RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO MODELO
Por: Jai Szimanski • 23/9/2019 • Relatório de pesquisa • 3.500 Palavras (14 Páginas) • 291 Visualizações
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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO - MODELO
Capítulo 1 – Caracterização
1.1. Identificação do Estagiário
Nome: Jai Vinícius Szimanski
Nº de Matrícula: 20180115 Curso:Psicologia
Estágio: (X)I ( )II
1.2 Identificação do Estágio
Área:Clínica/Social
Duração: Início23/04/2019 Término
Total de horas: 32
1.3 Identificação da Organização (para cada local observado)
Nome:Clínica Amipaz
Endereço: Rua Ceará, 376
Cidade: Canoas UF: Rs
CEP: 92310-001 Telefone: (51)91162715 Fax: ________________
1.4 – Identificação do Supervisor (para cada local observado)
Nome:Marilene Liege Daros
CRP:07/06938
Contato (telefone, email ou outro) (51)91162715
Formação
Doutorado em Ciências Sociais
2012 - 2016
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Título: Vínculos sociais e felicidade: um estudo sobre as relações humanas na economia solidária
Mestrado em Ciências Sociais
2007 - 2009
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Título: POBREZA, RESSENTIMENTOS, LUTA POR RECONHECIMENTO:UM ESTUDO NA ILHA GRANDE DOS MARINHEIROS-PORTO ALEGRE
Especialização em Teologia Prática
1996 - 1997
Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Teologia
Título: O sujeito (dividido) em Lacan: uma contribuição para a análise dos sujeitos na umbanda
Graduação em Psicólogo
1988 – 1994
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Título: Psicanálise e Religião
- 2016 - 2018
Extensão universitária em Psicologia Transpessoal. (Carga horária: 336h). , UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DA PAZ, UNIPAZ - SUL, Brasil.
2018
Formação em Hipnose
Centro Vitalis
- 000 - 2000
Extensão universitária em Violência Domestica. (Carga horária: 30h). , Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS, Brasil.
Lina teórica: a psicóloga orientadora segue as linhas transpessoal e humanista, possui como base a psicanálise Freudiana e Lacaniana. Utiliza como instrumentos de apoio a hipnose, meditação, desenhos, cartas para estimular. É psicóloga social, os fatores culturais também influenciam, não só os emocionais.
Trabalha no local desde 2009, como um hobby, onde atuou até 2012, quando iniciou o Doutorado. Após concluir o Doutorado, em 2016, retomou o atendimento no local, que passou de Hobby para trabalho.
Passou por uma dificuldade em um estágio de Psicopatologia, onde o trabalho era excessivo, relatou ver abuso de medicamentos com os pacientes, além de um tratamento que parecia adoecer mais os pacientes. A orientadora relatou que o tratamento era desumano, e que testemunhou a morte de um paciente devido a eletrochoques. O local onde o estágio foi realizado não foi informado, mas o mesme encerrou atividades tempos depois deste estágio.
Houve também dificuldades em um estágio na APAE no bairro Mathias Velho, em Canoas, onde um colega tentava diminuir os outros. No estágio na área escolar, ocorreram problemas, pois os estudantes estagiários foram enviados para a escola sozinhos, sem auxilio do orientador, o que causou dificuldades e um problema com os professores que, em 1994, não aceitavam o trabalho investigativo dos estagiários com os professores mediante as crianças que eram “problemáticas”.
Outra dificuldade foi com um caso com um menino que se jogava no chão, a mãe dizia que ele agia como animal. Segundo relatado, ele teve meningite aos 3 anos, e como forma de curá-lo foi feito o sacrifício de um cabrito, que, segundo a crença da mãe, o espírito do animal acabou por entrar no corpo do menino para salvá-lo, o menino já estava com 6 anos. A dificuldade foi de que maneira agir mediante esta situação, com um processo de cura relacionado a religião.
Vê o papel de supervisor de estágio de grande importância, tenta expor uma visão mais humana. A passagem de conhecimento é diferente da academia, se vai além do texto, se conhece a prática, não somente a teoria. Para a orientadora é uma oportunidade de aprender, se questionar em relação aos vícios e costumes. Vê uma oportunidade se se analisar como profissional, provocar questões de pesquisa, vê no papel de orientadora um benefício para ambos os lados.
Capítulo 2 – Dados da Instituição
2.1 Nome
Clínica Amipaz
2.2 Localização
Situada na rua Ceará, número 376, Bairro Mathias Velho, Canoas – RS, próximo à estação de trensurb Mathias Velho
2.3 Breve descrição do local (espaço físico) observado;
O consultório, ou sala de atendimento é uma sala de porte médio, suas paredes são brancas, o que traz uma claridade e luminosidade, e também uma sensação de paz, as paredes possuem dois quadros, o que torna o ambiente mais aconchegante, Na parede que fica no lado traseiro dos pacientes há um relógio, posicionado de forma que o paciente evite olhar as horas. Há uma cadeira onde o psicólogo se senta, frente a esta cadeira há um sofá com três lugares e também outra cadeira, menos confortável que o sofá, que pode ser utilizada conforme a necessidade. Possui ar condicionado e ventilador. Nesta sala também há uma mesa de escritório, que pode ser utilizada para escrita ou também aplicação de testes. Sobre a mesa há um boneco de pelúcia, alguns lápis de cor, lápis de escrever e alguns livros, além de um baralho, uma ferramente que poderá ser utilizado se necessário. Em todas as consultas há o chimarrão, que é compartilhado entre psicólogo e paciente, que de certo modo, fortalece o vínculo.
Ao lado da sala de atendimento, existe uma sala preparada para o estudo, com uma pequena biblioteca, mesa e cadeiras, que é utilizada pela orientadora e estagiários para diálogos, discussões de casoos.
Capítulo 3 – Apresentação das atividades desenvolvidas para coleta de dados durante o estágio
3.1 Atividades observadas (descrição, nomear quais, duração, recursos utilizados);
Foram observados poucos pacientes, destes, todos moradores da cidade de Canoas, em situações de vida um pouco complexas e, ambos, sem possuir um emprego a um longo tempo. Cada observação de paciente possuía a duração de aproximadamente uma hora diária, excedendo esse tempo algumas vezes. Realizava-se anammese, as consultas observadas eram uma escuta terapêutica, onde os pacientes, na primeira vez, orientados pela psicóloga, contaram uma história breve de suas vidas, para inserir o estagiário no contexto em que vivenciavam e, também, acompanhar a progressão de sua saúde mental em relação as consultas anteriores. Em cada encontro, os pacientes relataram sua semana desde a ultima consulta, como se sentiam em relação ao que passara e ao que fizeram, assim como o que pretendiam fazer, o que planejam e quais suas perspectivas.
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