RECUPERAÇÃO E RESSOSSIALIZAÇÃO AO DEPENDENTE QUIMICO
Dissertações: RECUPERAÇÃO E RESSOSSIALIZAÇÃO AO DEPENDENTE QUIMICO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: adliz • 10/10/2013 • 1.287 Palavras (6 Páginas) • 572 Visualizações
INTRODUÇÃO
1. TEMA
RECUPERAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO AO DEPENDENTE QUÍMICO
2. PROBLEMA
Como as relações familiares se manifestam e interferem no processo de recuperação e ressocialização do dependente químico?
3. HIPÓTESE
1 – Não aceitação da família no tratamento prolongado;
2 – A família pode influenciar de forma positiva e negativa no tratamento do dependente químico;
3 - Mudanças observadas na família durante o período de tratamento do dependente químico;
4 - Possível identificação de algum tipo de conflito familiar durante a internação no histórico do dependente químico.
4. JUSTIFICATIVA
As relações familiares têm uma grande influência no âmbito da dependência química, podendo tanto gerar conflitos que levam o indivíduo ao uso, quanto retomar e estabelecer vínculos importantes para a sua recuperação e sua ressocialização. Visando compreender como esse fenômeno influencia no contexto do tratamento da dependência química.
A dependência química é uma preocupação na sociedade brasileira e também no mundo, pois o acesso ao álcool e outras drogas tem se tornado cada vez mais frequente. Assim, para enfrentar esse problema, nos últimos anos vêm sendo desenvolvidas e implementadas diversas medidas políticas.
Essas iniciativas públicas se baseiam em três estratégias principais para lidar com essa situação: a redução da oferta de drogas na sociedade, que visa acabar com o tráfico, com a produção e com a venda de substâncias ilícitas; a redução da demanda de procura pela droga, que se articula a partir da construção de centros especializados de atendimento à dependência química, e, por fim; a redução de danos, que considera a possibilidade de uma trajetória mais gradual com relação à abstinência e que busca reduzir os comportamentos de risco associados à dependência química (MARLATT, 1999).
No que se refere à questão do tratamento, centros especializados de atendimento como os hospitais gerais e as comunidades terapêuticas são alternativas relativamente recentes, uma vez que se estabilizaram a partir da lei 10.216 (BRASIL, 2001). Essa legislação prevê a presença de equipes multidisciplinares nesses contextos, contando com profissionais como psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, dentre outros, o que possibilita um olhar mais abrangente e uma melhor atenção ao paciente.
Quando se trata da definição que origina a dependência ao álcool e drogas, percebe-se que existem algumas contradições na área social, científica e médica. Popularmente o dependente químico é visto como um indivíduo preguiçoso, sem vontade, irresponsável, doente. É chamado pejorativamente de bêbado ou dopado.
Na área médica é considerado um doente e precisa ser medicado. Na psiquiatria e psicologia é visto como um doente mental e precisa ser atendido pela rede de Saúde Pública.
A síndrome da dependência é tida como um grupo inter-relacionado de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos. As incapacidades relacionadas ao álcool, por outro lado, consistem em disfunções físicas, psicológicas e sociais que se seguem direta ou indiretamente ao uso excessivo da bebida e da dependência. (EDWARDS; LADER, 1994, p. 44).
Buscou-se, portanto, através desta pesquisa, verificar a percepção dos psicólogos e de comunidades terapêuticas a respeito de como as relações familiares se manifesta no ambiente de tratamento, a fim de compreender como elas interferem nesse processo.
5. OBJETIVOS
5.1 - GERAL
Tratar e recuperar o dependente químico, tirando-o do convívio criminoso e do vício, afastando-o totalmente do acesso às drogas e más companhias, quebrando o ciclo criminoso do qual fazia parte e dando-lhe a oportunidade de retorno social, promovendo acessos através de treinamentos, estudos, cursos profissionalizantes e projetos de governos.
5.2 – ESPECÍFICOS
• Promover palestras de conscientização sobre os malefícios da droga e a importância da família para o tratamento do dependente quimico;
• Desenvolver dentro da metodologia trabalhada a elevação da autoestima e restauração pessoal, responsabilidade social, moral e familiar através da evangelização;
• Capacitar através de estudos, meio de comunicação, tecnológicos e cursos profissionalizantes e prepara-los para a inserção no mercado de trabalho;
• Orientar e dá oportunidade de ser um multiplicador, sendo testemunho das consequências e a destruição que a droga causa na vida do dependente químico e da família do mesmo;
• Promover autodisciplina e fortalecer os valores éticos e morais.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Atualmente o aumento do uso de drogas por parte de crianças e adolescentes cada vez mais jovens tem gerado muita preocupação, não só entre os profissionais de saúde, como também entre familiares que veem não só a destruição da vida dos dependentes, que passam a matar, roubar e até mesmo cometer suicídio, como também à destruição de toda a família.
Para que haja a recuperação e ressocialização desses dependentes é necessária e fundamental a participação da família. É na família que devemos encontrar o cerne para as ações preventivas e para as intervenções em relação ao uso das drogas.
É necessário entender o que é dependência química, os fatores que predispõem ao uso de drogas, como prevenir e como lidar com o problema.
A dependência química é uma doença, por doença podemos entender a perda total ou parcial da capacidade de escolha em algum aspecto humano. Nesse sentido podemos dizer que o dependente é escravo dos seus desejos, porem ele pode e deve ser responsável pelo seu tratamento e recuperação. Ele se torna escravo da droga, e passa a pensar que não é possível viver sem ela, mas é preciso encarar a doença e lutar contra ela.
Com o aumento
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