Relatório De Estágio Especifico I Políticas Públicas
Por: Saulo Henrique • 7/9/2023 • Relatório de pesquisa • 7.654 Palavras (31 Páginas) • 59 Visualizações
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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO
FACULDADE PIO DÉCIMO
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ESPECIFICO I
POLÍTICAS PÚBLICAS - PSICOLOGIA HOSPITALAR
SAULO HENRIQUE DOS SANTOS DANTAS
ARACAJU/SE
DEZEMBRO/2017
SAULO HENRIQUE DOS SANTOS DANTAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ESPECIFICO I
POLÍTICAS PÚBLICAS - PSICOLOGIA HOSPITALAR
Relatório apresentado à Faculdade Pio Décimo como requisito na parte da avaliação da disciplina Estágio Específico Supervisionado em Psicologia I, do 8º Período, sob orientação do Profº José Marcos de Oliveira Cruz.
ARACAJU/SE
DEZEMBRO/2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO 5
2.1 Hospital, sua história e funções 5
2.3 Psicologia no hospital e um pouco de sua história 8
2.4 O SUS e a política de humanização 9
2.5 O acolhimento na sala de espera 11
3 ANÁLISE SITUACIONAL 13
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 15
Reunião de alta com as parturientes 15
Acolhimento de familiares de pessoas internadas na UTI adulto. 15
Musicoterapia no Hospital 17
Roda de conversa com a mães de bebês na UTIN e Ucinco e UTI infantil. 18
Escuta de mulheres no pré e pós operatório 20
Escuta de pacientes internados na UTI adulto 20
5 ANÁLISE CRÍTICA DO ESTÁGIO 22
6 CONCLUSÃO 24
7 REFERÊNCIAS 25
1 INTRODUÇÃO
Em cumprimento da disciplina Estágio Especifico Supervisionado I em Psicologia na área de Políticas Públicas tivemos a oportunidade de vivenciar as atividades de um psicólogo na especialidade psicologia hospitalar. Além disso, contamos com o suporte e embasamento teórico do supervisor acadêmico, o Professor da disciplina, Msc. José Marcos de Oliveira Cruz e com o apoio e orientação do Professor Msc. Evanildo Vasco Viana, como supervisor local no campo de estágio.
O estágio foi desenvolvido no Hospital e Maternidade Santa Isabel na cidade de Aracaju – Sergipe. O comprimento da carga horária de 100 horas no campo de estágio foi obrigatório com o objetivo de aperfeiçoamento e cumprimento ao currículo base da formação. Durante esta etapa do estágio em Políticas Públicas no hospital, atuamos com o objetivo de executar o projeto de intervenção intitulado “Prevenindo a sífilis” que foi planejado com o objetivo de fazer promoção e prevenir a sífilis, uma DST (Doença Sexualmente Transmissível).
Durante o cumprimento das atividades de estágio, trabalhamos também atividades com as mães de crianças internadas nas UTI’s (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, infantil e adulto. Foram realizadas escuta e demos orientações às mulheres internadas nas salas de pré-parto, pós-parto e nas alas de enfermarias cirúrgicas. Participamos também do acolhimento aos familiares e realizamos escuta a pacientes internados na UTI adulto. Entendemos que o estágio proporciona aos estudantes de psicologia uma experiência com a realidade da profissão de psicólogo hospitalar, aplicação das literaturas discutidas durante as supervisões, trocas de informações, assessoramento e noções da prática da humanização no campo das políticas públicas de saúde.
O presente projeto nos colocou diante de situações que observadas no dia-a-dia no Hospital e Maternidade Santa Isabel (HMSI) nos fez pensar na realização do acolhimento nas salas de espera, pois ao visitar os espaços do hospital deparamo-nos com escutas diversas e pessoas expuseram os sentimentos de angústia, sofrimento, estresse e medo. O plano de intervenção foi elaborado para atuação do psicólogo hospitalar na sala de espera nas recepções e nas UTI’s infantil e neonatal do Hospital e Maternidade Santa Isabel, visando à minimização dos sofrimentos nos pacientes que são portadores da sífilis e fazendo a prevenção de outros pacientes para que se possa diminuir o risco de contaminação.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Hospital, sua história e funções
Consultando Gonçalves (1983) e Borba (1985) vemos que ambos nos relatam que hospital vem do latim “hospes” que quer dizer, hóspedes e, contudo deu origem a hospitales que era o lugar onde hospedavam na antiguidade, os viajantes e peregrinos como também os enfermos. Ainda tinha uma especificação quando este era ocupado por pobres, incuráveis e insanos era designado de “hospitium”, ou seja, hospício, hospital de psiquiatria.
Conta os autores que na Grécia, Egito e Índia, os médicos aprendiam a medicina em locais junto aos templos e exerciam a profissão nas casas dos enfermos. Muitos séculos antes da Era Cristã, construções semelhantes a hospitais junto aos templos dedicados a Esculápio (deus da medicina e da cura da mitologia grego-romana). Nesses locais eram colocadas as pessoas enfermas ante a estátua do Deus, para que a ação dos sonhos, associada à de medicamentos empíricos preparados pelos sacerdotes pudessem curar os doentes.
Na Índia Antiga, conta-se do aparecimento de construções do tipo hospitalar junto às estradas por onde passavam os exércitos, nesses locais as tropas descansavam e os doentes eram tratados, surgem também nessa época lugares para descanso e tratamento de civis, principalmente para o isolamento de pessoas com doenças contagiosas, pois permaneciam separadas do restante da sociedade e entregues à própria sorte, os medicamentos eram muitas vezes ineficazes.
Os autores contam também que os hospitais eram considerados depósitos de pessoas doentes destituídas de recursos, sua finalidade era mais social do que terapêutica. Por volta do ano 360 d.C surgiu à figura do hospital e a história do hospital começa a ser contada a partir de Cristo, pois recebendo influência direta da religião cristã, o homem passou a se preocupar com o seu semelhante que até então pairava um espírito egoístico de não socorrer o próximo e afastar-se dos deficientes e enfermos.
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