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Relação Familia E Trabalho

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Por:   •  9/11/2014  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  532 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA 4

2.1.1 MUDANÇA NO MERCADO DE TRABALHO: REFLEXO SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA E EMPREGO.....................................................................................................................................5

2.2.1 MUDANÇAS E PERMANENCIAS NA RELAÇÃO FAMILIA E TRABALHO...................................................................................................................................................6

2.3.1 ARRANJOS FAMILIARES E EMPOBRECIMENTO DAS FAMILIAS ....................................6

2.4.1 A CRISE DO TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO..............................................................................................................,7

2.5.1 NOVAS FORMAS DE TRABALHO E DESIGUALDADE DE GENÊRO..............7

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8

4 REFERENCIAS E BIBLIOGRAFIA.......................................................................9,10

INTRODUÇÃO

Neste artigo sobre as mudanças na relação família-trabalho, são tratadas conjuntamente as influências recíprocas da estruturação das atividades produtivas e da estruturação das famílias. Considerando a articulação entre produção e reprodução através da divisão sexual do trabalho e a mútua influência entre essas duas esferas, este estudo busca conhecer de que maneiras as transformações nas formas de produção e gestão, que afetam as oportunidades diferenciadas de emprego de homens e de mulheres no mercado de trabalho, nos anos 90, manifestam-se na unidade familiar.

Conduto sabe-se que nessa década, houve um enorme avanço de uma crise, de desemprego onde afetou uma boa parte da população, intensificando a miséria e seu principal articulador que as perdas consecutivas de empregos, gerando grandes conflitos sociais para a população.

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RELAÇÃO FAMÍLIA-TRABALHO: REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E DESEMPREGO

Na década de 90, houve mudanças no padrão de incorporação do mercado de trabalho e um aumento expressivo do desemprego, que afetaram os componentes familiares. Identificados por sua posição no interior destas bem como por gênero e idade, essas mudanças expressam-se em alterações nos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho, com especificidades observadas nos diferentes momentos do ciclo de vida da família. Os rearranjos de inserção refletem-se, como se verá, inclusive na modificação do peso da contribuição de cada membro do grupo doméstico na composição da renda familiar.Ainda que este assunto detenha-se mais especificamente sobre as novas tendências encontradas na relação família-trabalho nos anos 90, os resultados e reflexões aqui apresentados incorporam conhecimento acumulado de três estudos de caso para períodos específicos:

- 1981-83,MOMENTO DE CRISE ECONÔMICA DO INÍCIO DOS ANOS 80;

O primeiro período em que se analisou a relação família-trabalho e sua transformação (1981-83) tem como marcas a crise econômica e o momento de acentuação da entrada da mulher no mercado de trabalho, iniciada na metade da década anterior. Foram analisadas a inserção diferenciada dos componentes das famílias no mercado de trabalho e sua mobilização no momento da crise econômica. Procurou-se, através da inserção e da mobilização destes, identificar rearranjos inovadores na relação família-trabalho dominante, indicativos de mudanças na divisão sexual do trabalho na família.

- 1990-94, INTENSIFICAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, SENDO QUE OS DOIS PRIMEIROS ANOS (1990 E 1991) FORAM DE CRISE ECONÔMICA E OS ÚLTIMOS DE INÍCIO DA RECUPERAÇÃO SEM RECUPERAÇÃO DO EMPREGO;

No segundo período, 1990-94, as mudanças na relação família-trabalho foram analisadas sob a reestruturação produtiva.4 Em 1990, intensificou-se o processo de inovações produtivas e organizacionais na Região Metropolitana de São Paulo, pioneira nesse processo no Brasil; em 1994, a reestruturação continuou operando e já se tornavam evidentes seus efeitos na deterioração das relações de trabalho e no desemprego. Esse período estudado é relevante por possibilitar apreender aspectos das estratégias de vinculação das famílias ao mercado de trabalho sob o impacto do início da intensificação da reestruturação produtiva.

- 1997-99 MOMENTO EM QUE, SOB A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA, OCORREU NOVA CRISE ECONÔMICA, RESULTANDO NO RECRUDESCIMENTO DO DESEMPREGO.

A última pesquisa6 trata do mesmo tema, analisando tais processos no período 1997-99, quando recrudesceu o desemprego. A partir de 1998, acrescenta-se ao elevado desemprego a queda da renda dos ocupados e da renda familiar per capita. Se nos anos em que já se faziam sentir de maneira inequívoca os efeitos da reestruturação organizacional e produtiva foram identificados arranjos de inserção no mercado de trabalho, nesta última pesquisa evidenciaram-se mudanças que configuram rearranjos.

Essa nova tendência delineia-se em face da redução dos postos de trabalho, principalmente para ocupações predominantemente masculinas, resultando em crescente desemprego dos até então principais mantenedores das famílias. Observa-se, até o final da década de 90, a continuidade progressiva desse padrão de rearranjos familiares de inserção no mercado de trabalho e de mudanças na relação família-trabalho.

MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO: REFLEXOS SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA E O EMPREGO

As duas últimas décadas têm sido de profundas transformações nas atividades econômicas

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