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QUESTÕES DE ORDEM PRÁTICA: Entrevistadora

Por:   •  28/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.796 Palavras (8 Páginas)  •  164 Visualizações

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QUESTÕES DE ORDEM PRÁTICA:

Entrevistadora: Pergunta 1 – Dados de Identificação:

Nome: Sueli Emilio Marangon

Idade: 64 anos

Sexo: Feminino

Profissão: Professora aposentada

Grau de escolaridade: Superior Completo em Pedagogia

Estado civil: Casa

Posição na família: Primeira filha de 3 irmãos

Nível socioeconômico: Classe médio-baixo

Entrevistadora: Pergunta 2- Qual é a sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que é importante? (Cotidiano, hobbies, esporte...)

Entrevistada: Eu tenho uma rotina de aposentada, cuido da casa, os netos almoçam em casa então acabo fazendo tudo por eles pois seus pais vão trabalhar, eu gosto muito de pescar é o meu hobbie, então eu saiu para acampar e pescar.

Entrevistadora: Pergunta 3- Como é o seu relacionamento familiar?

Entrevistada: É bom, minha família é muito unida, sempre meus filhos e netos vem almoçar aos domingos em casa, cuido dos menores para os pais trabalhar

Entrevistadora: Pergunta 4- Como é o seu relacionamento social/amizades?

Entrevistada: Depois que me casei a gente se afasta dos amigos, agora que comecei a ter contato novamente com os amigos antigos pelo facebook ou whatsapp, mas sempre converso com os meus amigos do serviço onde estava, sempre estamos em contato.

Entrevistadora: Pergunta 5- Como é o seu relacionamento com pessoas de outras faixas etárias?

Entrevistada: Ah, e agora? Eu acho que me dou bem, minhas netas ficam aqui e eu auxilio nos deveres e o que eu não sei perguntamos para outras pessoas, também tenho um bom relacionamento com os meus filhos.

Entrevistadora: Pergunta 6 - Como você acha que é a vida das pessoas da sua idade? No que a sua vida é semelhante ou diferente?

Entrevistada: Eu acho que é igual, não muda muito, eu cuido da minha família, cuido de casa.

Entrevistadora: Pergunta 7– Comparando com o outro momento de vida, quais as semelhanças e diferenças que você percebe?

Entrevistada: Mudou bastante, brincadeiras não são iguais, meu pai não me deixava sair apenas com o pessoal da igreja, agora o pessoal é muito livre para ir e vir mas acabo me preocupando com a violência.

Entrevistadora: Pergunta 8 – Quais assuntos, temas, problemas, preocupações, medos são vitais para as pessoas da sua idade? Em relação as estes temas ou outros, quais são importante para você? Como?

Entrevistada: Hoje o nosso medo é a violência, eu mesma já fui assaltada a 10 anos mas não consigo esquecer, estava no ponto de ônibus e um drogado me abordou, na época ainda eu não tinha celular e como sabia que ali era uma área de risco não levava bolsa, ele levou o meu dinheiro da passagem e fiquei muito assustada. Também aconteceu com a minha neta chegando da faculdade, ela foi abordada por um cara que saiu do carro e pegou o celular, então não temos nem sossego em frente de casa.

Entrevistadora: Pergunta 9- Como as pessoas da sua idade costumam encarar a profissão/ocupação? (O que o levou a tal profissão, se for o caso)

Entrevistada: Não faz falta na minha idade, pois eu ocupo meu tempo com netos e deveres de casa, então não sinto falta. Me levou a tal profissão, foi eu prestar um concurso para educadora de creche, então só assim procurei a faculdade de pedagogia e depois fiz uma pós como psicopedagoga.

Entrevistadora: Pergunta 10 – Como as pessoas de sua idade costumam encarar o amor, a sexualidade?

Entrevistada: Mudou bastante, mas com o tempo a gente muda a forma de pensar, acaba aceitando coisas que não aceitava anteriormente.

Entrevistadora: Pergunta 11 – Como você acha que as pessoas o vêem, neste momento de vida? No que você percebe que mudou? O que levou a tais mudanças?

Entrevistada: Eles me tratam igual, não vejo mudanças, sem fui tratada com respeito e muito carinho por amigos e familiares.

Entrevistadora: Pergunta 12- Como você quer ser/fazer daqui em frente? O que você sente ser essencial a partir de agora?

Entrevistada: Me vejo nessa rotina mesmo, cuidando da minha família, indo acampar e pescando que eu gosto muito.

Entrevistadora: Pergunta 13 – Qual é o seu maior sonho?

Entrevistada: Meu sonho agora é ver meus filhos e netos bem, minha neta formada que é o sonho dela e se eu puder ajudar a realizá-los é isso que quero fazer, tenho 43 anos de casada, já vivi tudo o que eu queria, quando eu era jovem e ainda não conhecia o meu marido, ele foi até o padre, pois queria ser padre também, mas chegou a um momento na vida dele que ele viu que o que precisava mesmo e o seu dom era construir uma família, então eu o conheci e com muita dificuldade consegui chegar a esse sonho.

DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

ASPECTO FÍSICO

Segundo estudos o medo, não tanto da idade cronológica, mas do envelhecimento biológico pode causar: perda da saúde e das energias físicas, com isso a expectativa de vida aumentou devido certo cuidados tomados, em geral mulheres apresentam taxas de mortalidades mais baixas em todas as idades do que homens.  A questão apresentada é uma preocupação não apenas com a longevidade, mas também com a qualidade de vida, conforme cita Papalia e Feldman, 2006, Pag. 574: “A vida mais longa das mulheres também tem sido atribuída à sua tendência maior de tomar conta de si próprias e de buscar cuidados médicos, ao nível mais alto de apoio social que recebem à elevação de seu nível socioeconômico nas últimas décadas e às taxas de mortalidade mais altas dos homens. Além disso, os homens tendem a fumar e a beber mais, e também estão mais expostos a toxinas perigosas.”

As mudanças físicas que podemos notar é a pele mais velha tende a se tornar mais pálida e menos elástica, e como a gordura e os músculos encolhem, a pele fica enrugada. São comuns varizes nas pernas, cabelo fica mais fino, grisalho e depois branco, e os pelos do corpo tornam-se mais ralos, também pode diminuir um pouco de tamanho em razão do atrofiamento dos discos entre as vértebras da espinha. O enfraquecimento da função imunológica causa infecções respiratórias e fica com menor probabilidade de se recuperarem. O sistema digestivo permanece relativamente eficiente, embora adultos mais velhos apresentem maior risco de desnutrição. O ritmo do coração tende a se tornar mais lento e mais irregular. Depósitos de gordura acumulada em torno do coração podem interferir no seu funcionamento e a pressão arterial muitas vezes sobe.  (Papalia e Feldman, 2006, Pag. 581)

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