RELATORIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Casos: RELATORIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodrigocf • 4/6/2014 • 853 Palavras (4 Páginas) • 916 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Curso de Psicologia
Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento
Rodrigo César Franco – Sujeito experimental 17 – data 04/06/2013
EXERCICIO 8 – Extinção II.
1) Objetivo: Observar e avaliar os comportamentos do sujeito, principalmente os de pressão à barra, quando da retirada da variável experimental, após uma historia de reforço intermitente. Esta observação é importante para que se possa comparar os resultados obtidos com os obtidos na sessão de Extinção I.
2) Procedimento: O primeiro procedimento foi o de conferir o painel de controle da caixa e se a mesma estava funcionando adequadamente. A caixa experimental foi ligada na tomada de 110 v; a chave ligada na posição manual; o sujeito experimental foi devidamente buscado no biotério tomando-se as precauções quanto a segurança do animal. Com uma privação de água de 24 horas, o sujeito experimental foi inserido na caixa de Skinner, sendo o tempo contabilizado a partir da primeira pressão à barra pelo sujeito. A sessão de Extinção II foi iniciada a partir da centésima pressão à barra, o que corresponde ao décimo reforço liberado ao sujeito no esquema intermitente de razão fixa FR 10, sendo a chave ligada na posição manual, ocasionando que a resposta em questão não mais seria reforçada com a gota d’água, objetivando assim a extinção desta resposta. O experimento foi encerrado após 50 minutos de seu inicio e o sujeito foi retirado da caixa experimental e novamente transportado para a caixa de armazenamento removido para o biotério.
3) Resultados:
Figura 1. Frequência acumulada de respostas pressão à barra do sujeito, observadas e registradas, minuto a minuto, durante as sessões de Extinção I e Extinção II, ambas com 50 minutos de duração.
A figura 1 exibe a freqüência acumulada da resposta de pressão à barra durante os 50 minutos de Extinção I, contabilizadas a cada 5 minutos e a resposta de pressão à barra durante os 50 minutos da sessão de Extinção II, contabilizadas também a cada 5 minutos.
Nota-se que no início (primeiros 5 minutos) da sessão de Extinção I houve uma freqüência acumulada maior de respostas de pressão à barra pelo sujeito, contabilizando-se 30 respostas, em comparação com o mesmo período da sessão de Extinção II. No entanto, após o primeiro reforço (gota d’agua) liberado no sexto minuto da sessão de Extinção II, houve uma freqüência maior de respostas pelo sujeito, sendo o décimo e último reforço liberado no décimo minuto da sessão. Observa-se durante a sessão de Extinção I que a freqüência acumulada fora de 103 respostas e durante a sessão de Extinção II, a freqüência atingiu 221 respostas, mostrando uma maior resistência a extinção pelo sujeito. É interessante observarmos que as cem primeiras respostas da sessão de Extinção II foram emitidas em esquema de reforço intermitente, o que pode ser relevante ao se comparar com a freqüência total na sessão de Extinção I, onde não houve esse primeiro procedimento, sendo a sessão iniciada diretamente em processo de extinção da resposta.
4)Discussão: De acordo com os dados obtidos na sessão de extinção II, pode-se observar notadamente que a resposta de pressão à barra teve sua freqüência sensivelmente reduzida em relação as três sessões de reforçamento intermitente de Razão
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