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Reações Emocionais Desemprego

Por:   •  1/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  133 Visualizações

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Reações emocionais ao desemprego

Uma das maiores preocupações do ser humano é poder conseguir um emprego que lhe dê um retorno financeiro, emocional e supra as necessidades básicas. O trabalho comporta uma gama de sentidos que vão do individual ao social. Trazendo benefícios como: realização pessoal, profissional, engajamento em projetos sociais, estruturação familiar, estabilidade, e status perante a sociedade.

Quando a pessoa torna-se desempregado, a realidade muda, trazendo um choque para o contexto do indivíduo. Acarretando assim, prejuízos tanto financeiros quanto emocionais. O desemprego pode ser definido como um problema crônico e estrutural das sociedades contemporâneas, sendo a causa de conflitos políticos e problemas sociais e psicológicos (Outhwaite & Bottomore, 1996). Segundo IBGE, o desemprego ficou em 13,6% no período entre fevereiro e abril de 2017, com o número de pessoas à procura de trabalho chegando a 14 milhões. Esses foram a maior taxa de desocupação para um trimestre terminado em abril desde o início da série, em 2012.

Essa taxa de desemprego deve ser analisada tanto em questões sociais quanto psicológicas, mostrando as consequências para vida do individuo, uma vez que a valorização do emprego na sociedade capitalista é estimada. O indivíduo quando perde o emprego, fica atordoado pelas questões sociais, o trabalho dá a ele status, prestigio, e estabilidade financeira. Quando o mesmo fica desempregado é visto perante a sociedade com maus olhos, sendo tachado de vagabundo. Como o trabalho ajuda na identidade, e diz sobre honestidade e dignidade, é visto como muito importante para o meio social. Na década de quarenta, Abraham Maslow criou a teoria das necessidades, propondo que elas são como fonte de energia das motivações existentes no interior das pessoas. Esses fatores de satisfação dividem-se em cinco níveis dispostos em forma de pirâmide. Na base, encontram-se as necessidades fisiológicas e de segurança, o topo da pirâmide é constituído pelas necessidades sociais, de estima e de autorealização. De acordo com ROBBINS (2005, p.152), à medida que cada uma dessas necessidades vai sendo atendida, a próxima torna-se a dominante.
Nesse contexto, ao associarmos esta teoria ao desemprego, percebe-se que, quando uma pessoa passa pelo processo demissional, as necessidades, antes atendidas, passam por um desassuste. A perda da autoestima, por exemplo, gera um impacto em suas relações sociais e/ou afetivas, influenciando também a sua segurança, já que não terá a mesma estabilidade financeira. Isso tudo por fim, atinge nossas necessidades básicas.

Segundo Abraham Maslow, a hierarquia de necessidades (pirâmide de Maslow) é de suma importância para o seres humanos e demonstram uma cadeia de necessidades básicas, associando ao desemprego, encontraremos dificuldade do sujeito se saciar até mesmo das mais simples e importantes necessidades da pirâmide.  ( terminar o paragrafo)

Visando analisar as reações emocionais ao desemprego e como isso afetar a saúde mental e vida do individuo, foi realizada, por três alunos de psicologia da UNEC, uma pesquisa de campo, com 34 pessoas desempregadas, de ambos os sexos e variadas idades, que responderem um questionário estruturado, contendo 10 perguntas pertinentes ao assunto pesquisado - os dados recolhidos serão apresentados no decorrer do texto.

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