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Relatório de Análise Comportamental

Por:   •  20/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.139 Palavras (13 Páginas)  •  112 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA

Relatório de Atividades de laboratório em Análise Experimental do Comportamento

LUIS FELIPE BASTOS LINHARES - N710942

LUCAS MATOS DE SOUZA - F343405

SÃO PAULO

2022

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA

Relatório de Atividades de laboratório em Análise Experimental do Comportamento

Disciplina: Análise Experimental do Comportamento

Responsável: Profª Ma. Mariana Silva

SÃO PAULO 2022

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        OBJETIVO        1

3.        MÉTODO        1

3.1.        Sujeito        1

3.2.        Materiais        1

3.3.        Procedimento de Coleta de Dados        2

3.4.        Procedimento de Análise de Dados        2

4.        RESULTADOS        3

5.        DISCUSSÃO        4

6.        REFERÊNCIAS        5

7.        ANEXOS        6

RESUMO

O presente relatório tem o propósito de relatar as práticas realizadas no programa de computador Sniffy, o qual simula a Caixa de Skinner, tendo como participante um rato virtual. Nele foram aplicadas as seguintes práticas: atividade de nível operante, treino ao comedouro (assimilação do som/comida), modelagem (pressão a barra), reforço contínuo, extinção, treino discriminativo e razão fixa. Em todas as práticas foram feitas a quantificação dos resultados em folhas de registro que serão apresentadas, discutidas e expostas graficamente, no decorrer do relatório. Esse relatório tem o objetivo de colocar em prática a teoria do Comportamento Operante, de Burrhus Frederic Skinner.

Palavras-chaves: “Skinner”; “Comportamento Operante”; “Rato virtual”;


  1. INTRODUÇÃO

Classificamos como operante o comportamento que elicia consequências geradoras de alterações no ambiente, cuja probabilidade de retornar a acontecer depende de tais consequências (MOREIRA & MEDEIROS, 2019).

A princípio é observado o nível operante do sujeito que será analisado, que trata-se dos comportamentos que são emitidos antes de ser realizado qualquer tipo de intervenção, ou seja, os comportamentos padrões daquele indivíduo.

Para modelar um comportamento utiliza-se o reforçamento contínuo, que é simplesmente o ato de reforçar uma ação sempre que a mesma for emitida, o reforço diferencial que consiste em potencializar alguns comportamentos que atendem a determinados critérios e extinguir outros similares, as aproximações sucessivas pela qual reforça-se comportamentos mais próximos ao comportamento – alvo e a imediaticidade do reforço em relação a resposta, ou seja, o reforço precisa estar presente exatamente no momento em que o comportamento desejado for emitido para obter resultados mais afetivos (MOREIRA & MEDEIROS, 2019).

Tendo em vista os pressupostos acima, caracterizamos como extinção o processo de suspensão do reforço de um comportamento, sendo assim, um comportamento que teve um aumento na sua frequência por conta de ter sido reforçado, após a extinção haverá uma diminuição dessa frequência, levando o comportamento de volta ao seu nível operante (MOREIRA & MEDEIROS, 2019).

               O termo controle de estímulos refere-se à influência que os estímulos antecedentes possuem sobre o comportamento operante, isto é, o efeito que o contexto tem sobre a probabilidade de ocorrência do comportamento. Os estímulos antecedentes são definidos como: Estímulo Discriminativo (SD), são estímulos que indicam que uma determinada resposta possivelmente será reforçada e Estímulo Delta (S∆), que ao contrário do estímulo discriminativo, são correlacionados com o não reforçamento de uma dada resposta, ou seja, indicam a indisponibilidade do reforço. Conseguimos fazer a diferenciação de qual estímulo antecedente está presente no ambiente ao passarmos pelo que chamamos de Treino Discriminativo, que se baseia, em experiências anteriores, na qual, vivenciamos situações onde determinados comportamentos se sucederam de dado reforço, enquanto outros não, assim, alimentando a nossa aprendizagem e auxiliando nessa diferenciação (MOREIRA & MEDEIROS, 2019).

Esquemas de reforçamento são entendidos como respostas que devem obedecer condições para o estímulo reforçador ser liberado. Nesse processo, existem dois tipos de esquemas de reforçamento: contínuo e intermitente. Esquema de reforçamento contínuo (CRF) é quando o seguimento de cada resposta é continuada pela presença de um estímulo reforçador. No esquema de reforçamento intermitente somente algumas respostas são reforçadas, ou seja, nem todas as respostas possuem efeitos reforçadores. Entre os reforçamentos intermitentes, localiza-se o esquema de Razão Fixa (FR), sendo a Razão: referente ao número de vezes que é necessário emitir um comportamento para obter um reforço e Fixa: relacionado a algo que não muda, ou seja, na Razão Fixa (FR) o número de respostas exigido para a apresentação de cada estímulo reforçador é sempre o mesmo (MOREIRA & MEDEIROS, 2019).

  1. OBJETIVO

Procurou-se com esse relatório observar os comportamentos emitidos pelo sujeito em seu nível operante, para posteriormente modelar esses comportamentos a fim de que o sujeito fosse capaz de emitir a ação de pressionar a barra sempre que desejasse alimento, após concluído, levar o comportamento modelado ao processo de extinção, fazendo retornar ao seu nível operante. Em sequência aplicar o treino discriminativo para diferenciação dos estímulos antecedentes (SD e S∆) e, assim, submetê-lo a razão fixa, saindo do reforço contínuo para o reforço intermitente.

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