontecimento normal, pode afirmar que a maioria das pessoas não se preocupam com o bem estar deste ser humano que está nos bastidores, fazendo tarefas destinadas ao bem comum de todos, não sabendo os preconceituosos que são dependentes dessas pessoas para manter seu lugar limpo e bem organizado e fazendo assim o ser se sentir invisível.

A sociedade deveria valorizar esta mão de obra, pois os garis, faxineira, coveiro e outro, trabalham muitos e são pouco beneficiados por isso.

Nós seres humanos temos a necessidade de aparecer, de ser alguém, um bom profissional, um bom estudante entre outros, como se a profissão de gari, de coveiro, não fossem importantíssimas para a sociedade, ficar perto ou falar com garis, coveiro, catadores, empregada domestica só em ultimo caso, traz constrangimento para as pessoas preconceituosas, elas não se importam que seja seres humanos que estão dentro daquele uniforme.

Existe uma passagem que diz: Um carteiro bateu ao portão, onde sempre ele entregava cartas e encomendas, e todas às vezes ele passou como invisível, a patroa indagava quem era, e a empregada respondia não é ninguém não é o carteiro. Até que um dia ele foi entregar uma encomenda na mesma casa, chamou e logo gritou não é ninguém não é o carteiro. (Autor desconhecido)

Com a correria do dia a dia esquecemo-nos de vê e rever nossos conceitos, mudar nossos hábitos robóticos, de entrar e sair sem vê pessoas que estão em nosso caminho todos os dias.

A desigualdade social faz com que o oprimido fique invisível, cada pessoa tem o jeito de encarrar esse problema social de formas diferentes.

Portanto já começando a falar um bom dia, você já acaba um pouco com essa descriminação fazendo sua parte, deixando melhor o dia desse profissional, uma percepção humana condicionada á divisão de trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

A maioria das pessoas não vê o gari, ou melhor, vê mais ignora. O trabalho sujo, insalubre, braçal, repetitivo e humilhante, hierarquia severa e autoritária.

Quem é gari, deixa de ser visto como pessoa e passa ser visto, ou melhor, quando visto, apenas como função.

Uma profissão desumana e mal paga. Os garis e tantas outras profissões, que são necessária, mas não tem vez na nossa sociedade.

Profissões desprovidas de status, glamour, reconhecimento social e adequada remuneração.

É um trabalho a que um membro das classes superiores jamais se submeteria.

O que não é reconhecido, não é visto.

A invisibilidade social é um conceito aplicado a ser socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. Outra questão é a econômica. O sistema capitalista sobrevive à lei do mais valia, na qual para que um ganhe, é imediatamente necessário que o outro perca.

Os invisíveis não tem voz, mais querem ter vez.

A pior condenação que podemos fazer a uma pessoa é a indiferença.

Já aconteceu isso com você? Já fez isso com alguém?

O gari que se chama (sorriso), da cidade Rio de Janeiro, venceu todo o preconceito e toda invisibilidade ficou reconhecido mundialmente pelo seu humor e sua forma de ser segura e lutando por um espaço na sociedade.

Este arquivo contém uma entrevista com uma gari que se chama Silvia Helena Amorim

Trabalha na cidade de Macaé-RJ

24 DE MARÇO DE 2014-04-23

NOME DA ENTREVISTADA:- SÍLVIA HELENA AMORIM

IDADE:- 39 ANOS

ENDEREÇO:- RUA F Nº 82 BAIRRO:- MALVINAS –

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