Resenha - A Formação Do Psicólogo E As áreas Emergentes.
Exames: Resenha - A Formação Do Psicólogo E As áreas Emergentes.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SuelemTavares • 9/6/2014 • 598 Palavras (3 Páginas) • 1.350 Visualizações
Anexo - Resenha
Carvalho, M. T. M., & Sampaio, J. S. (1997). A formação do psicólogo e as áreas emergentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 17(1), 14-19
Os autores Maria Teresa de Melo Carvalho e Jáder dos Reis Sampaio, propõem em seu artigo uma discussão sobre a atuação do psicólogo nas áreas emergentes e um entendimento do que seriam essas áreas.
A lei 4119 de agosto de 1962 dispõe sobre os cursos em psicologia e regulamenta a profissão, porém, o espirito da lei é voltada para a formação generalista. Após vinte e três anos o Conselho Federal de Psicologia elabora um documento para integrar o catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho identificando algumas áreas de atuação que foge da tríade da atuação do profissional, que são: a área clínica, educacional e organizacional. Partindo disso começam a se configurar as “áreas emergentes” no mercado de trabalho.
As áreas emergentes são dependentes em grande parte do trabalho de pioneiros e, de acordo com o crescimento dessa demanda é que surgem as inquietações sobre a formação do profissional que deverá atuar nessa área. E algumas questões são direcionadas a esse assunto,
A qualificação percebida pelo psicólogo nos cursos de graduação realmente lhe confere uma base sólida para o exercício de qualquer uma destas áreas? Uma vez graduado o recém-psicólogo pode aceitar o encargo de psicólogo do esporte, por exemplo, em um grande (ou pequeno, que seja) time de futebol? Ele dispõe de um rol de conhecimentos e técnicas que lhe permite realizar minimamente seu encargo, enquanto procura por cursos de pós-graduação que lhe possibilitem uma especialização? As interrogações multiplicam-se e detêm-se, em geral, nos currículos. De que forma esta área emergente relaciona-se com as demais disciplinas ? Cabe propor uma mudança curricular de forma a incluir novas disciplinas? Ou seria esta nova área deixada a cargo de cursos de especialização? Como contemplar tal área nos estágios?(Carvalho, M. T. M., & Sampaio, J. S. 1997)
O artigo em si não quer dar respostas e essas questões pertinentes, porém, fazem pontuações para alcançar o objetivo de suscitar reflexões.
Em uma pesquisa realizada pelo CFP entre 1986 e 87, foi feita uma analise e a partir disso foi constatado que o grau de insatisfação é de 50% em relação a formação profissional. Pois os cursos de Psicologia, embora não sendo voltados para a formação específica, configuram-se nas principais atuações: clinica, trabalho, escolar e social. As áreas emergentes, não são mencionadas, logo, são incluídas na categoria "outros" no documento do CFP.
A proposta de Bastos & Gomide, apoiados em Weber (1985): é permitir que o aluno participe do processo de construção do conhecimento em realização, no departamento em que está inserido.
Um outro trabalho realizado com alguns alunos de uma determinada instituição, argumenta que, "através de uma boa formação de pesquisa, podemos formar um profissional que vai atuar em qualquer área, com uma atitude de pesquisador" (Carvalho, 1989:21)
Como foi dito as áreas emergentes depende do trabalho de pioneiros, os cursos de curta duração tem se multiplicado bastante e, são iniciativas de grupos de
...