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RESENHA DO 1º CAPÍTULO DO LIVRO COMPREENDER O BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO, CULTURA E EVOLUÇÃO

Por:   •  22/4/2020  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  1.342 Visualizações

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RESENHA DO 1º CAPÍTULO DO LIVRO COMPREENDER O BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO, CULTURA E EVOLUÇÃO

BAUM, Willian M. Compreender o Behaviorismo; Comportamento, cultura e evolução. 2 ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2006. cap.1, p.17-32.

O livro apresentado fala sobre Compreender o Behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução.

O autor começa por dizer que Behaviorismo é um tópico controverso, por dizer que é possível uma ciência do comportamento e por muitos deles acreditarem que essa ciência do comportamento é a psicologia.

Observa-se que esse ponto não é pacífico por ser rejeitado por muitos psicólogos que não acreditam que a psicologia seja uma ciência. Mesmo com essa controversa a ciência do comportamento ganhou o nome de Análise Comportamental e segue no debate se é parte da psicologia, se é psicologia ou é independente da psicologia.

O Behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência.

Sendo filosofia do comportamento, vem abordar tópicos que muito prezamos, mas que nos traz uma visão alternativa que por muitas vezes vai contra o pensamento tradicional sobre o agir.

O autor relata que todas as ciências tiveram sua origem na filosofia, onde se buscou conhecimento sobre o assunto e depois esse se tornou ciência.

Observa-se que com a psicologia aconteceu assim também, mas essa ruptura é relativamente recente. Por isso que não é de se espantar que os psicólogos de hoje ainda debatam sobre as implicações de se considerar a psicologia uma verdadeira ciência, e que os leigos estejam apenas começando a descobrir quais são essas implicações na prática.

William Baum relata que na segunda metade do século XIX, a psicologia começou a ser chamada de “ciência da mente”, e os psicólogos se propuseram a adoção do método dos filósofos: a introspecção.

Eles acreditavam que essa dificuldade poderia ser superada com bastante treino e muita prática.

Duas correntes de pensamento se somaram para corroer essa visão: a psicologia objetiva e a psicologia comparativa.

Psicologia objetiva

Observa-se que alguns psicólogos do século XIX não se sentiam à vontade com o método introspecção, pois não lhes pareciam confiável e tinha muita vulnerabilidade e distorções pessoais, mas esses acreditavam em métodos objetivos, que com pesquisas poderiam notar diferenças e ajusta-las.

Um dos pioneiros nessa área da psicologia objetiva foi o psicólogo holandês F. C. Donders, que observou que estimativas eram variáveis entre pessoas e com essas variáveis se poderia chegar a uma medida objetiva e útil, saindo assim da introspecção para o estudo de experimentos em laboratórios, como em outras ciências. O que trazia a expectativa que métodos objetivos, poderiam transformar a psicologia em uma verdadeira ciência.

Psicologia Comparativa

Ao mesmo tempo que os psicólogos tentavam fazer da psicologia uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava tendo um efeito profundo sobre essa disciplina.

Darwin ensinava que novas espécies passaram a existir apenas como modificações de espécies existentes, acreditando que as espécies mesmo sendo diferentes entre si, compartilhavam não só de traços anatômicos, como traços comportamentais numa história evolutiva, dando origem à psicologia comparativa.

John B. Watson, fundador do behaviorismo, guiado pela psicologia objetiva, articulou a insatisfação dos psicólogos com a introspecção e a analogia, por serem métodos dependentes do indivíduo.

Watson sustentou que somente os estudos do comportamento poderia dar credibilidade a psicologia á tornando uma ciência natural. Mas a ideia de que o comportamento pode ser tratado cientificamente continua controversa, porque desafia a noção de que ele provém da livre escolha do indivíduo. Promove o determinismo, segundo o qual todo o comportamento se origina da herança genética e de eventos ambientais. E subestima o termo livre-arbítrio que designa a suposta capacidade que têm as pessoas de escolher seu comportamento livremente, sem levar em conta a herança ou o ambiente. Os behavioristas argumentam que a abordagem comportamental de problemas sociais pode aperfeiçoar a democracia e favorecer o comportamento ético.

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